Amor de Madrinha
MINHA MADRINHA
Ela sempre me ensinava que não devia aceitar a responsabilidade de fazer algo, que não fosse capaz de desenvolver. Algo que estivesse além de nossas forças, e o gozado, muitas vezes me pegou fazendo castelo de cartas de sonhos, sem saber que na primeira lufada de realidade tudo iria a chão, e aquilo que era realidade, não passava de mais nada do que ilusão, então só restaria estórias para escrever
Até hoje não sei se escrevo poesia, verso, prosa poética ou o que, só sei que sou um poeta, pois vivo com um pé na realidade, outra na ilusão e a cabeça buscando a perfeição.
São curtas e pequenas minhas estórias, um pouco intensas demais, pois levam a pensar em tudo que está aí, e muito mais... Algumas vezes no que serão outras no sentir, questiono a mim e a vida, pergunto-me não se é sofrida, mas se é bem vivida. Está no meu escrever a razão e o fim do meu viver, sei que não escrevo poesia, mas pura filosofia, esta que um dia me disseram ser a ciência tal, que o mundo sem a qual, viveria tal e qual.
No começo gostei da frase, mas não gosto do sentido dela, e vi que tinha que construir não mais um castelo de sonhos, mas uma casa, cujos tijolos fossem palavras, que exprimissem sonhos, desejos e ilusões, analisadas pelos sentimentos e pela razão!
No começo procurei assunto, achei que a solução estava no mundo exterior, na vida dos outros, no viver em sociedade, e outras coisas mais que são tantas, que me cansa até em pensar nelas. Hoje sei que a minha realidade está em mim, na minha casa, na rua em que moro, no meu pequeno mundo, que todo tem igual: aí sou universal!
Vestido Vermelho
Num de meus aniversários, não sei qual, ganhei da minha madrinha um vestido vermelho; era a coisa mais linda que eu já tinha visto, com a saia rodada, a cor viva, eu me sentia uma princesa com ele. Mas havia um probleminha: o vestido era sufocantemente quente, parecia um forno, com todo aquele tecido pesado e o forro grosso, me fazia suar em bicas e eu suportava calada a tortura, ficava quietinha, não brincava, pois parecia que a roupa abafada me tirava as forças, me deixava febril, sem ânimo para nada. Minha mãe dizia que com aquele vestido eu (moleca) me comportava como uma "mocinha". A paixão doentia pelo vestido vermelho acabou de vez quando eu cresci um pouco e ele não cabia mais em mim... Parando um pouco para pensar, acho que aquela coisa nem era tão bonita assim, não passava apenas de delírios de conto de fadas na cabeça de uma sonhadora criança do interior... Fiquei bem melhor sem ele, acho que por isso até hoje não suporto roupa desconfortável, aquela já foi suficiente para a vida toda, ufa!!!!
Tia, minha madrinha
Veio por este sentimento
Abrir o meu coração
Perante esta folha e este lápis.
Estes são sagrados, pois
Nesta folha está o meu coração
E neste lápis o meu sentimento
Tudo só para minha a
Tia, minha madrinha.
Isto para possuir duas rosas
Em beleza dos seus
Filhos, meus primos.
Beleza que se verá ao mundo
Ilustrando a felicidade e a alegria
Cujas subiram ao palco...
Aqui termino minha
Tia, minha madrinha.
Maria
mãe zelosa
maravilhosa
mestra divina
mão que guia
mel que adoça
madona
madrinha protetora
magnitude
maestria
majestosa
manhã de sol
mansuetude
mantenedora
manto que nos aquece
mar de tranquilidade
margarida do coracao
melodia da nossa vida
mensageira de Deus
minimiza nossas dores
ministra das alegrias
minora nossos sofrimentos
missionária do amor
modelo de perfeição
modifica nosso ser
motivação para o perdão
multiplica nossas alegrias
monitora nossas sensações
me coloca em seu colo
me afaga com seu carinho
me aconselha
me ama
me ensina
me auxilia
me exemplifica
me tolera
me aceita
amém!!!
Meu querido afilhado, receber o convite para ser sua madrinha foi uma verdadeira honra para mim. Vou me empenhar muito para estar sempre por perto e acompanhar o seu crescimento e as suas descobertas. E saiba que serei sua confidente e que você poderá contar comigo em qualquer momento. Eu te amo muito!
Minha madrinha de Crisma, não poderia deixar de te agradecer por me acompanhar e me inspirar nessa jornada de fé tão importante!
Quando eu nasci
Numa casinha singela, lá estava ela, minha santa madrinha-parteira, após passar por várias porteiras. Em sua benemérita carreira já havia parido muitos recém-nascidos, trazendo alegria àqueles maridos de tempos indos. Assim as mães se alegravam pelo tão esperado acontecido. Lá estava eu, segundo os relatos; de parto normal, um obeso e piloso quase fatal, tal qual lutador de sumô, assim relatava o meu querido avô. Então o rebento foi crescendo até que um dia a madrinha engordou sobremaneira, e teve a morte por companheira, fora acometida de barriga d’água, com a qual me senti muito magoado. Como pode uma santa daquelas ter padecido assim, fui ao jardim e desabafei com o meu pé de jasmim. Fiquei indignado com aquela maldade e não entendi o porquê duma morte tão mesquinha, já que a natureza é tão rica e dona de tudo o que tem e tinha, e, assim foi lhe dar tão pobre “sobretudo”. Nesta velha concentração lusófona do português vem à contraposição do corretivo da língua a me pedir para colocar uma vírgula antes do sobretudo, contudo, estou tratando de um substantivo-provérbio e não dum advérbio, que nada mais é do que o caixão de defunto qual vem para estragar o assunto. Agora se você não gostou do substantivo-atual, paciência meu irmão, eu também não gostei do que aconteceu com minha madrinha, porém, jamais vou fugir dessa rinha. A vida é uma arena qual somente agora eu entenda, após continuar obeso por décadas e mais décadas, parece que vou padecer indefeso, acima do peso, porém, vou além, não deixarei cair à peteca.
Sou bem idoso e vaidoso, um velhinho levado da breca...
Aí vem a lusofonia fremir ao meu ouvido: Levado a breca...
Ah... Vá se danar, não vê que estou tratando de minha madrinha.
As vezes a lembrança nos agride ou acaricia. Ela tem esse dom de ser um algoz ou uma madrinha bondosa.
BOM DIA
Borboletinha tá na cozinha fazendo chocolate para a madrinha....(cantiga popular)
Borboletinha, magrinha, tadinha
veio dar uma palavrinha para que seu dia seja repleto de coisinhas,
para sua alegria, ó doce criaturinha
Leve a alegria para o seu dia, faça o sol sorrir e o tempo gargalhar
por alegrar com sua maneira de manejar, sabe como é....?
Seu jeitinho de ajeitar as coisas quando tudo o mais parece entornar,
se perder pelas nossas carências de receber e se doar.
Quando nos dispomos a fazer alguma tarefa seja qual for,
coloque seu melhor de manejo e traquejo, desejando ver a aprovação na admiração de quem der e vier.
Sou Tu,
És mim...
Somos nós!
Da união nasce a cooperação e se alcança a perfeição!
Bjsss
Ser uma atéia beatificada como madrinha não é nada fácil,ainda mais agora que estou ouvindo a Bíblia.
Vejam só!
"Gente pequena" vira gente grande...
Será pajem de sua própria madrinha!
Vovó fica aqui de longe
querendo ser uma formiguinha...
Pudera eu estar bem pertinho
Para ver este momento único
Onde a pureza de uma criança
Colabora na beleza de um novo ninho...
Madrinha de Crisma da Ex-Cunhada
Jamais será possível experimentar realmente aquilo que o outro sente, mas dá para experimentar aquilo que sentimos com as demonstrações de afeto do outro.
Desde quando ainda estava casada recebi o convite de ser Madrinha de Crisma, as exigências do “cargo” me faz refletir bastante como ser humano, como alguém que pode preencher áreas não preenchidas, como aconselhar no amor, no serviço à igreja, falar sobre o esqueleto da vida...
Quanto mais o tempo passava, mas a certeza de que eu seria a madrinha, o convite continuava de pé, mesmo a proximidade não sendo tão intensa. Confesso que tenho apego e sentimentos por muitas pessoas ligadas ao ex. Confesso que elas não se separaram de mim e nem eu delas.
A princípio achei o convite imaturo, sem necessidade, depois achei o convite inocente e puro, aquele vindo do fundo do coração. Eu aceito bem a minha realidade de divorciada, aceito bem a condição de que meu ex-maridex não quer me ver nem pintada de ouro. Não entendo a sua revolta, não fomos o casal mais civilizado do planeta, mas também não terminamos nos odiando. O ódio da parte dele veio depois, veio com o arrependimento que ele disse ter.
É por esse motivo que, quando a dimensão afetiva vem a faltar, a gente não sabe como agir. Por outro lado a minha proximidade com a ex-cunhada não me aproxima do ex. Ele não frequenta nenhum ambiente que eu esteja, não existe a experiência do contato. Por mim não teria problema porque no fundo o quero bem. Desejo felicidades, desejo até que ele seja tão feliz quanto eu.
O amor se espalhou como mágica, a relação é de tia e sobrinha, e eu me mantinha entre o amor e a mesquinhez porque de alguma forma me afetava o fato de que a minha presença o ausentasse.
Eu não apareço muito na galeria familiar, não sou tão próxima como gostaria, eu não sei se ao certo consigo lidar totalmente, mas percebi que falar que eu não podia ser Madrinha causaria uma grande mágoa e quase um crime. Foi sob esse prisma que eu aceitei.
Aprendi que precisamos valorizar, todos os dias, quem amamos e principalmente quem nos ama e tem admiração e respeito por nós.
A política brasileira não passa de um conto de fadas madrinhas; varinha tem de sobra, só não funcionam.
A propaganda eleitoral política brasileira não passa de um conto cruel de fadas madrinhas; "fadinha" tem de sobra, só falta a varinha.
Não tenho cor, nem madrinha
Nasci no mundo, sou sozinha
Não tenho pressa, não tenho plano, não tenho dono
E a madrinha descansou
Também pudera
Até deitada cantou
Encantando a plateia
Cantou samba
Em ritmo de esperança
Cantou a confiança
Do amar nas andanças
Cantou Cartola
E seu perfume das rosas
Que se falassem elogiariam
seu cantar de maneira esplendorosa
Cantou pro malandro
que malandragem não é pilantragem
que o trabalhador sempre venceu
e portanto podia dizer
malandro sou eu!
Cantou a coisinha
A continuação da família
E fez esse verso
Alcançar o universo
Essa foi Beth,
Que viveu a cantar
A madrinha do samba
Que usou sua fama
Para a arte compartilhar
Hoje é o dia dela, da minha melhor amiga, futura madrinha dos meus filhos, minha maior confidente e conselheira. Que o seu dia seja tão inesquecível quanto você. Parabéns!
Quero agradecer ao meu afilhado por ter me dado essa função tão linda e especial de ser sua madrinha. Você é como um filho para mim e sou capaz de qualquer coisa para te ajudar e te proteger. Te amo muito, meu amor! Você é uma verdadeira bênção na minha vida.
Afilhado, você é um grande presente na minha vida! Ser sua madrinha é uma honra e um privilégio. Você está se tornando um homenzinho muito doce e especial, e gosto de pensar que tenho alguma contribuição nisso. Continue sendo sempre essa criança linda e iluminada. Te amo demais!
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