Amor e Memória
No tempo
Amei-te desde sempre em mim
Mesmo que o sempre tenha sido
Um tempo perdido na memória
Apenas o que lembro de ontem
E ontem foi todo o meu tempo!
…Talvez seja eu possuído de virtude
Uma mera crente e doce inquietude
Onde me deposito na vontade Amar
Novo e firme em cada azul do teu olhar!
Vivo na plácida certeza de encontrar
Na alma pura e terna de todo teu ser
Verdadeira e paciente forma de amar
Mesmo quando eu não sei esperar!
… Talvez me perca no tempo
Naquele tempo em que vejo
Dias e noites desfilarem
Sem que o amor se revele
Na fisicalidade dos corpos
Que apenas se desejam!
E então o seu sorriso ficou fixo em minha memória.
E todas as vezes que fecho os olhos é a primeira imagem que vem em minha mente.
Atualmente é difícil te ver
Sabendo que não irei te ter
Ainda em minha memória momentos
no meu coração sentimentos
Poxa, que saudades
Sempre ouço novidades
Me deixam sem chão
Com o coração na mão
O que dizer quando, mexo e remexo, e sono que é bom não voltou
Quando na minha memória, eu faço história e imagino que você chegou
O que eu faço, não sei se disfarço, hoje você não ligou
Eu estudo, eu durmo, eu me agito, eu escuto musica que fala de amor
Eu olho com raiva, e perco a graça do nada porque o ciúme voltou
E eu não me entendo, não temos mais nada mas meu coração não escutou
A razão discute, e então repercute a velha e longa confusão
Pedir, não pedir, declarar, fugir, e não decidir tudo isso porque no fundo cansou
E nesse antigo dilema, eu só faço poema, imagino tudo declamado em voz e violão, para lhe cantar a mais bela, dramática e tão melancólica canção.
Pois não és mais tú, o homem de meus delírios apaixonados. Sua lembrança é agora, pálida memória sufocada. De tempos em que as palavras amor e ódio descreviam nossas vidas.
Ainda que o dia esteja acabando foi na memória e no coração que encontrei a maneira mais particular de guardar tudo aquilo que me faz reviver o que marcou neste dia.
Eu já cansei de viver a mesma história.
Já sei toda de memória.
Cansei... as páginas arranquei,
me revoltei... e não voltei.
Novos sonhos no ar,
borboletas a bailar,
lírios no campo a perfumar,
eu um novo amor amar.
O coração aberto
perfumado, arrumado,
todo de novo com tudo novo decorado...
pra um novo amor... meu novo amado.
As mágoas não guardei,
pra bem longe as joguei.
Um novo recomeço - tudo perdoei -
tudo perdoado -
isso sim é que não tem preço.
E eu... eu sei o que mereço :)
Se a memória não funciona bem, pelo menos alguns sentidos estão aguçados, te ouço,te sinto,te cheiro,te vejo,te quero!
Tudo o que não falo é tudo o que deves procurar ouvir
Decifra-me na memória que tens do meu olhar
Tudo o que escrevo,é apenas a metade do que poderás sentir
Meus olhos reagem contra a inquietação da minha memória. Percebo uma lágrima gritante inudando o vazio daquilo que já não se espera mais respostas. Denomino este momento com a palavra: saudade.
Ele existiu, eu o amei, eu o quis para mim a cada segundo.
Dói pensar que só restam memórias de tudo aquilo que um dia aconteceu, dói pensar que tudo foi em vão, dói cada lembrança que o coração sente, quando a mente quer esquecer.
E no vácuo de tudo que um dia foi sentimento, existe um vazio.
Deixo nosso encontro ao acaso! E junto com o acaso deixo dançando com minhas memórias atrevidas, com uma leve musica chamada saudade, a dor que sinto de tanta vontade de você. Que vão bailando com tanta graça como uma pluma no vento! Quem ver essa dança, ou melhor “essa luta de titãs”, entre a saudade e o acaso, entre a dor e as memórias, não imagina quanto insano isso possa parecer. Uma luta sem perdedores, sem ganhadores, onde no combate se espera o empate, pra que não machuque mais o que já está tão machucado. Mas o acaso é meu amigo, amante da minha saudade... Deixo eles resolverem tudo por mim, tudo pra mim... São testemunhas das vontades que me gritam, que me consomem e que me enlouquecem assim por você!
Você é a Placa de video que me fes enchergar os Mélhores graficos da minha vida !
Você é a Memoria que acelerou meu Processador !
Você é a Fonte do meu PC !
Hiato
Fiz a ti um verso,
Uma lembrança,
Fiz a ti uma memória,
De tantas outras, fiz a ti.
Revés o mundo tem,
O seu explicável,
Seu firmamento trancado,
Abraça-me.
Anamnese eu,
Diferente de tantas outras,
Intensa,
Cobra-me.
Tu,
Uma centelha de estímulo,
Calmo,
Espero.
Uma escada ao ar livre,
A conversa, a curva do sorriso,
Um toque, o beijo... O beijo!
O tchau.