Amor Arte
Exultação para os meus olhos que contemplam atenciosamente uma venustidade suntuosa, sua essencialidade inspirada no amor, que transborda de sentimentos calorosos, que apresenta suas formas atraentes, típicas de uma arte grandiosa, que colaboram para um desejo veemente, um deslumbramento farto, assim, a minha inspiração se faz presente na minha mente incansável quando se trata de algo tão imponente que mexe ferozmente com o meu imaginário, pensamentos envolventes que deixam o tempo pausado inevitavelmente.
Graças ao Senhor, algumas vidas possuem o atributo de vivificar outras com atitudes simples em ocasiões oportunas e sem querer nada em troca, usam palavras de conforto, outras desagradáveis, todavia, necessárias,
um abraço caloroso, uma canção que toca a alma, uma arte que encanto os olhos, um humor que arranca rizadas, alguns versos preciosos entre outros atos revestidos de um amor harmonioso, fruto de um espírito grato.
Parte 1
Eis me aqui juntando os meus últimos
fragmentos.
Enfim tardou-se e não encontrei o bom
contentamento.
Mais e agora o que será do meu corpo carne e
osso?
Moldando na terra um inteiro juntando dois
pedaços.
Avistei o sinal no trilho seria um lugar de
descanso pacífico?
Cai a noite saio andando cego e mudo na cidade
que princípio.
De longe reconheci o teu aroma de vidro e água
transbordando.
Meu irmão coroado rei obviamente eu o barro a
terra e marte observei.
Não quero ir embora sem antes lhe buscar o mais
belo estandarte.
Mais tu se foi com o passar como um vento forte
de dezembro.
Virei um solitário e por medo sair voando rumo a
um abraço acalento.
Deveras eu busco qual instante a boca calou-se
dizendo: basta!
Meu senhor calante servo nos encantou com uma
harpa.
Nas bruscas ainda feito vinho amargou sem
defeito.
Foi meu peito afogando-se nas rasas águas de um
algibe corrompido.
Agora dei-me teu veneno na boca com três gotas
eu me deito.
Serei a sitilante flor da tua raiz fertiu: Um deleite
serei!
E eis-me aqui para assistir teu crescer salinte
outra vez!
Pra mim ouvir o cantar o som de quem me abriu o
portal do invisível.
Abaixo um castelo tijolos escadas e mil quadros
imersivos.
Naquela subida montanhosa vem vindo se
aproximando um brilho.
Solte-me destrave as correntes ao sair desse
portão.
Viva minha liberdade enfim liberto dessa rápida e
ante-sagrada vermelhidão!
Sou o vento um suspiro no fim do mangue
escurecido.
Vivendo por um fim que não ganhou fim nem
finalmente.
(continua...)
Lutamos com tanta frequência em diversas situações, somos testados, perdemos, lamentamos, temos tantos conflitos externos, alguns internos, excessos de cobranças, ficamos desgastados, notamos as nossas fraquezas, lágrimas descem pela face, sentimos o impacto das nossas inseguranças, o corpo fica cansado, o ânimo do espírito esmorece, então, toma conta um grande desagrado.
O que faz com que mais de uma vez, chegue um determinado momento que parece que tudo que fazemos não é suficiente, vem a triste sensação de fracasso, de que se está andando em círculos, que os erros são recorrentes, que não vale o sacrifício, nenhum tipo de cansaço, pois nada é o bastante, os ganhos são infelizmente ofuscados, pensamentos sufocantes, o coração aflito logo está todo em pedaços.
Acredito que todos passam ou já passaram por isso, apesar dos muitos motivos de gratidão, a propósito, estive várias vezes nesta situação inconveniente, talvez, agora mesmo, eu esteja, portanto, por incrível que pareça, não é só com você que acontece, erga-se, não deixe de lutar, não se menospreze, recomece, quanto menos lamentar, mais o seu vigor será fortalecido, a perseverança rejuvenesce, algo imprescindível.
Contudo, enfatizo que somos de carne e osso, humanos falhos, sofredores, estas fases de desânimos são apenas capítulos lamentáveis da nossa história e não o livro todo, também desfrutamos de momentos alegres, aprendemos, seguimos em frente, sonhamos, vencemos, conquistamos, consequentemente, poder viver ainda é um presente divino, luzes que às vezes esquecemos quando estamos feridos.
Nem tudo está perdido, li que Vincent van Gogh certa vez disse "A Arte é consolar aqueles que são quebrados pela vida", assim, na tentativa de consertar você, juntando os seus pedaços, espero que a arte dos meus versos possa consolar de alguma forma como uma linda música, verdade, melodia e palavras que através de uma voz emotiva alcanca a sua alma, lembrando que a fé em Deus é a luz que ilumina e guia durante toda a nossa jornada.
Com muita naturalidade, a tua sedução desabrocha intensamente como uma linda flor vermelha, usando a tua sensualidade espontânea, que fica exposta com um destaque demasiado, uma pintura atraente, textura suave, curvas formosas, coração quente,
Uma paixão em chamas, que resplandece neste teu olhar confiante, um charme evidente, emocionante, através da tua desenvoltura, alguns desejos picantes, pequenas amostras do que penso que existe na tua mente,um reflexo do teu atrevimento,
Um êxtase constante que começa a partir de certos pensamentos, da tua grande vontade de desfrutar cada instante de interações intimamente agradáveis, daquelas que deixam ofegantes, os batimentos acelerados, breves diálogos marcantes, corpos bem suados,
Por consequência, entre outras particulares, és um tipo de arte bela e provocante, inspiração e essência, um banquete ao imaginário, uma rosa acompanhada de lindas pernas, um belo quadro em movimento,um fervor incansável,
A consciência de que não merece menos do que um prazer memorável, um amor que seja sincero, um zelo que não precisa ser cobrado, beijos profundos, abraços acalorados, seguros, falas e atos compatíveis, que faça diferença de fato no seu mundo.
Eu disse-te para não te preocupares, eu não vou me perder. Mas como não me perder?
Se eu me perder nos teus olhos que cativam,
Toda vez que os meus lábios tocam os teus. Se eu vou me perder toda vez que você me intimidar com seu olhar de "Felina" como se eu fosse o macho que você queria devorar na cama. Quando estou nos teus braços, sinto-me como uma agulha no meio de um palheiro, confortavelmente, dou por mim a descansar no teu celeiro."