Amor Arte

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(Eu Amo Viver)
Faço de mim um instrumento da arte
e que me toquem poesias como arpas
e canções e mãos de pintores
que as paixões sempre me traga
enxurradas de emoções

Faço de mim a mais romântica
e mais amada, porque o amor
que mais amo é próprio.

Faço de mim a mais forte para enfrentar
o preconceito e a descriminação
no qual relembro em cada poema
que escrevo e saibam que não vou dar trégua para a sua ignorância.

Faço de mim uma alma forte
como a ventania
por que a fraqueza não me abre portas
e eu preciso passar e fazer a vida pulsar
dentro do meu coração

Faço de mim a busca na melhora dos meus
defeitos, para aceitar os nãos da vida
como se fossem normais

Faço de mim um escudo para atravessar desertos e ser capaz de enfrentar redemoinhos e não ter medo de seguir
meu caminho
ouvindo nãos sem desistir de procurar
os meus sonhos.

Eu só quero desfrutar intensamente
da vida, mesmo com meus medos
poder sorrir, cantar, brincar, dançar
e me vestir com as cores do arco-iris
me entregar a todos os amores, me apaixonar, tentar viver sem preconceito
ou pudores. Eu amo viver!

(Antonia Diniz)

Inserida por AntoniaDiniz

A arte é a forma mais perfeita de se resgatar
um ser humano,que quer se regenerar
das coisas ruim, ainda tenho a esperança
que ela seja a arma que vai combater as guerras.
Antonia Diniz

Inserida por AntoniaDiniz

Não seria feliz sem a arte em minha vida
a música, os livros, os quadros nas paredes,
as artes de ruas, as interpretações de textos
no teatro, a dança, a forma como ela conduz
vidas são luz divina e extraordinariamente incrível
viajarei eternamente nesse mundo encantado.
Como dizia Friedrich Nietzsche: Temos a arte para não morrer da verdade.

Inserida por AntoniaDiniz

Estar em teus planos, desejos, em teus anseios me encontrar.
Ah! Viver, é a arte de se esquecer as dores e se entregar.

Inserida por JeMedeiros

Pra suportar os rigores da vida, é necessário que estejamos sempre embriagados, seja de vinho, arte ou de amor.

Inserida por ednafrigato

Ao ver-te
Converto
Em arte
A lágrima
Que verte.

Inserida por AntonioRamosdaSilva

Viver é uma arte tolerante; aceita erros e tentativas.

Inserida por AntonioRamosdaSilva

Perguntaram: o que é arte contemporânea? Responderam: É um corvo acreditando que quando grasna tem o mesmo efeito de um canário quando chilreia

Inserida por oriebirsocram

Sendo o futebol a arte da paz, equilíbrio e calma, torna a vida plena, um jogo enobrecedor da alma.

Inserida por RaimundoClementino

Arte

Toda noite eu acordo pra escrever, e acordo tarde.
Eu destruo meus pensamentos no vento e eles voltam como arte
Partes, Arde e uma saudade de Marte e minha outra metade
Eu juro sou um sonambulo da arte.

Vem ate a mim, despido como um híbrido
A arte vem me impedindo de estar dormindo
Some, aparece, viaja, volta... Certa, torta
A arte vem quando estou em pé na porta

Solto, giro como cata vento, ah quanto vento
A arte vem me descendo, minha cabeça é leao atento
Rugi, e lança em papeis tudo aquilo que de mi faz parte
Ah pobre de mim, que sonanbulo faz arte.


Minha arte é quente como Salvador...
Minha arte sao como sonhos forrados de amor
Minha arte pode ser qualquer agua no vapor
Morfeu me ajuda a passar o calor.

Inserida por RafahelRamos3

Eu poderia traduzir minha arte, mas ela é abertamente voce, minha arte é voce... Poderia ser um colar em seu pescoço mas o destino me ajudara a ser sua segunda pele.

Inserida por RafahelRamos3

Num mundo tão dolorido, fotografia é apenas arte. Mas a minha faz poesia, resgata a paz e também fala de amor.

Inserida por NateSeckler

A vida imita a arte até mesmo em uma refeição salgada onde sentimos seu excesso quando saciamos a fome. Reclamamos e o tal alimento é jogado fora, ninguém mais quer repeti-la. Caminhos trilhamos e somos conhecido por uns e outros, alguns nos conhecem intimamente mas nosso sonso tempero ou em demasia expelem os interesseiros em um prato livre e sem débitos. Com excessos conseguimos alguém e em falta também. Uma boa e servida mesa, precisa ser apreciada por quem tenha um bom gosto e a reflexão disso se baseia em autoconhecimento, busca por si e não por ele ou por aquele. Ser algo ou alguém não necessita necessariamente de um degustador anônimo para nos dar a nota que queremos merecer, mas deixar a mesa pronta, ajeitada, velas e aromas a espera do seu verdadeiro "eu", tem valores enigmáticos elevados acima de suas expectativas, pois de nada vale o querer sem a paciência de esperar.

Inserida por massaomatayoshi

Somos mestres na arte de terminar romances, mas inúteis no dom de mantê-los. Amores instantâneos para seres humanos feitos de líquido.

Inserida por Haydensophie

É como sempre digo: A verdadeira arte é um sentimento em expressão e não uma sutil prática adquirida. Portanto existem os que vivem a arte e também os que vivem da arte. A diferença está em ser artista por conceitos ou ter a síntese de que se é artista.

Inserida por almanysol

Dançar é uma arte onde cair faz parte, onde é melhor aproveita que tá no chão para ajoelhar e ora.

Inserida por RakelNeves

Estante
O poema “A Arte de Perder” de Elisabeth Bishop nunca fez sentido para mim, desde o primeiro dia em que o li. Sempre questionei. Talvez por puro egocentrismo ou falta de maturidade, eu não sei. Passei os últimos anos da minha vida acreditando que eu podia ter tudo, que nada podia fugir de mim, que o que eu tenho eu não deveria perder.

Busquei insistentemente não perder nada. Nenhum instante, nenhum minuto sequer, nenhuma chave de todas as portas que eu abri, nenhuma parte de todos os estilhaços que caíram ao meu lado. Se eu perdia, corria pra achar. Se quebrava, corria pra remontar. Quantas noites juntei cacos, pedacinho por pedacinho, colando, remendando. Olhava a estante de longe e pensava: pronto, já dá pra colocar no lugar de novo. Ninguém vai reparar que quebrou. E voltava pra minha vida.

A verdade é que chega uma hora que você olha para a estante com mais cuidado. Com outros olhos. E isso acontece tão raramente. As vezes dura segundos. Você olha, talvez com a intenção dócil de tirar o pó. Pra ver se ainda está ali aquele porta retrato que caiu e você arrumou, dar uma folheada naquele livro que uma vez você emprestou, ouvir o DVD daquela cantora que você amava, o molho de chaves daquela casa antiga que agora está alugada e todos os vasos que já caíram e você colou.

Uma vez – e não faz muito tempo – lembro que joguei tudo no chão. Tudo. Minha estante inteira no chão. Tudo quebrado. O que não quebrou, rasguei, cortei, amassei. E me senti péssima depois. Um dia, voltei na sala. Refiz a estante, arrumei o que tinha quebrado, costurei, colei, remendei. Coloquei tudo no lugar. E o tempo passou.

Mas olhando agora, para minha estante, comecei a ver que não preciso guardar nada disso. Que tem coisas que não servem mais. Que não fazem parte de que sou hoje. Os vasos não ficaram tão bonitos como eram antes. Sim, foram charmosos um dia, mas olhando pra eles agora, posso ver cada remendo. Ao me lembrar dos cortes que fiz para juntá-los, penso até que valeu a pena. Mas hoje, hoje são somente vasos remendados. O retrato não precisa ficar a mostra por que já amarelou com o tempo. O que foi bom, simplesmente foi. Não é mais. Como a canção que hoje já não faz sentido. Como a árvore no fundo daquela foto que hoje não existe mais.

Se eu entendi o poema? Não. Ou ainda não como deveria. Há uma caixa cheia de coisas novas na sala. Mas o medo do novo é destruidor, não é? O novo, por mais que seja cheio é vazio se pararmos pra pensar. O novo não tem passado. Não tem história. O novo acovarda até os mais corajosos. Somos, bem lá no fundo, guerreiros que relutam para aceitar uma nova espada. A gente sabe que a caixa está cheia de novidades, mas não tem força suficiente para ir até elas.

Mas hoje, exatamente hoje, dia dez de outubro de 2013, olhei para as caixas repletas de coisas novas na sala. E mesmo assustada, mesmo com minhas mãos se desviando, meu corpo contestando e meu coração aflito, comecei a abri-las. Sim. Passa pela minha cabeça começar a montar outra estante e deixar essa que já existe como está. Mas não posso, não é? Preciso aprender a perder. Entender “a arte de perder” talvez ou finalmente.

Então, sentadas, eu e Elisabeth Bishop, nessa minha sala, tomando um bom vinho, rimos juntas olhando para minha estante. Cheia de histórias, de lembranças, de vasos inteiros, outros remendados, de fotos amareladas, de cartas que nunca foram enviadas, de belas canções, de sapatos com solas bem gastas, de chaves de casas por onde não entro mais, de relógios com marcador parado.

Me pergunto, em silêncio: por que eu acho que não entendi o poema ainda? Por que eu acho que não faz sentido desfazer de tudo isso? Mas afinal, é meu? Ou tudo é passageiro o suficiente para não precisar de estante?

Inserida por josaneph

Até relaxar de pernas pro ar pode ser feito com arte.

Inserida por IvenioHermes

A inspiração selvagem brutaliza as palavras, mas quando domada, tornar-se arte, poesia e instrumento de mudança.

Inserida por IvenioHermes

A arte expressa sentimentos, porém, vejo na arte até uma forma diferente de raciocínio.

Inserida por IvenioHermes