Amor e Ódio

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Tudo é amor.
Até o ódio, o qual julgas ser a antítese do amor, nada mais é senão o próprio amor que adoeceu gravemente.

André Luiz

Nota: Trecho do texto "Tudo é amor".

Jamais, em todo o mundo, o ódio acabou com o ódio; o que acaba com o ódio é o amor.

Buda
Dhammapada, verso 5.

Só se pode viver perto de outro, e conhecer outra pessoa, sem perigo de ódio, se a gente tem amor. Qualquer amor já é um pouquinho de saúde, um descanso na loucura.

Guimarães Rosa
Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.

O ódio não é senão o próprio amor que adoeceu gravemente.

André Luiz

Nota: Trecho do texto "Tudo é amor".

A diferença do amor e do ódio, é que pelo ódio a gente mata, e pelo amor a gente morre.

Para ódio e amor que dói, amanhã não é consolo.

Não se combate ódio com ódio, mas sim com amor.

As nuvens vagueiam no espaço sem lar nem raiz. O ódio não é o real, é a ausência do amor...

A cortesia é irmã da caridade, que apaga o ódio e fomenta o amor.

Se um único homem atingir a plenitude do amor, neutralizará o ódio de milhões.

Escolho o amor...

Nenhum fato justifica o ódio; não há injustiça que justifique amargura. Escolho o amor. Hoje amarei a Deus e o que Ele ama.

Escolho a alegria...

Convidarei o meu Deus para que seja o Deus da circunstancia. Recusarei a tentação de ser cínico... a ferramenta do pensador preguiçoso. Recusar-me-ei a ver as pessoas como nada menos que seres humanos, criados por Deus. Recusar-me-ei a ver qualquer problema como nada menos que uma oportunidade de ver Deus.

Escolho a paz...

Viverei o perdão. Perdoarei para que possa viver.

Escolho a paciência... Negligenciarei as inconveniências do mundo. Ao invés de amaldiçoar aquela que tenta tomar o meu lugar, convidá-lo-ei a fazer isto. Não reclamarei a longa espera, mas agradecerei a Deus pelo momento de oração. Ao invés de cerrar meus punhos face a novas designações, enfrentá-las-ei com alegria e coragem.

Escolho a generosidade...

Serei generoso para com os pobres, por estarem solitários. Generoso para com os ricos, por estarem temerosos. E generoso para com o mau, pois é assim que Deus tem tratado a mim.

Escolho a virtude...

Prefiro ficar sem um tostão a ganhar algum desonestamente. Serei negligenciado para não ser jactante. Confessarei antes que seja acusado. Prefiro a virtude.

Escolho a fidelidade...

Hoje cumprirei minhas promessas. Meus devedores não lastimarão sua confiança. Meus associados não questionarão minha palavra. Minha esposa não questionará meu amor. E meus filhos nunca temerão que seu pai possa não retornar ao lar.

Escolho a mansidão...

Nada pode ser vencido à força. Escolho a mansidão. Se levantar a minha voz, que ela possa ser apenas em louvor. Caso cerre meus punhos, que seja em oração. Caso dê uma ordem, que seja apenas para mim mesmo.

Escolho o autocontrole...

Sou um ser espiritual. Após a morte desde corpo, meu espírito subirá. Recuso-me a permitir que a podridão domine o que é eterno. Escolho o autocontrole. Ficarei embriagado apenas pela alegria. Comovido apenas pela minha fé. Serei influenciado apenas por Deus. Serei ensinado apenas por Cristo. Escolho o autocontrole.

Amor, alegria, paz, paciência, generosidade, virtude, fidelidade, mansidão, autocontrole. A estes submeto meu dia. Caso seja bem-sucedido, louvarei a Deus. Se falhar, buscarei sua graça. E então, ao anoitecer, colocarei minhas cabeça sobre o travesseiro e descansarei.

Eu mudo constantemente, sou alegre e triste, grossa e simpática, amor e ódio, sorriso e lágrimas. Toda dia eu acordo e não sou mais a mesma de ontem. Então é impossível me descrever, dizer o que sou, o que eu gosto ou não gosto. Posso querer muito algo por um tempo, e depois ser indiferente a isso. Me canso de coisas, de pessoas, de sentimentos e de lugares. Tudo é incerto e mutável demais dentro de mim.

Eu, ao menos, não homenageio os autores que não me interessam. O contrário do amor não é o ódio, e sim a indiferença. Quem "odeia" está mais envolvido do que supõe...

Martha Medeiros
Crônica "Esculachos", 2010.

Nota: Trecho da crônica "Esculachos" publicada no Blog de Martha Medeiros no Donna, a 23 de abril de 2010.

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Amor não mata. Não destrói, não é assim. Aquilo era outra coisa, aquilo era ódio.

Não era ódio. Era amor. Alguns sintomas são os mesmos.

A grande arte exige amor e ódio.

Não alimentem o ódio, tem muita gente por aí com fome de amor.

Não há no céu fúria comparável ao amor transformado em ódio, nem há no inferno ferocidade como a de uma mulher desprezada.

Quando o outro pelas mais diversas razões esperar pelo seu ódio, surpreenda-o com seu amor.

O amor de um único ser,neutraliza o ódio de milhões de seres.