Amor Cego e Louco
Dizem que sou louca
Que o amor é cego
Que eu estou perdida
Que isso é um mistério
Que eu já não me importo com minha própria sorte
Que acredito, te perdoo, sempre volto
E que não mereço essas horas que me roubas
Dizem que o amor é cego, mais eu digo que o amor por ser um sentimento nobre, faz "vista grossa" e releva muita coisa. Para que perder tempo brigando se pode ganhar tempo amando?
Não sei o que vi nela, mas sinceramente mesmo que eu fosse cego...saberia que ela é o que me faz bem.
Quando se está cego em relação a alguém, qualquer palavra fica bonitinha quando falada. De olhos vendados, os instintos ficam aguçados e sentimos melhor, não é mesmo? Só não escutamos o certo.
É tanta podridão na humanidade que não sei ainda o motivo de não sermos varridos do universo de uma vez. Deus nos ama? Sem dúvida, não dizem que o amor é cego?
Aquela nossa primeira troca de olhares resultou-se eu arrancando seus olhos e você os meus. É, realmente o amor nos deixam cegos.
Amar é como andar de montanha-russa...
Você olha e fica fascinado, louco para experimentar.
Tem quem não pensa duas vezes e se entrega.
Tem quem fique apenas olhando com medo do que possa sentir.
Tem quem vá mesmo com medo e não consegue aproveitar o turbilhão de sensações que aquele inocente brinquedo provoca. Anda mas não relaxa. Fecha os olhos e não desfruta do momento. Mas tem quem apesar de todos os medos e sensações consegue abrir os olhos, levantar os braços, gritar feito louco pra poder extravasar toda a emoção que esta sentindo.
Talvez isso seja viver intensamente.
Nosso amor foi louco como uma tatuagem;
um grafite em cores quentes escorrendo pelos muros da cidade.
Louco amor...
Aqui estamos, a reclamar...
das feridas abertas, dos caminhos traçados
em geral, do passado
da frustração que amargou, da lembrança do amor
do coração que sofreu e enterneceu
do que se emprestou e não se pagou
do que se apagou e não mais se acendeu
do que maltratou e a Razão irrompeu...
E também do respeito, que se esqueceu.
do olho que ardeu porque tanto chorou
e da carta de amor que não se escreveu
da pouca atenção que se dispensou
e do pouco carinho que se prometeu
e do outro que cedeu e nada cobrou
do elo que, então, sem pensar, se rompeu
da forma de amor que se conheceu
de quem não se explorou e, por isso, se perdeu.
De toda tola vontade que não se pesou
de toda emoção que esmoreceu
da intenção que valeu, mas não importou
da mente, que viu, mas por amar, aceitou
e do pouco valor que se recebeu
e do que se protegeu como prova de amor;
do que se mostrou e do que se escondeu
do que se constatou, mas nunca se entendeu.
Do que um dia foi lindo e até encantou
do que sobreviveu ao tempo e a dor
do que se notou, do que se burlou
do que se viveu e o pensamento marcou.
Do amargo sabor do que fez doer
e até do prazer que se limitou
da mentira infame, que se propagou
e do sacrifício que não se aprovou;
do que se pediu, do que se negou
do que se fará e do que se provocou.
Da forma como os olhos passaram a ver
do jeito de andar, da intenção de agradar
e a da de chegar a ser, o melhor, sem querer, frustração despertar.
De todo rancor que se viu nascer
de toda a verdade que se ocultou,
de todo incômodo que o ciúme causou
de toda confiança que não se mereceu
do que apareceu e nunca mais se mostrou
de toda afeição que se disfarçou
do muito, do pouco que se ofereceu.
Do conselho amigo que se ignorou
do que pereceu e cristalizou
do que se aqueceu, do que se esfriou
quando um outro levou - um dia, pra si - o que nos pertenceu.
Do erro grotesco que se cometeu
do que um dia mudou, mas não se desenvolveu
do que escapou, do que se amputou
do que um dia feriu, do que se fragmentou.
De toda idéia, que se cogitou
de toda solidão que o tempo deixou
de toda certeza que a aflição apagou
do enorme vazio que o coração assolou;
do que assombrou, do que se inverteu
do que não se incrementou; se entregou, faleceu.
Do que estagnou e não se comprometeu
só, não se orientou: o seu lar esqueceu!
Do que o destino reservou a este nosso louco amor
que se disperçou e que, conosco, então, pois, morreu...
O Amante está embriagado de amor;
Ele é livre, ele é louco,
Ele dança em êxtase e delícia.
Preso por nossos próprios pensamentos
nos preocupamos com cada pequena coisa.
Mas quando nos embriagamos neste amor,
Aquilo que tiver de ser será, será.
Amor é como uma droga!
Você é viciado nele louco perturbado, você tem medo de deixá-lo.
Uma droga que lhe tira o sono, que te faz faltar durante a noite.
Você é capaz de fazer qualquer coisa pelo seu vício, você sente fome cede um desejo sem fim!..
Poucos são capazes de larga-lo, o vício é tão forte que nos faz perder o sentido da vida!..
Só aqueles que lutam repetitivamente dia pós dia confirmando a si mesmo eu vou conseguir...
muitos te falam não, você não consegue, você é um viciado!!!
Mas, aqueles que continuam a repetir para si mesmo eu vou, eu quero viver, esse sim são os fortes.
Ao repetir com vontade estarão preparando sua mente, pois viciou nenhum pode ser mais forte que nossa vontade de viver!..
DESEJOS
Desejo a vocês...
Cheiro de jasmim
Um amor louco
E um feriado sem fim
Domingo com sol
Segunda sem lei
Terça não fazer nada
Quarta já não sei
Quinta na casa da mamãe
Sexta tomar banho de cachoeira
Sábado assistir um bom filme
E no ano inteiro fazer zoeira