Amor de Vó

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O fotógrafo é o poeta da lente.

O regato e o vento
embalam a noite
até a madrugada
executando a suíte.

O coração intrépido
prepara o hino até
deste momento
sob a luz da Lua.

O pensamento não
mais nos pertence,
estamos sob o luxo
de quem se ama
com antecipação
e orquestral loucura.

Os impulsos e as luzes
dos nossos instintos
indomáveis vem
nos preparando
para nos amar com
o total amor de bicho.

O nome do poeta
que já falava nisso,
não me recordo,
Ele explicava muito
bem o quê quase
o mundo todo ignora,
e o peito sente agora.

Com fraternidade e tolerância a gente supera os dias que virão por aqui...

“Moço, a felicidade está atrás das montanhas, mas para chegar até la você tem que enfrentar os monstros que á pelo caminho, derrubar as barreiras. E se cair levanta-te, pois a felicidade esta logo ali, na sua frente.”

Eu ⁠sei que te magoei, mas eu vou fazer de todas formas possíveis pra te reconquistar de novo.

Antes de entregar seu coração a alguém, certifique-se da reciprocidade de quem o está recebendo.

Amo-te

Amo-te com o coração descompassado, boca seca e pernas trêmulas. Amo-te com borboletinhas no estômago, brilho no olhar, doação e plenitude. Amo-te do único jeito que se deve amar: com a loucura e o exagero inerente ao próprio amor.

Beijo-te a alma, com a suavidade de quem toca pétalas, da mais delicada flor.

Meu corpo se alimenta das emoções e sensações que exalam dessa sensualidade libertina do teu.

⁠O segredo da auto-estima é não se desdobrar por ninguém que faça você encolher.

No dia em que você olhar para alguém e sentir que o teu mundo todo cabe dentro daquele olhar, que todas as tuas angústias cabem dentro daquele abraço e que todas as suas alegrias cabem dentro desse sorriso, acredite você finalmente encontrou o amor.

Mesmo que fechem todas fronteiras do mundo, mas a fronteira do coração estará sempre aberta para o amor passar!

Um dia as traças roerão todos os diplomas
e os vermes comerão todos os cérebros,
mas nada apagará um gesto de amor
para um coração apaixonado.

As relações humanas se tornaram superficiais e alucinógenas. Aqueles que são realmente verdadeiros sobre o que sentem, parecem cobaias em uma constante ilusão de afeto.

E eu que de repente me peguei sorrindo e o motivo era o fato de que, a não ser eu, ninguém mais ocupava a minha vida com privilégio.

Querido coração,

ao invés de doer, pegue as suas batidas e dance.

⁠Oxum para mim é a rainha soberana que comanda toda minha vida.

É aquela que me acalenta nos dias tristes.
É aquela que chora comigo nos dias de aflições.

É aquela que me dá colo quando não estou bem.
É aquela que briga por mim diante as injustiças da vida.

Oxum é amor.
Oxum é a minha rainha.
Oxum é a minha mãe.

Ora ye ye Ó

Carta de um poeta ao Papai Noel

Papai Noel
como criança neste cordel
te peço!
um presente no sapatinho
com apreço
um pouquinho de tudo que é generoso
dos povos: o amor, o ato misericordioso
sabedoria, onde possamos dar graças
afeição, fé, saudando todas as raças
muita paz, oração, muita alegria
nos livrando de todo o mal
embalados pelo coro celestial
de Boas Festas e, um Feliz Natal!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Cerrado goiano, dezembro

CONSOLAÇÃO

Penso às vezes na saudade, nos tempos idos
Que inflamei na juventude, vida e inocência
Penso nas quimeras deixadas na reticência
Levadas pelo vento, nos destinos repartidos

Penso nos poemas nos vazios adormecidos
Deixados ao léu. Sem qualquer referência
Amargurados no peito e cheio de carência
Penso nos prazeres nos perdidos contidos

Talvez na dor pudesse ter sido diferente
E de repente com flores fizesse diferença
E a minha presença, importante vertente

Porém... nada é como o que se pensa
O destino é traçado na tenra semente
Viver é amor, e amar é de vital crença!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20 de março de 2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando

⁠ÚLTIMA PÁGINA

Chegando à última página da estória
nossa, o que era uma curiosa quimera
agora tão sofrida, e tão vazia de glória
sinto o aroma de quem nada espera

Sensação que chora, que desespera
quanta ilusão perdida, agora memória
sombreada de uma apagada oratória
tal as flores desbotadas da primavera

Pois me perdi no ter-te como deveria
na companhia, lembrança e encanto
o amor é uma necessária doce poesia

Eis o meu maior pesar, tanto... tanto!
não ter querido mais! Como eu queria...
Nesta última página larguei meu pranto!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Araguari, MG - 30/07/2021, 20’06”