Amor e Ódio
Tratando-se do sentimento humano, odiar é sempre mais fácil do que amar, para odiar basta uma primeira impressão, o amor é fundamentado em vivência.
Não há erro em amar.
Ainda que seja o ser menos nobre, digno, honrado, propício e relevante da Terra.
Não, não há erro em amar sem ser amado, sem a devida reciprocidade.
Também não é errado amar quem te objetifica, humilha, zomba, fere e quase te mata.
De modo algum, é errado amar quem te odeia.
Errado, sempre, é não amar.
O quanto você consegue conviver com as coisas que você odeia na pessoa que você ama, é o tanto de amor que você sente por ela.
..."sempre usei em minha vida a lei da semeadura, pensava comigo o que eu plantar eu vou colher, mantive em meu coração em plantar o amor mesmo recebendo em troca o ódio de muitos, sabia que aquela não era a minha colheita eram eles que estavam plantando errado. Tinha plena convicção que a hora de eu colher o que plantei chegaria".
Eu perdi-me amar quando ultrapassei a fase de entender que amar é amar, portanto. Mas amar não é desejar, apegar e muito menos odiar. Contudo não pode haver amor se não houver desejo, apego ou ódio. Agora, amor a quê? Apego a quê? Amamos o que temos de amar? Depende do que desejamos ou do que odiamos. O amor e o apego aproximam-se sempre, e normalmente cruzam-se mas jamais os deveremos deixar cruzar-se e para isso usemos o ódio e o desejo. Porque o desejo não está enquanto o ódio sim, ao mesmo tempo o amor e o apego competem para sempre entre si. Se cairmos no amor o apego afasta-se porque amar é ser livre e viver com felicidade, mas apego é ser prisioneiro e viver com uma falsa felicidade disfarçada que funciona como máscara ao sofrimento. Ou seja, é quando nos perdemos por acharmos que amamos quando nos apegamos, simplesmente. Só desejamos o que não temos e é aí que entra o desejo para evitar o apego, enquanto que o ódio jamais permitirá o apego. Devemos compreender estas palavras. Hoje encontro-me e jamais me perderei porque amo, desejo e odeio. Apego-me também... Apego-me ao ódio e ao desejo para que jamais me permitam apegar-me ao amor. O humano deve, fundamentalmente, funcionar com estas 4 funções.
Me estrangule e me parta !!!
Ah... o olor imaginário de teus cabelos!
loiros como ti mesma , está a me afagar em um veemente debelo
como outrora , em que muitos homens se escondiam por tua carícia .
Ignorantes vermes de teu sorriso e mal interpretes de tua malícia.
Más, do imaginário , só pude no máximo ser abstrato ,
jamais viria tuas amostragens orais de tua voz , quão brandura!!
sequestrando meus alentos da abrasada e atroz chibata do mal trato
retorcendo tudo em urros.Ah feridas sem cura!!
Quero mais que tudo ,a foz de nossas bocas
em um choque sensitivo e revoltado das fatídicas línguas
resvaladias e de peculiar sabor dado ao tempero de minhas mínguas,
ascendendo minha vital inspiração e poesias de tuas curvas mais rotas
Gabriel Silva Corrêa Lima
Não culpe, tampouco castigue o teu coração, ele é um mero servo daquilo que a sua mente transmite. Doutrine-a, eleve seus pensamentos para as coisas boas e positivas. Assim como o amor, o ódio precisa ser alimentado para tornar-se consumidor do nosso espírito. Todo e qualquer sentimento habita em nossa mente, nossos atos são resultados do que pensamos, mas nem tudo o que pensamos são transmitidos verdadeiramente através das nossas ações. Nossa mente é particular, é aonde habita o nosso espírito, tudo que vemos, sentimos e desejamos é fruto do que pensamos. Um corpo doente pode ter uma mente sadia, mas uma mente adoecida resulta em um corpo vegetativo e sem vida. Que nós possamos aproveitar e aprender melhor com esta vida, que saibamos usar o poder de nossas mentes para um bem maior e que de todo alimento que nosso espírito consumir, a essência maior seja o Amor.
Se você ama, deixe ir.
Se você odeia, também deixe ir.
Apenas deixe.
As pessoas são mesmo estúpidas.
Hoje eu precisei de vc, não de seus caprichos, não de seus agrados... Precisei de você...
Precisei do seu colo, do seu conselho, da sua compreensão... Precisei de você!! Só de você...
E você, logo hoje, pensou primeiro em você!
Você, você, você...
"Não queria ser vilão mas o mundo me ensinou
Não queria que o sentimento que em mim predomina
Fosse o contrário do amor"
Guerra
Quem é você, quem?
Quem lhe deu o meu endereço para me escrever?
Quem é você, quem?
Como sabe da minha vida?
Quem foi que lhe contou?
Quem é você, não lhe conheço
Nem sei porque do desfecho
Como escrita da VERDADE.
Que verdade?
Como entrei em sua vida
Se dela nunca fiz parte.
Não necessito que faça a minha defesa
Não sabe quem sou...
O que sabe de mim vem do protagonista das mazelas
Que lhe transformou em coadjuvante do chacal.
Quem é você, quem?
Quem lhe disse que eu queria saber da sua vida?
Ah! Já estou tendo premonição.
Você achou que iria se dar bem
Acreditou num Zé ninguém.
Mas, todo Zé tem uma história
Que é dessa série temporal que se tira
Decisões de vida.
Você abdicou da informação.
Nas informações assimétricas
Perde-se sempre a negociação.
E eu aqui com todas elas
Nem sequer se deu por elas
Perdendo o controle da situação.
Ah! Meu bem...
Você não sabia, que todo Zé insatisfeito
Com o coração desfeito
Tem como único desejo
Arrebentar o coração de qualquer peito...
Deveria ter falado com o outro lado
Para conhecer qual a razão.
Quem é você? Não lhe conheço
Mas, mesmo assim, vou desfazer o desfecho.
Meu bem...
Zé e eu estamos numa infindável guerra fria.
Zé depauperado começou a sua estratégia
E tudo que entra no contexto dessa guerra
É o arsenal bélico para matar o sofrimento do coração.
É vingança destemida
Para atingir o inimigo que não está a ver.
Meu bem, quem é você?
Nem o Zé sabe ao certo,
E você entrou num enredo que não conhecia,
E não é pela ignorância que a Lei isenta.
Quem é você, quem?
Zé e eu sabemos quem somos
No amor e no ódio viajamos
Estudamos as melhores estratégias
Pisoteamos qualquer jardim
Não importa quem é o dono.
E todos caem na mesma cilada
Com o Zé me protestando.
Quem é você?
Apenas uma peça do jogo
Que o Zé utilizou
Para tentar ganhar uma batalha
E o Zé se afundou.
No momento demos uma trégua
Mas é guerra infinda,
Usamos armamentos pesados
Saiam da frente civis e inocentes
Que a batalha continua.
Cultuamos a moral, costumes
Crenças e valores diferenciados
Que jamais serão análogos.
Quem é você, quem?
Quem se alistou para ir à guerra
Sem antes saber os objetivos
A que iria conjuminar.
Quem é você?
Apenas um soldado fraco
Aliado ao Zé que o colocou na frente de batalha
Não suportou
E desertou, passando para o outro lado.
Meu bem...
Na guerra somos dissimulados
Não gostamos de quem deserta
Só tiramos informações do adversário.
Suma, eliminamos sempre um péssimo soldado.
"Te amar foi de longe a melhor experiência que tive, te amar. Risos, me senti como uma daquelas mulheres, que engravidam devido há um estrupo e sentem ódio da criança, por lembra-lá o tempo inteiro do sofrimento que passou. Queria que você tivesse sido pra mim só mais uma noite de drogas, aquela ressaca do dia seguinte que depois de alguns comprimidos e uns litros de água. Parecia mais uma íngua em meio a minha garganta, mas no final, tarde demais percebi que você era um câncer. Foi dor que senti, foi dor que você me fez sentir. Me sentia drogado, te queria por perto o tempo. Me ludibriou, enquanto tudo o que eu procurava era algo sincero. Me esvaziou de dentro de mim, me tirou de mim mesmo, logo em seguida, me cuspiu... me cuspiu de fora de você, logo eu que sempre quis estar dentro, viver você."