Amor de Primo
O que o lirismo ocidental exalta não é o prazer dos sentidos, nem a paz fecunda do casal. Não é o amor satisfeito mas sim a paixão do amor. E paixão significa sofrimento.
Estamos todos um pouco estranhos. E a vida é um pouco estranha. E quando encontramos alguém cuja estranheza é compatível com a nossa, nós nos juntamos a essa pessoa e caímos nessa esquisitice mutuamente satisfatória a que chamamos de verdadeiro amor.
Quando saber que não sentimos mais nada?
Quando não mais encontrarmos motivos para brigar,
Quando não mais importar o que se faz ou deixa de fazer
Quanto morrer o sentimento de carinho ao pronunciar o nome;
Quando passarmos o dia inteiro e ao menos lembramos de momentos juntos.
É melhor se policiar, se ainda sofremos desses sintomas é sinal que existe um assunto muito mal resolvido
O verdadeiro amor é aquele que mesmo negado pelo silêncio dos lábios é proclamado no grito dos olhos!
No fim daquele longo sonho, eu enfim fiz uma escolha. Que mesmo se eu voltasse no tempo, de centenas de formas diferentes, eu escolheria encontrar você de novo. Gostaria de conhecer você e de me apaixonar. Eu faria essa escolha triste e perigosa todas as vezes.
A quem não gosta de mim, dedico respeito e direciono minhas orações. Só não lhes dou meu tempo e atenção, pois estes são propriedade exclusiva dos que me amam!
Quando algo nos faz falta precisamos preencher esse vazio. Só que, quando o que nos faz falta é o amor, não há nada que verdadeiramente seja suficiente.
“Sinto falta dos clichês. Hoje em dia as pessoas são tão realistas que mal se lembram elas o quanto sonhar faz bem (...)”
Isso é estranho pra mim, ter alguém que não sou eu. Você me enxergou, me ouviu, sorriu para mim, comeu comigo, manteve sua promessa mesmo sem termos um contrato e me protegeu. O tempo todo você esteve ao meu lado. E eu tinha você ao meu lado.
A imensidão visita a dor de um amor distante, porém nem mesmo os corpos apartados separam dois corações unidos!
O aborto é a soma de dois crimes, pois não se limita à atrocidade de negar luz a uma existência, como também tenta legitimar a mais bárbara dentre as covardias, chegando ao ponto de bestializar a surda e cega consciência daqueles que o aprovam!
O real problema na vida do arrogante não está naquilo que intrinsecamente ele é, mas sobretudo no que de forma doentia ele pensa que seja!
O amor é reino sem domínio, é dominação sem posse, é fogo sem dor, é corrente sem cárcere. Porque amar é a única forma de aprisionamento que se reflete em liberdade!