Amor Ausente
Por te encontrar...
Quando penso em te rever
Meu coração canta e dança
A dor da ausência vira esperança
E ilumina todo o meu ser.
Quando penso em te abraçar
Meu colo se abre pro mundo
Como um poço fértil e fecundo
Que mata minha sede e engolhe o sumo.
Quando penso em te encontrar
Sinto o toque dos teus lábios
Tuas mãos a me acender
E o afago dos teus braços.
A Dor da ausência:
Ah, como é duro viver longe de quem se gosta, de quem se ama. A ausência é definida mais precisamente como saudade, ela surge em momentos em que os dois amantes ou amigos se separam por um determinado tempo e ela sempre deixa sua marca. Ela surge em qualquer lugar, pode ser a 10 metros de distância, alguns minutos da casa pessoa ou quilômetros da temida e dramática distância. Certamente os apaixonados reclamam sempre, “Quem inventou a distância, não sabia o que era saudade”, levo em consideração que concordo pois até quando as pessoas que mais amo nessa vida saem para trabalhar ou qualquer canto já sinto sua falta. Imagine a quem pode estar a milhas e milhas distantes de você? Deve ser duro sem dúvida nenhuma, mais ela tem o seu lado positivo. Fortalece o Sentimento, com a saudade percebemos o valor da pessoa, o quanto ela representa na nossa vida, o quanto ela dá sentido em nossa humilde história na terra e como ela pode ser sim eterna, pois ela é um Presente, uma Benção, ela veio como um bem a ti que merecestes para seres ainda mais feliz. Agora pare um pouco para pensar comigo: Imagine no mundo quantos casais agora não estão sofrendo com isso? Quantos deles não estão vendo o tempo ser curto em frente a uma webcam nos dias de hoje, se amando? Na verdade eles sempre se amam. E pense ainda mais: Quantos seres humanos não estão sentindo a falta da pessoa que eles podem ter visto apenas uma vez na vida ou sequer terem se visto pessoalmente? Já parou pra refletir o quanto isso é duro para alguém? Que eles sofrem com isso e quando não há mais forças em seu interior, as lágrimas escorrem pelos olhos pela necessidade de se ter, de amar. E muitas pessoas insensíveis, ego centristas e fúteis não estão nem aí para isso. E agora, você duvidaria ainda do amor? Na verdade só digo uma simples sabedoria que aprendi com minha mãe: “O Amor é a maior representação de Deus dentro de uma pessoa e ele quando une dois seres, é para que eles sejam apenas um só.” Portanto, antes de encerrar este simples texto eu ainda perguntaria a você: Já chorou por amor? Sim? Se já, se não foi por conta da distância e sim por infidelidade, Desrespeito ou falta de confiança, pode ter certeza que isso não é amor. Pois o verdadeiro amor ele é bíblico, ele é sentido, ele tem manifestações, ele se apresenta, ele suporta, ele espera e assim ele será o que você tanto procura nessa vida: felicidade. Não passe o resto da sua vida com raiva, rancor ou ódio. Esqueça o que passou, vire a página, recomece, pois a vida é assim. Não julgue, não sinta inveja, não desista dos seus sonhos e busque a Felicidade, busque o que é bom, valorize, viva intensamente e faça tudo isso com Amor, pois o Amor ele surge e segundo muito sábios, é sem dúvidas, eterno.
Amar é viver uma saudade que nunca passa, onde a ausência se mantém mesmo quando o ser amado está presente.
Ausência.
Antes nos viamos dia a dia
Hoje já não espero o teu ver
Agora a noite é tardia
Insônia no anoitecer
Dedico a fina
Camada de adormecer
Que tu seja sina
Quando não mais
Te ter
A dor da ausência é como um pequeno espinho na sola do pé.
As lembranças diárias, as lágrimas noturnas, o sofrimento velado, o sofrimento lembrado. Não há como esquecer, não há como não sofrer.
Ou retira o espinho por completo ou convive com a dor.
E insistimos na dor acreditando que, um dia, o espinho se torne parte de nós.
ESTOU SEM TEMPO!!!
Todo mundo hoje usa essa frase para tudo.
Com ela justificam sua ausência na vida um amigo, de um colega, ou o passeio que não fez, o tempo que não passou com os seus familiares...
"A verdadeira liberdade não é a ausência de limites, mas sim a capacidade de escolhermos como lidar com eles e encontrar significado em nossas limitações."
No vale da minha memória,
Tudo se resume à mesma rua,
Devasta esta ausência tua,
Tudo me lembra nossa história.
Me dei a ausência.
Me dei o consumo do que não era habitual e a liberdade de mudar.
E mesmo com a obrigação de cumprir tudo ao que me comprometi, me dei um espaço, um tempo, o meu tempo.
Escolhi parar e pensar, buscar e aprender.
Me fiz entender que ser gentil comigo mesma, não é egoísmo e sim a forma mais genuína e acertiva de melhorar.
Ausência ou Presença?
Nada é superficial quando é verdadeiro.
Tudo é verdadeiro quando, não sai do coração, pois ele é traiçoeiro. Mas é genuíno quando tem amor costumeiro.
No imenso universo estamos e pra onde olhamos nos encontramos ali.... no nada!
O nada significativo para quem vive e sente, vê e observa, olha e enxerga, sonha e (des)sonha.
Tanta coisa e nada de coisa,
Tantas coisas e coisas...
A ausência nos faz refletir, o longe nos faz sentir, a imaginação dá vida ao sentimento refletido com amor; é assim, mesmo que ausente sinto o cheiro da flor.
Ausentar não é sumir.
Sumir não é esquecer.
Esquecer não é desamar.
Amar ausente é lembrar de coisas que sumiram.
Amar ausente é sentir aquilo que nos inspira.
Há muitas coisas sem nexo nenhum, mas é nesse nenhum que estão muitas coisas.
Os dias passam e um dia nada serei. Um dia ausente estarei, mas com certeza presente serei.
Certeza?
Sim, amor é presente,
Presente é amar,
Amar, não importa a distância; mas que o universo conte, reconte e conspire...
Mesmo assim, digo às estrelas que estão bem longe de mim: Amo-te sem fim!
"Ontem, foi quando a sua ausência mais doeu.
Certeza, que foi por conta daquela chuva, que levou tudo, mas não levou você d'eu.
Ver você passando ao longe, fingindo que não me conheceu.
Como posso ignorar um corpo, que conheço até mais que o meu?
O coração acelerou, queria ter arrancado-o do meu peito, estrangular meu próprio eu.
No momento em que olhei pela janela daquele ônibus e vi as lágrimas do céu, minha chuva escorreu.
A tarde que estava clara, as nuvens carregadas, me lembraram a sua ausência, quando tudo escureceu.
Vislumbrei por milésimos, meu próprio reflexo, e vi um homem moribundo, com a vida estraçalhada, mas que ainda é seu.
Amanhã, o hoje será igual ontem, eu já pedi perdão a Deus.
Roguei a Cristo, para que na próxima chuva, leve tudo, leve minh'alma, e principalmente, leve você d'eu.
Parece-me, que agora todo dia é como o ontem, quando sua ausência, mais doeu..." - EDSON, Wikney
A ausência ocupa espaço. Um espaço enorme, tão grande que deixa tudo apertado, principalmente o coração. Tão apertado que chega a doer. Muito.
Ninguém imagina quanta falta se pode sentir de um abraço, de um beijo, de um perfume, uma conversa, da mera presença, simplesmente a existência de alguém, até esse alguém ir embora. Principalmente quando esse alguém é nossa própria mãe.
Eu precisava externar meus sentimentos além de meu próprio pensamento, além do meu coração. Não com o propósito de que alguém venha a lê-los, mas de que eles permaneçam em algum lugar neste mundo para quando eu também me for.
Quando pudemos comemorar seus 90 anos, apesar da dor que ainda nos cercava pela perda do pai, achei que tínhamos tudo pra dali dez anos fazermos uma festa chamada "Mamãe Faz 100 Anos", como o filme do Carlos Saura... mas dali pouco tempo, isolados pela pandemia por quase dois anos, lá estávamos nós, presos em casa sem poder nos divertir e desfrutar da companhia um do outro em momentos descontraídos, mas aproximados pela condição da clausura. Meu medo de trazer alguma coisa ruim que te fizesse mal a cada vez que tinha que sair de casa, consumiu minha alma, esgotou o meu corpo (e mais ainda o seu, motivo pelo qual não consegui mantê-la aqui conosco). Mas isso me fazia sentir vitorioso ao conseguir te poupar, Mãe.
E com o passar do tempo, com o ocaso de tua disposição e vontade, assumi certas responsabilidades que, às vezes, podiam parecer obrigação ou até mesmo inquietação, mas que no fundo eram aprendizado e satisfação. Levá-la às consultas, aos exames, parar para comer empada ou passar no mercado na volta, eram essas as "responsabilidades", Mas de todas elas, o momento do banho guardo como o mais emblemático, o que mais representava meu amor e cuidado pela senhora. Lavar seus cabelos, esfregar suas costas, conduzi-la do banheiro ao quarto, secar e pentear seus cabelos, depois vê-la passando seus hidratantes, limpinha, cheirosa... era uma sensação de dever cumprido. Lembro que sempre que eu ouvia da senhora a péssima frase "só te dou trabalho", seguida de sua reflexão "você não tem obrigação de fazer isso" eu pensava: tenho, CLARO que tenho! Era o MÍNIMO que eu podia fazer pela única pessoa a quem verdadeira e incondicionalmente eu amei, como pela senhora fui amado igualmente, sem interesse ou piedade. E curiosamente, tanto tempo depois de não mais fazer essas pequenas tarefas, quando as recordo sinto falta de executá-las. A senhora me ensinou ao longo dos 59 anos que convivi com a senhora diariamente, quase que 24 horas por dia ao seu lado, que tudo vale a pena, tudo tem sentido, tudo é sublime quando feito por amor.
A única coisa que me arrependo é não ter sabido agir, da mesma forma que agi com a senhora, com meu pai. Todo sufoco que passei (ou melhor, passamos) com ele me ensinou a como cuidar da senhora. Falhei, e muito, nesse cuidado. Hoje percebo que poderia - e deveria - ter tido muito mais atenção e carinho nas minhas "obrigações" para com a senhora. E por mais que a senhora tenha me dito em vida que fiz muito mais do que eu podia, assim como tantas outras pessoas me disseram o mesmo, guardo essa dívida em meu coração. Eu deveria, eu queria ter feito mais. Muito mais, e ainda assim teria sido pouco. Preparar seu café, separar seus remédios, fazer nosso almoço, ajeitá-la para a soneca, oferecer um cappuccino, regar suas plantas (é, mãe, perdão, mas elas estão quase mortas... não tenho me disposto a fazê-lo já que a senhora não está mais aqui para apreciá-las), mandar mensagens para saber se estava tudo bem enquanto eu saía para trabalhar, fazer mercado ou qualquer outra coisa que me tirasse de perto de você... todas essas coisas me marcaram e ainda se distinguem em minhas lembranças.
Poderia ficar escrevendo aqui por horas, mas já me excedi em palavras. Como eu disse, só queria registrar, em qualquer lugar que fosse, meu sentimento acerca do quanto te amei, do quanto me senti amado pela senhora. Qualquer homenagem que eu já possa ter lhe feito nunca alcançará o tamanho de meu amor ou o tamanho da tua grandeza como ser humano, como mulher, como Mãe.
Obrigado por tudo, Dona Lourdes. Encerro com a última frase que - graças a Deus - pude te falar olhando nos olhos: te amo mais do que tudo nesta vida.
Apaixonado sofro assoitado
Pela falta da tua presença
Sento tua ausencia
Num desassocego
No sono e acordado
Sonho por tua permanência
No embalar da minha alma
Vinga o desejo
Do meu eu
No teu eu
Quero perrmanecer,
Criando uma pagina de referência
Do nosso todo
Ser uno na nossa contemplação profunda
Da emoção cantada
Com a força de Sansão
Para sair deste cativeiro
Encontrando paz interior
Amor e muito dinheiro
Para salutar a vida
Com real abundância
Fazendo-me valer
E a quem sofre
Tanto como eu
Este ruido ecoa
Com o sentido
De ser consciente
Percebendo que para pervalecer algo
Tenho que ser saciado
Alimentado
Saciar
E alimentar
Cuidar, e zelar
Com brio, requinte, um toque de charme, muita classe numa harmonia amorosa
Depois de tudo
Vem a complicidade
Mútuos num só destino.
Arte abstrata de Emanuel Andrade
Escrita de Emanuel Andrade
O futuro a Deus pertence, sempre disseram os sábios.
Do presente ando meio ausente, e me sustento no passado.
Espero que na sua mente, a felicidade vivida, ecoe por toda vida, mesmo que na vida da gente o "nosso” não possa ser.
Peço que de mim não esqueça, do olhar doce, e do sentimento sincero, que guarde para sempre em seu coração o que com todo amor a ti foi confiado!
Entre as sombras do desconhecido,
Onde a ausência desenha o seu traço,
Eu me perco em sonhos, tateando,
O que seria ser pai, o que seria o abraço.
Nas horas em que o silêncio é profundo,
E a dúvida murmura em seu canto sereno,
Imagino o futuro, o toque do mundo,
O calor de um vínculo, suave e pleno.
Não conheço o rosto, nem o riso,
Mas sinto a presença, um eco distante,
E em cada pensamento, um delicado aviso,
Que em algum lugar, um filho é um instante.
O que seria eu, pai, em sua história?
Um guia, um porto, um alento, um farol,
Em cada gesto, a promessa de memória,
De um amor que transcende e consola o sol.
Nem sempre a saudade reflete a ausência devido a um longo tempo.
A minha, por exemplo, é independente do tempo.
Você é tão especial pra mim!
Que qualquer minuto longe de você me dá saudades!
Eu te amo de um jeito que seria perfeito, se você estivesse comigo o tempo inteiro.