Amor de Alma
Acalmo-me na tua alma.
Encontro-me no teu corpo.
Entorpeço-me no teu cheiro.
Transcendo-me na tua pele.
Perco-me nos teus olhos.
Percorro-me nas tuas palavras.
Ouço-me no teu silêncio.
Encanto-me com teu canto.
Espanto-me com a tua vida.
Entendo-me na tua abstração.
surpreendo-me no teu ideal.
Fortaleço-me na tua coragem.
Renasço-me na tua presença.
Assombro-me com a tua perfeição.
Busco-me no teu infinito.
Emociono-me no teu indizível.
Liberto-me no teu coração.
Enlouqueço-me na tua razão.
O perdão é um antibiótico para alma
nos livra de amarguras e solidão
nos cobre com asas perfumadas da serenidade
nos coloca em harmonia e conciliação.
Ecoou canções em mim a tua voz;
aqueceu-me a alma com o teu abraço;
confortou-me o espirito o teu sorriso.
Cárcere
Estou vivendo este cárcere
Que é o meu corpo
Distante de você.
Minh’alma livre apaixonada
Só me deixa em solidão,
Dia e noite ela vai ao teu encontro.
Não me traz notícias
Não alenta a minha dor,
Apenas se embriaga em teu amor.
Sabe minh’alma embebecida
Que ela é meu bem querer
Do começo ao fim do dia.
Minha amada!...
Ela é a carta de alforria
Que me livra de viver na solidão...
Edney Valentim Araújo
Contigo
A minh’alma está tomada de amores por ti,
Ó minha flor, ó meu bem querer...
Entrarei nos teus jardins
Pra rouba-lhe um longo beijo...
Onde estão meus pensamentos?
Senão contigo amada minha,
Tu que embalas os meus sonhos
Muito além do que eu possa imaginar.
Amar-te-ei de corpo, alma e coração.
Edney Valentim Araújo
Sem Vontade de Viver
Sumir desse mundo eu queria
Meu corpo e alma no fogo queimar
Assim estou sem alegria
De viver nesse mundo sem Amar
O Amor em meu coração acabou
Deixou um vazio e uma dor
Que aos poucos vai se transformar
Em gelo, um Coração que não sente Amor
Acreditar nas pessoas não mais
Pois a decepção é dolorosa
Chega como um raio
Lhe derruba e maltrata
Com uma força que devasta
Ficamos sem chão
Perdermos o gosto pela vida
Seco e sombrio fica nosso Coração
Com o tempo não temos Salvação
Perguntamos onde erramos
O que poderia ter feito de diferente
Sem resposta nos angustiamos
Pensamos, pensamos e pensamos
E de nada lembramos
A vontade que temos é de morrer
Pois a dor é grande e não tem compaixão
Te mata aos poucos tirando não a vida
Mais a sua essência e o Amor do Coração.
De tanto contar
Estrelas
A alma
Daquela menina
Vestiu-se
De luz intensa
Feito a chama
De mil velas
Até que
Em um entardecer
No auge
Da primavera,
Inebriada
De amor
Transformou-se
Em uma delas.
Se precisar chore, mas não se entregue á tristeza. lágrimas podem lavar a alma, mas o sorriso eleva o nosso existir diante do verdadeiro Amor
Acuso-te
De entrelaçar minha alma a tua e depois de forma nefasta simplesmente ir embora, sim, e consigo levou aquele riso meio torto e quase sem graça.
Acuso-te, de deixar a deriva em meio a mais rigorosa tempestade sem pelo menos um farol para me guiar...
Me perdi em meio à escuridão, e o frio da noite trouxe consigo o vento que sopra, nas velas do meu barco, cansado, prestes a naufragar nas amarguras da vida...
Mas sigo aqui, navegando mesmo desorientado sem a luz da lua ou até mesmo daqueles pontos brilhantes do céu que chamamos de estrelas, que ficaram encobertas pelas nuvens densas e carregadas de mágoas que vem em forma de chuva, molhando meu rosto e quase me desintegrando de tanta dor.
És a poesia ❤
Que tento escrever
Com as letras da alma
Tu estás no meu coração
Nas palavras tatuadas
De mim feitas para ti
SONETO DE ARVERS
Tradução de Guilherme de Almeida
Autor: Felix Arvers (1806/1850)
Tenho na alma um segredo e um mistério na vida:
um amor que nasceu, eterno, num momento.
É sem remédio a dor; trago-a, pois, escondida,
e aquela que a causou nem sabe o meu tormento.
Por ela hei de passar, sombra inapercebida,
sempre a seu lado, mas num triste isolamento.
E chegarei ao fim da existência esquecida,
sem nada ousar pedir e sem um só lamento.
E ela, que entanto Deus fez terna e complacente,
há de, por seu caminho, ir surda e indiferente
ao murmúrio de amor que sempre a seguirá.
A um austero dever piedosamente presa,
ela dirá, lendo estes versos, com certeza:
— "Que mulher será esta?" — E não compreenderá.
Em quanto puder sentir ( Genelucia Dalpiaz)
Amanheci com uma estranha sensação
a alma tomada por uma enorme tristeza
angustia, dúvidas me enchem o coração.
uma vida cheia de interrogações
momentos de questões e tormentos
a falta de encontrar caminhos e inovações
em busca de meu autoconhecimento.
Sou uma mistura de personalidades
que se completam estranhamente
vou da explosão de raiva a docilidade
ao fazer, agir e tomar decisões.
Necessito de desafios constantes
movimento,descobertas e transformações
fazer coisas que para os outros não são importantes
mas que causam na vida grandes modificações.
Sinto que jamais chegarei
ao ponto de parar de agir
em movimento sempre estarei
em quanto eu puder sentir...
Meu coração filho da minha alma e irmão dos meus pensamentos, Ah se eu pudesse para o tempo só para ver essa família feliz, mas eles conhecem uma pessoa chamada amor, e mesmo com a dor de não poder parar o tempo, o amor vem e fala para eles viver cada momento, mesmo que o tempo seja curto e pequeno.
A sociedade és um mundo frio e cruel. Sou sensível de mais paras coisas vazias e sem alma. Eu sabia que aqueles belos olhos me foderiam para sempre.
Apesar de tudo, por dentro, lá no fundo da alma, revirando os sentidos, confundindo a razão, transformando-a em um vulcão prestes a entrar em erupção.
A menina sonhadora e romântica, não perdeu a esperança, de um dia, repousar a cabeça no colo de seu amado, aquele, a quem sempre dedicou intensamente, tudo aquilo o que carrega no peito, a guerra e a paz.
Você para sempre.
devora essa vontade que tenho de você,
acalante minha alma com tua voz,
troca meu ar pelo teu cheiro
e em um instante de teu olhar me diz . .
nada é passageiro.