Amor Arte

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Amor que ensina a arte da generosidade... nos faz cidadãos.

Somos perfeitos na arte de sorrir juntos.
Um do outro, um com o outro e um para o outro.
Acho que nosso cupido não dispara flechas.
Conta piadas.

Eu sou a música que ninguém quer ouvir
Sou a arte que ninguém quer olhar
Eu sou o vento que tudo leva,
mas nem a morte quer me levar.

Um coração machucado,
Uma alma vazia, é tudo que me resta.
A chuva em meio ao deserto
Essa sou eu, um turbilhão de sentimentos em um buraco de dor.

Sonhar, o que é um sonho, em um mundo
Sem esperanças?
lágrimas, são dores que aliviamos ou a dor que nos alivia?

Sozinha e sem esperança, uma mulher
Com alma de criança.
Que sonha apenas em ser feliz,
Em um universo incompleto.

A garota que tem orgulho de ser louca, em um mundo onde
Todos querem ser normais.
A garota triste em um mundo onde
Todos fingem ser felizes.
A garota solitária em um mundo onde
Todos agem como se fossem amigos.

A garota que vive em meio a falsidade
E egoísmo, ela apenas era diferente.
Por ser assim, foi considerada um mostro
Que não seque as regras de um mundo
Covarde.

O verdadeiro homem sedutor, é aquele que domina a arte de conquistar a mesma mulher todos os dias de forma diferente.

- Eu amo arte.
- Sério? E qual a sua pintura favorita?
- Os seus olhos. Eles me transmitem uma paz que nenhum pôr do sol consegue expressar.

Faço cada linha do teu corpo com a mão, convido Van Gogh pra me ajudar a entender sua arte de ser mas eu e ele perto de você, somos apenas duas folhas em branco.

⁠“A arte deve ser elevada, de tal maneira que aquele que se deleita com ela, melhora seu sentimento”.

⁠Meu sonho!
Ver a cultura do Grafite
Tomando os muros da cidade
Olhar para os muros e ver arte.

Viver é uma arte.
Problemas fazem parte.
Se precisar de um ombro amigo, pode contar comigo.

A ARTE DE CATIVAR... O PEQUENO PRÍNCIPE E A RAPOSA

"O Pequeno Príncipe" de Antoine Saint-Exupéry
Releitura


"Era uma vez uma raposa que vivia sozinha em uma floresta. Bonita, de pelo lustroso e castanho, a raposa era caçada por inúmeros homens que tentavam sempre se aproximar dela. Muitos a queriam, e ingênua, muitas vezes ela caiu em suas armadilhas, porém, esperta, sempre conseguiu fugir a tempo, saindo apenas com pequenos arranhões. Que, estranhamente, não cicatrizavam rápido, mas que, de fato, não eram tão profundos. A raposa então tornou-se arisca e passou a evitar os humanos, até que um dia, um pequeno príncipe chegou em sua floresta.
- Quem é você? Perguntou, apreensiva, a raposa.
E ele respondeu seu nome de príncipe, mas a raposa insistiu:
- Você é um caçador?
Ele respondeu com um sorriso: - Não! Sou um príncipe.
A raposa desconfiou, farejou o ar, mantendo-se sempre a distância.
- Príncipe? Pois você tem cheiro de caçador.
O príncipe sorriu e tentou se aproximar, mas a raposa rosnou e se afastou. Mas ele não temeu e se aproximou mesmo assim e facilmente dobrou os joelhos e colocou a raposa em seu colo, que tremia, mas ele colocando seus dedos por entre o pelo castanho a fez se acalmar. E a raposa, com seus olhos negros, que brilhavam somente conseguiu falar:
- Por favor, me cativa?
- O que quer dizer "cativar"? Perguntou o príncipe, com os olhos fixos na raposa deitada em seu colo.
- É algo há muito tempo esquecido - disse a raposa - Significa "criar laços". Significa que você é para mim diferente de todos os príncipes e caçadores que encontrei por aí. Que para ti não sou uma raposa igual a cem mil outras raposas. Se você resolve me cativar e eu também te cativo, nós teremos necessidade um do outro. E eu serei único para ti, e você será único para mim...
- Entendo! - disse o príncipe - Um dia, uma flor me cativou. Ela era única para mim...
- Nada é perfeito! - suspirou a raposa, logo em seguida retomando seu raciocínio - Minha vida têm sido muito monótona, eu caçava galinhas, os homens me caçavam. Todas as galinhas se pareciam, todos os homens também. E isso realmente me incomodava, sabe? Mas se você, meu príncipe, resolver me cativar minha vida será cheia de sol.
Então a raposa calou-se e observou por muito tempo o príncipe, que somente a acariciava por entre os pelos castanhos:
- Por favor... cativa-me! Disse a raposa.
- Sim - disse ele - o que é preciso fazer? Diga-me que farei.
- É preciso ser paciente - respondeu a raposa - temos que nos encontrar todos os dias, e conversar, primeiro a distância, mas aos poucos você chegará cada vez mais perto. E todo dia tem que voltar.
E assim o pequeno príncipe fez, e todo dia ele voltou, e assim cativou a raposa. Todos os dias um pouquinho mais".



Cativar?
O que de fato desejas?
Permanecer entre as vírgulas?
Quem dera se esta sua abstrata sensibilidade, fosse guiada por novos rumos, e não se privasse do desconforto da duvida quando diante de teus próprios anseios.
Sua observação... "indefinida", me dispersa, me irrita, e a ausência de uma ação causou a reação de uma entrega que não aconteceu, seria este um ato singular?
Escrever fascina... mas esclarecer supera o êxtase.
Gosto de quem olha nos olhos e fala! Nada de linhas e entrelinhas. Eu quero ouvir o som, o som daquilo que não estará transcrito em livros ou manuais de instruções.
Seja claro, para não ser esquecido.
Porque não estou propensa a te esquecer!
Mas lhe digo, meu coração não tem uma cadência definida, é imprevisível, e subliminar!
Descompensado e descompassado, e em muitos momentos chega a ser débil, mas possui um senso prático de escolhas e se basta quando farto de amores assimétricos e sentimentos imprecisos.
É eminente que me enxerga como louca, confirmo de fato sou, as paixões me movem...
Mas como não se alterar? Abster-se de escolhas? Preferir o caminho avesso as sinuosidades?
O não escolher, por si já é uma escolha.
Então que seja o afeto explicito o principio, desta desordem, que seja a causa e efeito o perfazer desta amizade visceral.
Não tenha muita pressa, mas tente não se ater, pois se não houver em ti desejo suficiente para apreciar a curiosidade, a inércia lhe consumirá.
Não sou feita de meros toques, ou retoques, sou apenas uma versão absolutamente mutável, governada por valores, instintos, crenças e intuição.
As vezes me observo e bem lá fundo e me assusto!
Há ainda tantos anseios, vontades certamente insanas para olhares que guardam sua obsoleta lucidez na gavetinha de cabeceira, mas não me privo de tê-las e desejá-las, e querer realizar cada uma delas a meu momento. Tudo bem eu sinto que a qualquer instante tudo vai se tornar numa grande tragédia emocional de caráter generalizado onde certamente irá atingir alvos não previamente estabelecidos. Mas fazer o que se nunca tive uma cabeceira, nem tão pouco a gavetinha?
Sei que há por ai um certo ditado que diz: "Quem muito quer nada tem"
Eu particularmente o considero de péssimo gosto, pois isso tem cara daqueles tipinhos que são dados ao comodismo.
Como não desejar muito?
Fico aqui imaginando aqueles que realmente fizeram História, os grandes inventores, criadores, pesquisadores, artistas, personagens fantásticos que pisaram aqui na Terra e mudaram o mundo, ali sentados contemplando o infinito e se permitindo a tal condição de pensamento?
E você ai deste seu observatório, analisando as fontes de energias, gerando emoções, retardando reações e comprimindo corações, fará o que para sair da caixa ?
Consulte seu terapeuta, pois certamente ouvirá que minha presença é prejudicial a sua saúde.
Mas se mesmo assim, desejar correr riscos, então pare de pesquisas no Google, nada que encontrar chegará perto de uma definição coerente. Lembre-se não sou nenhum ratinho de laboratório, não estou a espera de analises.
Sou apenas a raposa.


Rê Pinheiro.

A vida humilde, feita honestamente por meio de um trabalho sofrido e invisível é uma obra de arte que exige muito amor.

A vida é uma obra de arte em constante desenvolvimento, os co-autores somos nós, cada um com sua própria atuação⁠.

Nosso amor poderia ser pintado ou moldurado
Mas não para ficar em paredes de salas ou quartos
Aquela obra de arte tão linda que não para nem em museu
Fica de um lado para o outro, rodando o mundo
Nem mesmo o pintor mais nomeado
Pintaria uma obra tão linda, quanto eu ao seu lado
O nosso amor, é do tipo raro
Me faz sonhar acordado, viver alucinado, estar nas alturas com os pés nos chão
Eu ouço o teu nome nas batidas do meu coração

Em todas as cores, em todos os lugares, naquilo que há vida, o amor se faz em detalhes.

Carta de amor

A coruja traz o belo recado
Versado dos sentimentos cuja
Alma escreve com plena calma

Uma carta de sua união
Senão a mais farta
Emociona muito e menciona

Quanto é grande o amor
Fervor de riso e de pranto
A razão de sua salvação

Diz que por toda a vida
Querida, serás muito feliz
No ardor eterno do amor.

O amor caminha em sentido anti-horário
O amor não cessa
É o sopro do vento
É o cantar do silêncio
É o caráter lendário
O amor caminha contra o tempo
É o desejo diário
É a lança que atravessa
É o passo alento
O amor caminha em consentimento
É o carmesim do calvário
É o íntimo que interessa
É o real acontecimento
O amor caminha de modo extraordinário
É o protagonista da peça
É o dom literário
É o valor 100%
É o elemento primário
O amor é a arte da vida;
Que eu sonho vivo e invento.

Amor em flores, paixões em músicas, alegria em cores, poesias em dança... são eternas conexões com sentimentos.

Te amo mais do que minha própria pele.

Esperando
O trem chegar
À beira da ferrovia
Ansiosamente
Nos trilhos
Esperando
A morte chegar

Voltei ao meu livro imaginando qualquer outra coisa
Não pude imaginar que aquele velho realmente havia morrido bem ali
Simplesmente infartou, ao atravessar os trilhos, caiu sobre eles

Assustador, bizarro
o barulho
da queda
um corpo
subitamente
sem vida..

Muitos foram os curiosos que cercaram o recém falecido, estudando a situação
Logo retiraram-no dos trilhos, o deitaram no chão
Tentaram ouvir o coração e a respiração
O pulso
Não pulsava

Ao chegar o trem
Ouvi alguém gritar
-Foi infarto!
Sobrecarregou o coração
Pereceu de tanta emoção
Ao atravessar a linha
Esperaria a chegada do trem
Pois neste dia havia
Prometido reencontrar alguém
Que lhe fazia sentir tão bem

Quem diria

O mundo passa diante da janela, tudo parece ficar para trás
Entorpeço-me observando sem parar
Trago à tona o livro novamente
Pra tentar continuar
Escrever meu ver
Meu imaginar
Minimizar
A vida
Breve
Em
Si

Torna-se então desconsertante a ansiedade saltante de que logo chegará o fim da linha,
a hora de saltar e seguir adiante em passos precisos acompanhados de preciosos pensamentos passados à pegadas no papel amassado impregnado de palavras borradas escritas tão apressadamente que não serão lidas e sim esquecidas num lamento impresso às pressas num grito de solidão.

Sei que a intensidade da arte pode levar ao infarte
Um velho romântico e eterno apaixonado
Fez de tamanha devoção seu sentimento
Que não pôde conter as lágrimas ao cair
Desfalecidos, os olhos do desvivido
Desejava ter trazido
As flores que imaginara
Que a pressa
Impediu-o
de comprá-las

Foi tamanha beleza sua partida
Tão terrível e marcante
Pincelada precisa
Profunda
Na tela
Tenaz

Tempo.
Sem tempo.
Contratempo.
Corre o tempo.
Aliado do vento,
que voa com o tempo.
Mas sempre há tempo,
de arrumar um tempo,
pra curtir o momento,
ao lado de quem faz um tempo,
que nem olha direito,
no reflexo do espelho.
Arrume um tempo...
Ame-se de qualquer jeito.