Amor e Ódio
eu sou anjo ou demonio?
nunca vi tanto amor e tanto odio em uma so pessoa......
quando sera q deus vai acabar com isso?
"Sou como uma eclipse, entre o tridente e a cruz, as vezes nas trevas outras vezes na luz"
A gente dá o que tem pra dar. Quem tem ódio distribui ódio, quem tem amor realiza o milagre da multiplicação.
Sou doce. Sou azeda. Sou fria. Sou calorosa. Sou amor e também ódio. Sou um tempo ensolarado com previsão de chuva no fim da tarde. Previsão apenas, não se pode ter certeza absoluta em nada sobre mim. Sou incostante, volúvel, impaciente, temperamental e rígida. Mas também sou calma, sossegada, paciente, com bom humor e flexibilidade. Sorrio hoje e choro amanhã. Mudo com o passar do tempo, de pessoas, e de momentos. Mudo com a dor e também com a alegria. Sou uma nova pessoa a cada dia. Me transformo a cada final. É como se existissem vários personagens dentro de mim, só esperando a hora certa para entrar em cena
Coração Literário.
Jovial e insano, sagrado, mas profano, amor ou ódio, poetar as coisas bonitas, como fazer chorar em momentos inesperados surpresas que são certas e certezas inesperadamente absurdas, assim bate um coração literário e a cada curva do destino a mudança se torna indispensável, como as manhãs e o sol que brilha imponente.
Não tem como temer o amanhecer ou chorar sem saber por que, viver uma ilusão fantasista criada por alguém com tanta verdade que até parece à vida de outrem, a ilusão de sentir o verbo e tecer cada página torna-se um bem tão precioso quanto viajar sem motivo ou voar sem ter asas, num vôo magistral e mágico como flutuar no vazio ou tocar o imenso céu anil.
Tal arte de compor está no sangue e viaja pelo intelecto chegando até o coração que responde como uma ferramenta de sensações sem precedentes, levando emoção ao carente e fazendo-se amar o indiferente.
Sentir o amor na pele, viver ele e o ver florescer, ouvir a voz de uma dama ao menos por ilusão, sentir o suave bater do seu coração, as histórias acontecem assim, com começos meios e afins, uma viagem sem volta e muitas com retorno gratificante, como vencer um gigante ou sentir no emocional aquele mundo tão interessante, ter duas vidas e vivê-las com tanta intensidade, obter a chance de errar duas vezes, mas poder amar mais de uma vez.
Tomar uma vida para si, viver ela e odiar os covardes vilões, ouvir o grunhir dos canhões ou lutar contra imensos dragões, enganar, mentir e ainda sair são ou tornar-se vilão, sofrer, sorrir, chorar, sentir e amar, desejar tudo e nunca ter nada, vagar sozinho por toda a madrugada e não ver o sol nascer, sentir o amanhecer tão belo e as flores de setembro com perfume de primavera, lançar-se ao infinito e voltar a ser o que já era.
Assim vive um coração literário, ele busca, procura e anseia, sente medo, ama e odeia, mas também compartilha com seu mundo as coisas alheias, faz da amargura a ternura e da despedida o retorno e na presença faz saudade, no amor a castidade, sente aperto no coração, mas almeja um simples aperto de mão, a felicidade e o amor pela liberdade, como um pássaro escapando do alçapão.
Ah! Essa prosa poética sai do coração, conforta quem escreve sabendo que não devaneia só, pois não existe tal solidão que tenha participação ao menos do solitário que ao voltar uma página confortou-se em não entender tal raciocínio, infelizmente, a maioria assaz atrás do pão e outras diversões, menosprezam tais escritas, verdadeiros cultivos nos íntimos jardins, manifestações da alma.
O que será q é o contrário do amor? Pra muitos é o ódio. Não, muito óbvio. Cheguei a conclusão que o contrário do amor é o estado permanente de perplexidade, perplexidade ferida que te prende numa armadilha de onde tu só vai conseguir escapar com a ajuda de quem te abandonou.
Não compreendíamos que o amor e o ódio eram manifestações diferentes do mesmo sentimento animal. Seria horrível compreender a situação em que nos encontrávamos, mas, nem sequer a víamos.
Eu confesso. Eu já senti ódio de você...Mas hoje, meu amor matou esse ódio por ser tão grande e ter somente espaço para ele em meu coração.
Dizem que o amor acaba. Eu acredito que ele se transforma. Ás vezes em ódio, outras vezes em amizade,ás vezes o amor só se apaga e se transforma em lembranças, lembranças boas ou ruins de uma história que deu certo, de um tempo que chegou ao fim, mas que foi bom, em quanto durou...
Fui morte e vida, ódio e amor, alegria e tristeza, sorriso e choro. Tudo ao mesmo tempo. Estou sobrecarregada de tudo.
Limbo, o lugar que não é nada e tudo ao mesmo, o local entre a vida e a morte, o amor e o ódio. Limbo o pior lugar de se estar, o tudo e o nada.