Amor e Ódio
Alguns dizem deter o amor
já outros discursam ódio
A febre do ouro é a mesma
A ânsia loca pelo pódio
Terra de Santa Cruz, a Arca de Tomé, Navio sem Leme
Onde até a Glória atribuída a Deus virou meme.
Eu sou o amor e também sou o ódio
Eu sou a concentração de alguém e a desconcentração , meus pensamentos impulsivos aparecem como um turbilhão, eu sou a culpada eu sou a anciedade mas também a que acalma.
Sim , sou culpada ! Sim , estou cansada , sim sumir seria o melhor pra mim, eu tenho a culpa eu sou a condenada , Deus sabe dos meus pensamentos , mas o ser humano não
Me condenam como se eu fosse o próprio diabo , e os erros deles são os mais "apropriado " .
Acordem !!! Não precisa ódio, íra, raiva, mas acordem desabrochando pela Luz da sabedoria , o amor incondicional , a verdade , o equilíbrio e a coragem de ser quem você é verdadeiramente , de se posicionar sem violência mas com dignidade, respeito e firmeza . A coragem não é para agredir mas para amar e agir sem medo . Estamos em um mundo onde somos submissos (escravos) e não pessoas absolutamente dedicadas à sua própria Liberdade. Não devemos baixar a cabeça.
As pessoas que estão no poder, seja lá em qual área, todas elas querem uma coisa: precisam de você e nem pense em erguer a cabeça e colocar a sua posição .Não resista! e aí de você afirmar algo que a contrarie que fuja do seu interesse. Parece um erro lutarmos pelo nosso SER, pela nossa individualidade. Você deve viver como um prisioneiro dominado, sendo puxado e empurrado para um lado e para o outro. Um fantoche da sociedade!
Não deixe que a ignorância e o ódio deste mundo corrompam o amor genuíno que temos ou podemos adquirir.
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Aberto 24 Horas - O "Ódio" do amor
A cada encontro te conheço menos.
Mudamos? Ou fui eu que parei no tempo?
Colocarei tudo de mim nesta última peça de teatro que combinamos performar.
Combinamos ou já estou sozinho no palco?
Nunca imaginei ter de fingir um riso, pensar no que iria dizer.
Papel ingrato este de viver um luto em vida.
Prematura nostalgia por estar fora dos ciclos da vida.
Estamos a uma palavra de ruir, como pode?
São os mesmos olhos, mas as pernas tremulam ansiosas por partir.
Logo seremos perfeitos estranhos, conhecidos de um passado onírico, que já desconfio ter existido.
Se você também sente isso, deixe-me saber.
Quem sabe este medo da solidão eminente seja a fagulha da fênix que a todo momento fantasio existir.
"Supere"
Li isso num livro de autoajuda, fácil não?
Vivo num mundo de super humanos, meu poder é ser o mais venerável deles.
Fechado 24 Horas - O Amor do "Ódio"
Na sua ausência te conheço mais.
Somos os mesmos? Ou fui eu que avancei no tempo?
Removerei tudo do nada nesta última decomposição que não combinamos desmanchar.
Não combinamos? Ou já estou cercado pelas multidões?
Sempre pensei em ter que fingir um choro.
Em não pensar no que iria dizer.
Papel ingrato este de viver em luto estando morto.
Burra é a nostalgia por se fazer presente nos ciclos da morte.
Todavia, opressores como nós estamos a uma palavra para se unir.
Não pode?
São os mesmos ouvidos, mas o nada, nada sente.
Antes seríamos estranhos inimigos.
Desconhecidos em um futuro concreto que não acredito existir.
Se você também não sente isso, não me deixe saber.
Quem sabe esta esperança da eminente multidão faça a brisa ascender sua tímida chama que acredito existir.
Do útero nascem as Fênix!
"Vença"
Não ouvi isso lendo uma composição, é fácil?
Morro num mundo de vilões humanos, minha fraqueza é ser o mais lastimável deles.
"Entre a força e a razão, entre o rancor e o perdão, entre o ódio e o amor, procure cultivar no solo da sua existência as sementes que farão brotar a paz em seu coração e das pessoas ao seu redor, lembre-se que no curso da história palavras já convenceram muitos, porém sempre foram os bons exemplos que arrastaram as multidões."
"Se ódio 'e o que sente agora, então ore para que venha o amor.
O tempo... ah!. O tempo sempre e' o melhor professor."
Como pode?
Como pode a coisas se transformarem tão rapidamente.
Como pode o amor virar ódio.
A água virar vinho.
Como pode o que era belo virar tão frágil.
Como pode grandes paixões caírem no esquecimento.
Como pode esquecer se facilmente das coisas, de alguém que partiu.
Como pode o que era raro ficar comum.
Como pode?
Como pode um sorriso se transformar em lágrimas.
Como pode viver uma vida e em um outro instante nem olhar para trás?
Como pode não querer esperar aqueles que ficaram.
Como pode?
Como pode o dia virar noite e noite virar dia.
Como pode o alvorecer se tornar tão belo.
Somos o fruto de nossas próprias escolhas.
De nossas razões furadas e mal curadas.
De certeza não tão certezas, de vazios obscuros.
De máscaras, fantasias e fantoches,
Como pode?
Quando o amor deixou de ser antônimo de ódio? Para meu companheiro de quarto foram nove invernos e já era sinônimo o nosso caso.