Amor de Alma
Não sei bem ao certo, mas pelo que eu lembro, desde o dia em que me apaixonei, algo aqui dentro gritou que era você. Que seria com você que eu acabaria junto. Confesso que amores antigos me enganaram por algum tempo, ocultaram as setas que me levariam até você. Mas o certo sempre vence o errado. E ele venceu. Demorei uma vida pra te reconhecer. Mas reconheci. E eu não sei o porquê, mas te amei naquele toque de pele, de abraços, naquele toque de almas. E a partir desse dia, a necessidade de estar com você foi como dois pólos de um imã, ambos precisam sempre estar juntos para se magnetizarem, a todo instante. E, independente do que aconteça, tenho certeza que vamos acabar sempre juntos, que tomaremos o mesmo caminho e vamos nos topar por aí, pra lembrar que é assim que tem que ser. Acho que você sente o mesmo, não sei. Mas tem alguma coisa aí, que diz que sim, que não dá mais pra fugir. E é por isso que eu sei que, sempre estaremos dispostos a viver esse amor.
Se um dia amarmos alguém de uma forma tão pura, que a mais infinita sabedoria não poder definir o tamanho da pureza e se a pessoa amada definir com simples dizer que sente seu amor, como uma fonte de água cristalina, que de tão cristalina se faz invisível diante dos olhares. Então é amor de almas.
Não aceitei de começo. Chorei. Gritei. Passei mal e finalmente, me matei. Matei ele dentro de mim, nos matei. Matei nossas histórias, matei as lembranças e as joguei no túmulo mais profundo da minha alma e o deixei ir.
Sei que nunca vou matar a saudade dos beijos, das risadas, dos abraços, das mordidas, dos choros, dos tapas, dos presentes, dos passeios, das brincadeiras. Nem a falta que as mão deles fazem nas minhas.
Fiz dele meu eterno homem, meu melhor amigo, minha melhor lembrança. E ele me fez conhecer o amor de verdade, não aquele que eu sempre tinha que imaginar pra acontecer, aquele que aconteceu sem eu querer.
Ainda ouço a sua risada no eco escuro do meu quarto. Sinto suas mãos em volta de mim mas quando abro os olhos, onde está? Cade você meu príncipe?
Amor?
Não posso mais te chamar assim, não é mais cabível se nem ao menos posso te chamar.
Me imagino daqui alguns anos vendo seu carro parado no farol enquanto você ri e acaricia as coxas de outra mulher. Claro que você não vai me ver, mas eu vou chorar sem disfarçar enquanto vejo seu carro partindo.
Eu vou te ligar de madrugada pra falar "lembra anjo daquela vez que dormimos juntos? Lembra quando nós jogamos bola juntos? Lembra quando eu chorei e você me abraçou bem forte? Lembra que eu era a sua bebê indefesa? Lembra da carta que você me fez? E carta que eu te fiz? Da música que você me fez? Das tantas vezes que ficamos deitados na sua cama ouvindo música? Lembra de como você amava me irritar? Lembra da primeira vez que me viu? E da última? Você se lembra? Lembra como a gente sorria no meio dos nossos beijos? E como eu te fazia virar a madrugada conversando comigo? Você lembra que era pra eu ser sua esposa? Que a gente ia ter um sempre? Que íamos trocar alianças no altar e você ia me dar o seu sobrenome? Lembra que íamos ter nosso filho? Você se lembra quando fomos no cinema pela primeira vez? Lembra das vezes que brigamos por ciumes? Lembra dos nossos sonhos? Você se lembra... de mim?".
Mas você não vai atender. Não vai mais lembrar de nada, e se lembrar não vai sentir nada.
Eu ainda vou fazer mais de mil textos destes, mas você nunca vai ler. Eu vou ter notícias de você pelos seus amigos, mas você nunca vai saber. Eu vou chorar de novo por você, mas você nunca vai ver. Eu vou olhar pro lado da cama mas você nunca vai estar lá.
Eu vou te amar pra sempre, mas e você?
Fico pensando em que momento o encanto se deu entre nós...
Acredito que não foi pela aparência física;
Nem pelas palavras ditas, ouvidas;
Escritas ou lidas...
Deve ter sido no encontro das almas e não dos corpos,
Por uma única razão:
A emoção que sentimos.
Eu vi também.
O jázigo dos pobres
Melancolia e saudade
Ai, a dor dos pobres homens
Ai, lá se vai minha mocidade.
Trechos curtos de longo alcance
Refletidos na luz do luar
Sereno pranto vi de relance
Também vi o amor acabar.
Sorrisos arregaçados também vi
Nas noites chuvosas vi também
Regai-me fruto de meu colibri
Jorrai meu sangue na escuridão!
Almas cansadas também atendi
Almas confusas atendi também
Ajudai o próximo como ajuda a ti
Sangrai bem pouco na imensidão!
Minha voz agora me falha
Minha visão me falha também
Erros tolos cometi na farra
Assustado, disse amém.
Já chorei por quem amava
E por quem eu odiava também
Inimigos que me odiavam,
Assustado, amava eles também.
Não me julgues por amar
Não me julgues se errei
Só me julgue se puderes
Me amar, como te amei.
Não me pinte como um santo,
Não me pinte como um rei,
Mas também não sou diabo
Sou humano e morrerei.
Te conhecer, foi descobrir o que significa a palavra felicidade! Tu és a minha alegria de viver, a razão da minha vida, tu fazes-me sentir o maior dos prazeres, trouxeste-me a paz, a segurança. Quero-te para mim se possível até ao meu último suspiro, mas se não for possível, irás sempre nos meus pensamentos... quero-te mais que tudo... tu és um sonho para mim. Aos poucos passamos a conhecer melhor e descobrimos, sim é amor, mútuo. Porque então não estamos juntos? Engano, estamos juntos, um no coração do outro, pois a distância que separa os nossos corpos não é maior que o amor que une as nossas almas. Um dia, os nossos corpos também estarão juntos e a nossa felicidade será completa, ao estarmos entregues de corpo e alma e esse amor não morrerá, visto que durou até agora, ultrapassando as barreiras do tempo e da distância para se concretizar num único objetivo: Um amor celestial, para toda a eternidade.
Quando os olhares dizem além dos mais profundos versos e suas palavras, nos é permitido ouvir a conversa entre duas almas apaixonadas, declarando entre elas seus sinceros sentimentos.
Logo, as mesmas almas, percebem que essa sincera troca de olhar, está sendo naquele momento, como o mais doce, intenso e apaixonado beijo.
Pois, sempre que dois olhares sinceros e apaixonados se encontram, duas almas sinceramente apaixonadas se beijam!
Não feche os olhos para o mundo. Também não os abra para o nada. A indiferença é uma fenda perigosa implantada nas almas aflitas, nos corações perdidos e na esperança dissipada. Ao invés disso, procure equilíbrio nos sentimentos mais íntimos no teu ser. O amor faz maravilhas em nós e a caridade é uma comunhão com Deus. São ferramentas poderosas, postas pela divindade, para nos servir. Utiliza-os da melhor forma! Agindo assim, teus olhos estarão vivos para o encantamento do mundo e a tua vida será como um bálsamo de bênçãos e glórias.
O lugar exite, mas, tão diferente
As pessoas existem, mas nem todas estão lá
As lembranças existem, algumas só para machucar.
Nada está igual, nós não somos os mesmos
Carregamos a história que construímos nossas vidas.
Se fosse possível fazer um ensaio do "apaixonar-se", como uma peça de teatro,uma orquestra, mas, ....quem seríamos?