Amor e Memória
Nossa história
guardo na memória.
Começou num momento tão pequeno...
Insignificante.
Tudo foi cambiado.
O acaso... amor destransformado.
O amor jurado olvidado.
Quem nos roubou a esperança?
Um bater de asas de borboleta...
Um tsunami gigante.
O coração esfria... a saudade aquece... e tudo que eu posso fazer é amaldiçoar minha memória fotográfica...
Lancei ao mar todas as memórias de ti.
Para que as quero eu guardadas como preciosas pérolas se me permaneces no ventre.
O COLAR DE MADEIRA
Encontrei um colarzinho
Com uma letra entalhada na madeira
A memória me levou ao passado
Antes mesmo que eu pudesse respirar
Outra vez eu tinha 17 anos
A menina cheia de sonhos
Com tantos planos
Mas sem sabedoria ou maturidade para poder realizar
Um sorriso tomou conta do meu rosto
O "Para sempre e mais um dia"
De alguma forma parecia ainda estar lá
Eu sabia que longos anos haviam passado
Mas aquela parte da minha alma
Tinha permanecido no mesmo lugar
Eu me lembrei de ter um jeito doce
E também de como as vezes
Eu parecia ser outro alguém
Respirei como que num suspiro engasgado
Um arrependimento sincero veio em meu peito
Senti a dor da culpa e do remorso
Por ter ferido quem na vida tanto me quis bem
Apertei aquele pedacinho de madeira entre os dedos
E onde havia um sorriso
Brotou uma lágrima no lugar
É triste não poder voltar no tempo
E cada um dos erros cometidos
De alguma forma poder consertar
É duro quando o tempo faz a gente refletir sobre tudo
E num solavanco faz nossa realidade desmoronar
A gente se dá conta da fragilidade das nossas histórias
E de como um vacilo faz tudo que a gente planeja
De pouquinho em pouquinho se acabar.
Sentei no chão com um nó na garganta
Meu coração pareceu parar por um instante
E eu me dei conta de quem me tornei
Posso ter aprendido lições importantes
Hoje sou meu reflexo mais admirável
Mas o preço dos erros cometidos foi caro
Custou-me o amor de quem na vida mais eu amei.
Ontem eu te vi na rua,
mas na real não era você,
eram lembranças,
memórias que me fazem desabar.
Te vi passar com teu cabelo lisinho de pontas loiras,
lembrando de quando tentamos dançar,
de quando era eu e você
conversando aleatóriamente sobre a vida a viver
Eu queria te viver de novo,
sentir a minha alma em paz.
Eu queria poder voltar,
Linda, tu não sabe, não faz ideia do quão bem você me faz
Tivemos que partir, aconteceu.
Me sinto incompleto, eu não te vejo
e nem um último abraço eu te dei...
O tempo não volta mais
O tempo não volta atrás
Sinto minha alma em paz
Quando o meu corpo pra perto do teu você trás
Não perca momentos por não querer gastar um pedido de perdão, um dia os momentos deixarão na memória o frescor das boas lembranças, já o não ao perdão só lhe trará saudades.
Você ter na memória momentos marcantes e ter certeza que viveu com pessoas inesquecíveis, e pode ter certeza que você faz parte desses momentos é uma pessoa especial, por isso sempre há uma parte da memória que revive o seu momento marcante.
No meio da minha memória,
Encontra-se um arquivo.
Nele, contem arquivos preciosos,
Mais valiosos que ouro,
Mais impressionantes que joias.
No meio da minha memória,
No chamado "aquele arquivo"
Encontram-se recordações,
Encontram-se tudo o que preciso.
Nele esta nossa história,
Momentos jamais esquecidos.
Como aquele beijo fora de hora,
Ou o roubo sem prévio aviso.
Que tal aquele do lado de fora,
Em que todos nos deixaram,
Parecendo até ser escondido.
Há muita coisa nessa história
E muito mais será construido.
Este arquivo de minha memória,
Jamais será apagado,
Nunca será excluído.
Você hoje é minha história,
E agradeço a Deus por isso.
“Sol, não quero mais vê-lo,
Que minha última memória
Seja a de uma noite fria e chuvosa,
Onde amarguei a fio cada minuto.”
Não é engraçado como as memórias que você mais ama antes de uma separação, se tornam nos seus piores inimigos depois? Os pensamentos que você adorava lembrar, as memórias que você gostava de ver de cada ângulo possível - de repente é muito mais seguro guardá-las numa caixa, longe da luz do dia e jogar fora a chave. Não é um ato de amargura. É um ato de auto-preservação.
O que dizer quando, mexo e remexo, e sono que é bom não voltou
Quando na minha memória, eu faço história e imagino que você chegou
O que eu faço, não sei se disfarço, hoje você não ligou
Eu estudo, eu durmo, eu me agito, eu escuto musica que fala de amor
Eu olho com raiva, e perco a graça do nada porque o ciúme voltou
E eu não me entendo, não temos mais nada mas meu coração não escutou
A razão discute, e então repercute a velha e longa confusão
Pedir, não pedir, declarar, fugir, e não decidir tudo isso porque no fundo cansou
E nesse antigo dilema, eu só faço poema, imagino tudo declamado em voz e violão, para lhe cantar a mais bela, dramática e tão melancólica canção.
Memórias
Silêncio absoluto, não posso lhe falar,
Mordaças invisíveis da racionalidade.
Não serei apagado da sua memória,
Suas lembranças gritam por mim.