Amor de Filho para Mãe Falecida
O coração repudia todo sentimento que queira entrar, quando ele lembra daquilo que o fazia feliz, principalmente quando você é mãe. Perder um filho é complicado, perder dois é trágico.
PARA AS MAMÃES...
Por obra da natureza...
Sob a permissividade
e cuidados
do Divino Criador
Fostes escolhida
para gerar em ti
a V I D A ...
Numa maravilhosa
G E S T A Ç Ã O
para hoje ser chamada de:
BEM AVENTURADA!
Numa justa homenagem...
"Mamãe, presente de Deus
que se guarda no coração!".
Tirésias:
“Afirmo-te, pois: o homem que procuras há tanto tempo, por meio de ameaçadoras proclamações, sobre a morte de Laio, está aqui! Passa por estrangeiro domiciliado, mas logo se verá que é tebano de nascimento, e ele não se alegrará com essa descoberta. Ele vê, mas tornar-se-á cego; é rico, e acabará mendigando; seus passos o levarão à terra do exílio, onde tateará o solo com seu bordão. Ver-se-á, também que ele é ao mesmo tempo, irmão e pai de seus filhos, e filho e esposo da mulher que lhe deu a vida; e que profanou o leito de seu pai, a quem matara. Vai, Édipo! Pensa sobre tudo isso em teu palácio; se me convenceres de que minto, podes, então, declarar que não tenho nenhuma inspiração profética”.
(Édipo Rei)
Indiferença...
Acordam, ainda respiram, se tem, tomam o café da manhã e, em seguida, se podem, buscam um banho.
A pé, de ônibus ou metrô enfrentam o desafio de chegar ao trabalho ou por mais um dia em busca dele continuar.
Convivem com a fome enquanto tantos, enfastiados, não sabem o que escolher.
Supermercados e restaurantes descartam comida boa todo santo dia.
A noite chega, lá se foi mais um dia, igual a tantos outros que já se foram e, indiferentes, seguimos.
Não nos importamos mais, estamos nos deixando envolver pela indiferença.
Alguém, sem alarde e como sempre, prestando atenção, oferece um prato à mãe e seu filho que, constrangidos, agradecem e procuram um canto, escondidos saciam a fome de horas.
Erros e acertos fazem parte de quem tenta realizar, não há certezas, a não ser a finitude que, dia-a-dia, se aproxima e com ela a paz do que se realizou ou se arriscou a fazer ou, pior, sequer saber que não se fez nada.
Ouça as melodias...
Desde pequeno brincava com seus amiguinhos invisíveis e com eles dividia os poucos brinquedos que possuía, eram de madeira, já os pintara várias vezes, ria alto e como se divertia.
Os pais acabaram se acostumando com essas companhias e achavam que com a idade isso passaria, e, com o correr dos anos os brinquedos foram ficaram de lado, já não recebiam muita atenção.
As conversas com seus amigos imaginários não eram mais tão frequentes, vez ou outra parecia que ele só ouvia e acenava com a cabeça, ora sim ora não.
Já adolescente ficava horas em silencio debaixo da velha goiabeira no meio do quintal.
Lá se achegava, deitava no chão e ficava em silêncio, dava para sentir que ele estava longe dali, bastava atentar para o seu olhar, distante e sereno, todos os dias passava um tempo por lá.
Filho único ajudava a mãe nos afazeres da casa e sempre que ela pedia corria até a mercearia para buscar um pouco de tudo, arroz, feijão, café, açúcar, farinha, naquele tempo quase tudo era vendido a granel, até o óleo era tirado na hora de um latão, o dono, um senhor já com certa idade, girava uma manivela e num instantinho o litro de óleo se enchia, não pagava a conta na hora, tudo era anotado numa caderneta e antes de ir embora, ouvia mais uma vez:
- ô piá, continuas a falar sozinho? E dava risada, não fazia por mal e ele não ligava, nunca se incomodara com as brincadeiras dos poucos amigos da vila.
Ao completar dezoito anos ia para a cidade grande, moraria com tios e precisava arranjar trabalho e, se possível, continuar os estudos.
Chegado o dia, os pais repetiram algumas vezes mais todas as recomendações e quando a mãe com ele estava sozinho, perguntou-lhe – meu filho, nunca falei nada nestes anos todos, com quem você brincava e conversava tanto e depois isso parou e você ficava quieto debaixo da goiabeira?
Segurando entre as mãos o rosto de sua mãe, ambos com olhos marejados, disse:
Minha mãe querida, obrigado por todo amparo e ajuda, aprendi muitas lições, visitei lugares distantes, uns diferentes dos outros, conheci muitos amigos mais, agora, para onde estou indo, por lá já estive, fique tranquila, nunca estarei sozinho, sei que tenho algo a fazer, não sei muito bem o que é, mas estou certo, chegará a hora.
Lembra quando a senhora ficou muito doente e o pai não sabia o que fazer? Meus amigos me tranquilizaram, a senhora ficaria boa e não mais sofreria.
Sei que enfrentarei dificuldades e que a vida não será tão tranquila como a que tive aqui, meus amigos estão me dizendo:
- tenha calma, as viagens cessarão por um tempo, mas continue a ouvir as melodias...
Pai
Se eles não se fossem, mas eles se vão!
Insistem em ir, de repente partem e te deixam.
Partem porque têm de viajar
partem porque se separam de sua mãe
partem porque vão ao encontro de deus
partem, simplesmente partem.
E as vezes, partem sem explicação; uns voltam, outros não!
Existem os que resistem até que se contem as últimas piadas
bem velhinhos, parecem cada vez mais jovens com o passar do tempo.
Riem de tudo, até de si mesmos!
São sempre a maior atração
contam sempre as melhores estórias
estão sempre na contramão do mundo
só pra te agradar.
Existem os que nunca estiveram presentes
e quando presentes, fazem realmente a diferença (pra bem ou pra mal).
Na maioria das vezes, são feito as crianças, um crianção!
Mas existem aqueles que se fazem de sérios, parecem gelados e frios
até que um acorde de guitarra lhes desconcerte.
Ao ouvir aquela sua música do passado o velho se transforma
desarrocha a gravata do terno e vira outro
louco, baila pela sala de forma estranha - Isso é rock'n roll baby!
É tão engraçado!
Acho que deus pôs as mães no mundo para nos ensinar a caminhar com retidão
e os pais, existem, porque conhecem os atalhos mais irados.
A imagino ensinando-lhe os primeiros passos, as primeiras palavras, sua angústia a cada joelho ralado, os abraços apertados antes de dormir...
O imagino na fase dos "porquês", dizendo "mamãe!", a admiração a cada nova coisa aprendida, ao tocar a carpintaria pela primeira vez...
A imagino vendo-o cair sem poder ajudar-lhe nesses passos, tão ferido que não fala, joelhos em carne viva, sem poder abraçar-lhe...
O imagino vendo sua mãe e já aceitando todos os "porquês", sem poder falar "mamãe!", tão certo da missão que a admiração foi-se ficando no caminho, tocando a carpintaria pela última vez...
A imagino Mãe...
O imagino Filho...
Aos poucos, os pingos de chuva caem sobre meu rosto, meus olhos brilham ao ver a clareza do céu por trás das grandes árvores floridas que fazem suas folhas desabarem no chão molhado. Minhas mãos tremem e a cada passo percebo que junto com as gotas d'água caem lágrimas.
Em volta as flores me olham e me guiam, os pássaros piam formando uma bela canção, o vento suspira no meu ouvido coisas que naquele momento eu conseguia entender.
Que sentimento é esse? Por qual motivo estou assim?
Meu mundo quer me mostrar algo e para isso preciso continuar andando.
Meus dedos dos pés congelando continuam firme, meus dentes batendo me faz querer chegar mais rápido, meus pensamentos visam apenas o passado, onde recebi carinho de todas as formas, onde abria os olhos e via a felicidade a minha frente mesmo sem entender direito.
Debaixo de uma árvore onde a água não cai e um feixe de sol ilumina em apenas uma direção vejo alguém que eu já sabia quem é, mas queria ter certeza. Devo olhar mais atentamente?
Naquele momento um vento forte soprou em minha direção e a chuva veio em meu rosto me fazendo fechar os olhos, um frio imenso dominou meu corpo, minha alma se trancou, mas meu coração saltitou, ao abrir os olhos vi aquela pessoa me olhando, atrás dela o céu sorrindo e tudo em volta colorido, meu corpo esquentou como se estivesse sentado do lado de uma fogueira. Aquela pessoa estava olhando pra min novamente depois de tanto tempo, meus olhos lacrimejavam e meu coração sorria, já não sabia como agir, meu mundo aos poucos virava uma bela canção, a cada passo que dava a emoção do seu sorriso fazia minha alma mais feliz, apresso os passos e ao chegar a sua frente olhando em seu rosto escuto novamente algo que me fez chorar feito aquela criança de antigamente...
Oi filho.
A realidade assistida são das mães que choram pelo trabalho que os filhos dão, e outras que choram sem saber, “pelo trabalho que elas não quiseram ter com seus filhos” (...)
Meu primeiro refúgio
Meu primeiro refúgio
Minha perfeita morada
Diante dos teus olhos
Principiei a caminhada
Sua voz ainda é música
Ecoa dentro de mim
Ah, minha mãe querida!
Não entendo porque cresci
Ainda sinto o murmurar
De a minha infância te chamar
E nas minhas noites de medo...
Sinto os teus passos, sua forma de respirar.
Vestes tu com elegância
O destino que Deus a encarregou
E como mãe és primorosa
Pra cada filho doou seu calor
Por todas as horas de tua vida
Que a minha dedicou
Agradeço-te dama de minha vida
Venero-te com todo meu amor.
Minha doce rainha
Meu templo de perfeição
Ampara-me
Proteja-me
Embala-me
Esconda-me no teu ventre
E nunca...
Nunca me abandone
Mãezinha do meu coração.
Enide Santos 20/12/14
Leve devemos deixar o nosso coração.
Importante para o alinhamento energético.
Melhoramos a nossa energia com o amor.
Preparando a mente para curar o passado.
Em paz com nossa ascendência
Zeramos com sabedoria a nossa vibração.
A purificação de tudo vem com o perdão.
O Deus que fez a lua e as estrelas e as montanhas e os oceanos, o Criador que fez todas essas coisas, acreditava que você e seu bebê deveriam ser um par. Isso não significa que vocês serão um encaixe perfeito. Não significa que você não cometerá erros. Isso significa que você não precisa ter medo do fracasso porque não pode falhar em um trabalho para o qual foi criada.
Você ainda não existe de fato
não há previsão de chegara este mundo,
nem sei se um dia há de haver,
mas conheço você dos meus sonhos,
dos meus pensamentos,
da minha vontade que é tão grande
que, na maioria das vezes,
prefiro esquecer com receio de ser frustrado,
mas continuo esperançoso,
pois se Deus quiser, um dia você irá nascer,
e com o tempo, dirá suas primeiras palavras,
dará seus primeiros passos
e também aprenderá a ler
e quero que leia este meu desabafo
e perceba o quanto que esperei por você
e o quanto que eu e a sua ainda desconhecida mãe
somos abençoados e estamos felizes
por esta fase finalmente ter chegado.
O que é ser um mago:
Ser um mago é se conectar com uma memória temporariamente esquecida.
Ser um mago é chegar pertinho de Deus e se sentir envergonhado pelos sinais recebidos ao longo dos anos que passaram despercebidos.
Ser um mago é conseguir se recordar de cenas que se ligam que justificam nossa história e fazem tudo fazer sentido.
Ser um mago é está diante do fogo 🔥 e perceber a chama da vida diante dos pés.
Ser um mago é olhar para nosso corpo e enxergar uma cruz. Sendo que os pés são a base da Cruz, e para que estejam aquecidos é necessário que a fé esteja viva no coração.
Ser um mago é conseguir entender que não somos melhores que nenhuma outra carne humana.
Todas as vidas tem o mesmo peso e o mesmo valor, porém estamos em estágios diferentes de aprendizado.
Ser um mago é despertar para uma nova consciência.
Ser um mago é poder reconhecer nossas limitações, fraquezas e as lindas perfeições que são
Semelhança da centelha divina.
Ser um mago é mergulhar na consciência mais profunda, no terceiro outro, na nova era, no respirar da grande mãe, da terra, de Maria, da rainha da floresta, da água, do ar e enxergar o divino em tudo.
Ser um mago é sorrir da nossa própria pequenez e entender todo projeto de Deus.
Ser um mago é entender que Jesus não vai voltar, Jesus já voltou, já está aqui, é um homem como todos nós, caminhando sobre a terra, sentindo o que toda carne sente, com todas angústias e limitações da vida humana, tentando inclusive entender a fé pelos sinais do pai.
Ser um mago é reconhecer Deus em todas as religiões. Em toda fala sincera e de alma.
Ser um mago é não julgar ninguém pelo seu tempo de compressão, pela sua fase, pelo seu momento.
Ser um mago é sorrir da própria angústia, da própria dor e enxergar oportunidade e sentido em tudo.
Ser um mago é ter a oportunidade de se reunir com outros irmãos que estão na mesma vibração cósmica em busca de um chamado, ainda que adormecidos de sua verdadeira consciência após passar o efeito da raiz sagrada.
Ser um mago é voltar pra casa pelo caminho de entrada, pelo caminho de Deus.
Mesmo sem entender toda grandeza desse Deus em 99,99% do tempo enquanto vida humana.
Ser um mago é um presente de Deus, é uma chave de entrada para se conectar com
O portal da vida plena.
Onde pela primeira vez; Onde nada é sólido e tudo é frágil, o sentido se torna o oposto; ser um mago faz tudo ser sólido e nada ser frágil.
Que mais irmãos possam encontrar o caminho da volta pra casa.
A casa é o pai.
O pai é a vida.
A vida somos todos nós unidos e não matando nosso própria carne.
A vida é a casa, o pai e o amor mútuo entre todos nós.
Tiago Szymel Nazário Filho da mãe gaya
Lembro-me
Você sempre está aonde
E quando eu mais preciso
Com o seu abraço amigo
Às vezes com uma bronca
Às vezes com um sorriso
Mas sempre com carinho
Muitas vezes você falou
E eu não dei ouvidos
Foi preciso cair
Para aprender sozinho
Não compreendemos muitas coisas
Antes de termos
Nossos próprios filhos
Conselhos sábios
Que trago até hoje comigo:
Senta aqui vamos conversar
Respeite todo mundo
Mas não deixe de se respeitar
Fique com a cabeça fria
Pense antes de falar
Se cuida meu filho
Por esses caminhos
Por onde passar
Passara incontáveis noites o olhando,
admirando aquele rosto angelical tão lindo quanto amado.
Às vezes fitava fixamente o teto escuro,
como se olhasse para o próprio céu todo cravejado de estrelas.
Em tom de oração agradecia as forças soberanas do Universo,
por permitir-lhe ser espectadora vip de um espetáculo tão fabuloso.
Certo dia me peguei desesperada, a água do chuveiro caía sobre o rosto, mas desta vez não abafava as lágrimas de dor.
Bati forte no peito, queria abri-lo e arrancar aquela dor dali.
O coração estava quebrado, a dor era sufocante.
Talvez se eu batesse mais forte arrancaria do peito está dor.
Até que no auge do desespero um pensamento racional insistiu em minha mente.
Você perdeu um filho moça, não tem como concertar isso!
Esperar que isso se ajeite é uma ilusão teimosa e persistente.
Eu sinto muito, ninguém deveria dizer adeus assim.
Mas aceite isto e talvez você possa começar a viver de novo.
E esses pedacinhos aí em seu peito podem se tornar algo inspirador no origami desta vida.
Se não dá pra concertar, faça algo belo com o que restou, talvez você ainda seja especial na vida de alguém.
Mas se você desistir, nunca vai saber. Não é mesmo?
O cordão umbilical simbólico da afetividade nunca se rompe entre mães e pais para com seus filhos, indiferente aos caminhos que estes tomaram e no que se tornaram.
FOGO AMIGO
Da escuridão à quase luz
ao flagelo que não se encerra
da amarga palavra que reluz
tornando os teus corpos à terra.
Dos ataques kamicazes nas madrugadas
à velha guerra psicoemocional em voga
ao arsenal de agressões já retrógradas
às decepções desnecessárias que sempre evoca.
No ventre no vão mais profundo do útero
o último laço que os une e os reemenda
das mágoas trazidas à tona de modo abrupto
ao silêncio profundo que agora os desorienta.
Chega! Vai chegar mais dia menos dia
e o fim será logo ali na esquina dos lábios
se insistir por este caminho mãe e filho
o destino será cada um para o seu lado.
O perdão é um caminho extenso e sem volta
há que ser sincero e caloroso no abraço
pois a palavra que acolhe, ameniza e renova
também magoa, encerra e promove embaraço.
chega de autossabotagem e de agir como ilha
vida nova, casa nova e o passado sempre obscuro
não haverá no presente convívio em família
se daqui para frente não enxergarmos somente o futuro.
Vamos curtir o momento sem ataques ou fogo amigo
e colocar um sofá enorme no banheiro
vai ser deslumbrante dar a volta por cima e eu digo
independente se na cor rosa, branco, cinza ou vermelho.