Amor e Memória
Ama-se por memória.
Nota: Trecho de "Poema de canção sobre a esperança"
Com o tempo, a vida deixa
memórias acesas, de corações desesperados,
Que pedem pra pertencer novamente a alguém.
A dúvida sufoca, esmaga nosso coração,
nos faz sofrer ao saber que somos esquecidos tão fácil,
Que o que antes era amor, hoje é um simples "boa noite".
Leio na minha memória uma história triste, que sopra em meus ouvidos como se fosse na realidade, um vento frio e dolorido que no barulho de seu soprar, quebra minha alma como uma vidraça sem sentido
Talvez seja melhor guardar na memória o nosso breve momento de paixão. Talvez seja necessário simplesmente sair dessa situação o mais rápido possível. Talvez eu deva simplesmente aceitar que estamos a procura de experiências diferentes e seguir em frente, sem mágoas e sem questionamentos, portando, somente, a gratidão por esse renascimento que você me proporcionou. Tenho usado o "talvez" como um eufemismo, pois sei que o advérbio adequado seria "certamente", mas acontece que este segundo é indigesto, é cruel e real. Enfim, é um compilado de coisas que me assombram: o "certamente" é sobre como eu tentei fingir que tudo estava sob controle, é sobre as inúmeras vezes que eu tentei acreditar que não me apaixonaria, é sobre o fato de você ser diferente das demais. Ele é, portanto, a confirmação de tudo o que eu sempre neguei, acontece, porém que este momento fantasioso possui um caráter dicotômico: apesar de ser fruto da minha imaginação contrariando toda a sinceridade que você sempre teve comigo, ele é, paradoxalmente, positivo pois foi através dele em concomitância com a sua presença em minha vida que eu renasci. Quero, portanto, lhe agradecer por tal feito, quero lhe agradecer por lembrar-me, involuntariamente, que não tem como manter tudo sob controle, que não dá para prever o que vai acontecer e que, simplesmente há pessoas com as quais eu não conseguirei manter algo casual; despretensioso. Eu sei que essas conclusões podem parecer simples, mas acontece que eu precisei acreditar no contrário para viver bem às vezes dá certo em outras não,
São tantas noites mal dormidas.
Tantas memórias repetidas.
Tantos sonhos incontroláveis.
O peito parece se rasgar…
O coração chega a parar…
E ai você percebe que não adianta mais digladiar, restando apenas fechar os olhos e acostumar.
E mesmo assim nem um dia se passará sem que eu sinta falta do seu sorriso!
Pensa em mim viu!
Não me esqueça!
Me leve onde vá!
Me carregue na memoria assim como no seu coração.
Que as lembranças quentes de nossa privacidade acendam sua pele.
Que sinta calafrios e arrepios enquanto se acolhe nas sensações que são só nossas.
Quero dividir contigo o mundo em um toque,
a eternidade em um abraço.
O amor verdadeiro em um beijo.
Tem fotografias que não foram publicadas porque as câmeras não conseguiram captar. Foram registradas no coração, na memória e arrancam um riso largo. Elas serão flores da nossa velhice.
Nos olhos de libra
Multidão modorrenta no solitário silenciar.
Era perder-se na busca por se encontrar.
Partida temida da chegada à se anunciar.
Ela era o ferir da espada...
E ainda assim o remediar.
Era o bem e o mal em pé de guerra
Terno entrelaçar.
A descoberta astuta do sutil reencontrar.
O choro contido
Preso ao gargalhar.
A imperfeição em ousadia
Buscando se aprimorar.
Era o sombrio escurecer do mais doce iluminar.
Cruza de anjos e demônios
Ela era refugiar.
Em meio aos olhos
Ambiguidade
Ela fez-se inferno
Na tentativa de me salvar.
aquele boa noite que nunca mais será o mesmo , por conta de erros que cometemos no passado mais que nunca vai se apagar da memoria ...
lembranças vivas
Estas são lembranças de memorias vivas;
Que em um pedaço de papel por mim vão sendo escritas,
Lembranças dos melhores dias, de outrora,
Para se recordar e logo serem esquecidas ou jogadas foras...
Esquecidas, assim como os meus pensamentos de agora;
Que sem eu permitir estão em ti todas as horas,
Quase sem querer ou querendo, me levam novamente a solidão,
Deixando-me a beira de um precipício, pra cair falta só um empurrão...
Perdido no vazio destes pensamentos lá esta eu;
Divagando em meio as saudades e as lágrimas, ego triste! Este é meu...
Quanto tempo se passou? Quanto tempo para perceber?
Que sem ti a vida é sem graça, coração se embriaga de saudades de você...
Não vivo reclamando, o que mais da vida eu posso querer?
Deu-me a saudade, o papel e a escrita para versos de amor eu escrever...
Estas lembranças estão em mim neste momento, mas, parece que vivo em outro plano,
Rimando eu vou, fecho os olhos e é como se vivesse contigo, mas, sou apenas um estranho...
No labirinto das lembranças você ainda vive, hora aqui, hora ali;
Queria perder-te de vista e que as lembranças tuas saíssem de mim...
Perco-me nas lembranças e vou vivendo com a saudade, percebo que eu nem sei quem sou,
Também não sei para onde vou, dizem que sou um anjo e as vezes que eu sou amor...
Se eu fosse um anjo pediria a Deus para deixar-me ser o teu;
Para todos os dias olhar dentro dos teus olhos e nunca lhe dizer adeus,
Mas, se eu fosse amor... Gostaria de estar afagando o teu coração,
Estou apenas escrevendo versos de saudades e amor por ti, versos em forma de canção...
Por: Igor Barros
As vezes minha memória falha e tem coisa que não consigo saber, maldita ela que esqueceu de te esquecer, malditas são as noites que sonho com você.
Maldito meu coração que só com sua lembrança não consegue se conter, o amor é um sentimento que não se arranca do coração, o amor é um vicio sublime.
É tudo sem sentido, e de nada vale fugir, me odeio porque não consigo te esquecer, o pior é que adoro lembrar de você, e quanto mas o tempo passa menos consigo te esquecer.
Gratidão é a memória do coração,
é o sentimento mais nobre, mais humano,
sem gratidão o mundo seria um local mais pobre, degradado e insano.
PASSADO PRESENTE
Agora as minhas horas evocam o silêncio
De amar tanto nas memórias do passado
Erva de coentros, semente de mostarda
A minha alma guarda as lágrimas que secaram
Nas varas da canela ou no cravo da índia
O meu coração, já não está ou sente-se magoado
No sabor entre o alho, gengibre ou malagueta
São agora apenas lembranças levadas pela água
Que corre nas margens das raízes dos choupos
Folhas velhas da vida amareladas pela chuva
Soltas pelo vento, da erva-doce e da canela
São folhas de louro à deriva, no bacalhau no forno
Levadas ao sabor da ventania. arrastadas na noz mostarda
Esquecidas, lembradas no paladar do tempo
Manjericão num navio naufragado, talvez já sem glória
Raminho de alecrim para alegrar os nossos momentos
Como gosto do queijo de cabra, é forte como os teus braços
Evoco o silêncio de amar-te tanto nas memórias do presente.
Uma história prazerosa escancarada de memórias e sentimentos. A intensidade não foi falha ou loucura. Foi coragem de acertar, errar, amar, sonhar e de viver.