Amor e Ódio
“Cômico, anos atrás, ela me indagou.
- Por que, ultimamente, tens sido um todo de ódio e rancor?
Respondi-a aos risos, com um certo torpor.
- Ora, como não odiar o mundo, quando cada batida de meu coração, lhe presta uma serenata de amor?
- Como posso amar o mundo, quando quem fiz de meu mundo, me negou amor?
- Não sou capaz de amar a todos, não sou Cristo, nosso Senhor.
Naquele momento, ela corou.
Vi em sua face, aquele belo e inconfundível rubor.
O que me assola, minha amiga, é que ela sabe que o mundo é só terror.
Ela parece ter medo da felicidade, tenta a todo custo, apagar a chama da minha paixão, tem menos medo da infelicidade, que do meu amor.
Recordo-me, minha amiga, que naquele dia, ela chorou.
De súbito, me abraçou.
Embalou-se em meus braços, nossos olhos digladiaram-se, o corpo dela tremia, até mesmo o Vesúvio, invejaria o nosso calor.
Ela fitou-me os lábios, mas não me beijou.
Foi-se embora, sumiu por dias, não me ligou.
Hoje ela retornou.
Cômico, minha amiga, novamente ela me indagou.
- Naquela noite eu fui feliz, não sei o que me aconteceu, o que foi aquele fervor?
Respondi-a aos risos, com um certo torpor.
- Naquela noite fora amada, aquilo foi amor…” - EDSON, Wikney – Cartas à Minha Amiga
O frio não existe... Nada mais é do que a ausência do calor.
O mesmo posso afirmar que o ódio não existe, nada mais é do que a ausência do amor de Deus nos corações dos homens.
A destilação do ódio não pode ter força probante e suficiente para a propagação de bem-estar social, e por isso, é incapaz de vencer a indústria do amor.
As agressões, os vilipêndios, o fuzil que destrói as reputações, a indústria do ódio e da mentira, tudo isso não tem o poder de destruir as relações sociais quando o amor é a mola mestra da humanidade.
O fogo pulsa em mim.
Ora me consome em paixão incendiária,
Ora me suja de cinzas de ódio carbonizado.
Em ambos os casos, minha alma vive em combustão.
Com amor & IRA
Onde estão os cristãos que sentem paixão pela pureza, ódio pelo pecado, prazer na meditação, empenho na mortificação do pecado, temor de Deus e amor pela piedade?
Como posso eu ter calma?
Sendo que o coração que jurou-me ódio, sei que me ama.
A mesma boca que deveria despir só o corpo também despe a alma.
É amor de peito o que deveria ter sido só amor de cama.
Na madrugada não sou eu, é só o lençol, que por ti clama.
Do que me adianta?
Um amor racional e uma paixão insana?
Perdoe-a, pai, pois ela não sabe o que sente, não sabe a quem ama.
Ela sabe que, a cada toque, meu nome ela chama.
As labaredas, o ardor dessa paixão, o meu ser inflama.
Amá-la transformou-se em blasfêmia.
Nessa cacimba de amarguras, morro e vivo um dilema.
E vivendo tudo isso, como posso eu ter calma?
O ÓDIO É ANTROPOFÁGICO
Entre o odiar alguém e a distância, escolha afastar-se, visto que o ódio insaciável costumaalimentar-se de si mesmo.
Sejamos luz na escuridão tenebrosa criada pelo crepúsculo recém chegado. Sejamos a cura para o ódio de quem por falta de carinho nunca soube a sensação de um dia ser amado, pelo simples fato de entender que a cruz em meio ao seu precipício tinha sinônimo apenas de fardo.
O ódio, a raiva e o rancor
Infelizmente
São abundantes
Estão na periferia
Atitudes sem consciência...
Mas quem transborda mesmo
E rega toda a periferia...
É o amor...
Bom de mais!...
Não são todas as sementes
Que brotam
Mas continuemos a regar
Esse jardim
Para que flores possam crescer
E com seus perfumes
Fazer outros se despertaram
Para juntos conosco
Inundar a periferia de beleza
E gratidão
Vamos juntos
Compartilhando essa luz
Essa amor!...
Felicidades
Uma noite abençoada
Paz no coração
Vivemos num país destruído pela maldade e pelo ódio; a restauração deve vir de um centro inteligente, onde a razão e o amor hão de prosperar com abundância e razoabilidade.
Troque seu ódio pela indiferença...
O ódio te mata, a indiferença qdo
o outro sentir é uma facada... #SejaFeliz
Cultivar o ódio em quem já possui a sua semente é imensamente mais fácil e lucrativo do que plantar o amor...
Não chamo de parente aquele que, no coração envenenado pelo ódio, volta-se contra minha mãe, um ser tão doce e genuíno. Pois quem trama contra a bondade não pertence à família, mas ao círculo dos insensatos
Existe tanto ódio para aqueles que amamos?
Diga-me, nós dois importamos, não é?
Aquelas reações aparentemente malucas das pessoas que sempre te incomodavam. Nunca foram ódio, pois, só existe o amor, a emanação da luz. Aquelas pessoas estavam apenas expressando a carência de amor. Por isso, dizemos que alguns amam (brilham amor) e outros clamam (sentem falta).
O diário não está repleto nem de ódio ou de amores. O que a vida parece adiar são os temores da morte, um termo que ainda gera tremor.