Amor de Primos
Boa noite, meu amor, que Deus nos conceda uma noite de paz e tranquilidade.
Durma bem, tenha bons sonhos espero que sonhe comigo, te quero pra sempre ao meu lado, te quero bem e te quero muito. Eu te amo!
Tem inveja que superei e fala mal de mim. Meu amor, se você achou que eu ia ficar mal por isso, você estava errado. Segue a tua vida que eu sigo a minha. Me esquece! Tá difícil parar de falar de mim eu sei, mas enquanto você fala mal de mim pros outros, eu tô aqui vivendo!
Não se preocupe, amor
Porque tudo isso não é uma coincidência
Nós somos completamente diferentes, querida
Porque encontramos nosso destino
Desde o dia da criação do universo e continuando
Através dos infinitos séculos e continuando
Na vida passada e talvez na próxima também
Estamos para sempre juntos
O amor é a alegria pelo bem; o bem é único fundamento do amor. Amar significa querer fazer o bem para alguém.
Amor...
É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata, lealdade.
Nota: Trecho de soneto de Luís de Camões.
O vício é a marca de toda história de amor baseada na obsessão. Tudo começa quando o objeto de sua adoração lhe dá uma dose generosa, alucinante de algo que você nunca ousou admitir que queria - um explosivo coquetel emocional, talvez feito de amor estrondoso e louca excitação. Logo você começa a precisar dessa atenção intensa com a obsessão faminta de qualquer viciado. Quando a droga é retirada, você imediatamente adoece, louco e em crise abstinência.
Tentando julgar o amor futuro pelo sofrimento passado.
O amor é sempre novo. Não importa que amemos uma, duas, dez vezes na vida - sempre estamos diante de uma situação que não conhecemos. O amor pode nos levar ao inferno ou ao paraíso, mas sempre nos leva a algum lugar. É preciso aceitá-lo, porque ele é o alimento de nossa existência. Se nos recusamos, morreremos de fome vendo os galhos da árvore da vida carregados, sem coragem de estender a mão e colher os frutos. É preciso buscar o amor onde estiver, mesmo que isto signifique horas, dias, semanas de decepção e tristeza.
Porque, no momento em que partirmos em busca do amor, ele também parte ao nosso encontro.
E nos salva.
Lá onde mora o amor
não há dor, não há tristeza,
lá tem cor, lá tem riqueza,
lá tem bem, lá tem nobreza.
Lá onde mora a amizade
não há rancor, nem falsidade,
lá tem respeito, lá tem verdade,
lá tem afeto, lá tem cumplicidade.
"O amor não lembra do que precisa. Amor é não precisar de nada. É precisar do que acontece depois do nada, ainda que não aconteça. O amor confunde para se chegar ao mistério. Embaralha para não se ouvir. Perde-se no próprio amor a capacidade de amar. Amor é comer a fruta do chão. O chão da fruta. O amor queima os papéis, os compromissos, os telefones onde havia nomes. O amor não se demora em versos, se demora no assobio do que poderia ser um verso. O amor é uma amizade que não foi compreendida, uma lealdade que foi quebrada. O amor é um desencontro por dentro.''
O amor também é uma espécie de morte (a morte da solidão, a morte do ego trancado, indivisível, furiosa e egoisticamente incomunicável). O acontecer do amor e da morte desmascaram nossa patética fragilidade.
tudo novo de novo
O choro secou. Um outono doce impera com seu aconchego de amor e lucidez, suaves. E esse abraço aveludado que chegou repentinamente, num calorzinho de cuidados e curas. Não restam mais feridas. A dor perdeu seu lugar na minha rotina e foi procurar outros rumos. Tenho novos sonhos e um sono novo e profundo. Suavemente tudo mudou de ritmo e celebrei o tempo de cada novo passo. A princípio tive tanta ansiedade, porque tudo parecia um turbilhão, mas de que adianta tentar pular aprendizados? Se é de poesia que o poeta precisa, vamos a ela e não mais à repetição de uma melancolia eterna e bem aprimorada. Chuva e sol, calor e frio: eis o equilíbrio da vida. Se eu nasci com o sorriso mais largo do mundo, não vou entristecer o meu olhar nem anestesiar minha alegria. O choro secou. Já era tempo de prestar mais atenção em outras cores, promover como prediletas outras flores e entrar no mar sem medo, furando a onda com respeito e repetindo a cena com entrega e confiança. Nada ficou fragmentado. Saí inteira e o amor em mim transborda: pele aceitando carícia, olhar brilhando com a menor das delícias. O toque é novo e a respiração tranqüila. Às vezes ainda ofego um pouco, mas quem disse que artista nasceu para sentir pouco? Importante agora é que o choro secou. Antes o meu pranto era cego. Tive que olhar longamente no espelho pra saber o que ainda poderia resgatar de mim. Não quis nada do que restou, quis o meu sorriso novo, minhas portas abertas e a vontade de saltar novamente no desconhecido. E hoje eu só choro se for de alegria.
Meu amor, não importa o que aconteça,
O quanto eu estou longe,
O quanto eu não consigo mais respirar,
O quanto minha força acabar,
Ó meu bem, sempre vou lhe desejar!