Amor ao próximo
(...) Se não gostar de ler, como vai gostar de escrever? Ou escreva então para destruir o texto, mas alimente-se. Fartamente. Depois vomite. Pra mim, e isso pode ser muito pessoal, escrever é enfiar um dedo na garganta. Depois, claro, você peneira essa gosma, amolda-a, transforma. Pode sair até uma flor. Mas o momento decisivo é o dedo na garganta (...).
Eu tive tanto medo de você não gostar mais de mim, que acho que eu tentei deixar de gostar de você antes.
Depois, um amigo me chamou para ajudá-lo a cuidar da dor dele. Guardei a minha no bolso. E fui.
Mas de tudo isso, me ficaram coisas tão boas. Uma lembrança boa de você, uma vontade de cuidar melhor de mim, de ser melhor para mim e para os outros. De não morrer, de não sufocar, de continuar sentindo encantamento por alguma outra pessoa que o futuro trará, porque sempre traz, e então não repetir nenhum comportamento. Ser novo.
Se você não arrumar tempo para cuidar de sua saúde um dia terá que arrumar tempo para cuidar de sua doença.
A vida inteira as pessoas tentam te enlouquecer, te desrespeitar e te tratar mal. Deixe Deus cuidar disso, pois sentir ódio no coração também pode acabar te consumindo.
A diferença entre “gostar”, “estar apaixonado” e “amar” é a mesma diferença entre “agora”, “por enquanto” e “para sempre”."
Eu não deixei de gostar de você ...
Só cansei de me magoar
Vou aprender a me afastar de tudo que me faz mal
Uma garota linda como você e difícil de encontrar, fácil de gostar e impossível de esquecer. Desde o dia que te conheci não tenho outro desejo a não ser querer você!
Se você perguntar o que me fez gostar de você, eu não vou saber responder. Posso até arriscar alguma coisa, elogiando o teu sorriso ou dizendo o quanto eu gosto desse teu jeito implicante e que me dá razão para tudo. Mas ainda seria pouco. É pouco. Eu posso continuar arriscando, dizendo que foram as tuas mensagens no meio da madrugada, falando que você perdeu o sono e que passou a noite pensando em mim. Em nós. Ou que foram as demonstrações de carinho e cuidado que você me deu, mesmo quando eu fui egoísta e mandei você embora. Posso, também, dizer que foram as noites que passamos conversando, coisas importantes e outras nem tanto, e que de tanto ficarmos juntos, peguei as tuas manias todas para mim. Posso dizer que foram as vezes que você me chamou para ficar ao teu lado, pra me dar um chamego ou um abraço quando eu me sentisse um pouco insegura em relação a qualquer coisa – ou pessoa – que ameaçasse roubar você de mim. Ou que foram os teus elogios e a tua maneira de me encher de mimo, mesmo quando eu teimo dizendo que não quero ou não preciso. Posso dizer, ainda, que foram a tua atenção e paciência, quando tudo que eu fiz foi te pedir pra me deixar em paz, quando rejeitei a tua companhia. Que foram todas as vezes que você me enxergou melhor do que eu realmente sou, e me fez querer ser melhor do que eu poderia ser. Que foram todas as vezes que você insistiu em mim e não desistiu de me mostrar que somos melhores juntos, um ao lado do outro, tendo um ao outro e sendo um do outro. Posso arriscar um pouco mais e dizer que foi quando você me surpreendeu com um “eu te amo tanto” ao invés de um “gosto tanto de você”. E juntando tudo isso, eu tenho você. Inteiro. Completo. Você. Que uma vez chegou a me dizer que estaria longe de ser quem eu esperava ou queria comigo. Você. Que não fazia parte dos meus planos, e por quem eu não poderia me apaixonar. Você. Que conquistou cada pedacinho de mim. E que ganhou meu coração. Você. Que tem o meu amor. E me tem, amor.
Sorri como criança, e há tanta delicadeza na sua fala...
Um olhar misterioso, que me desperta um desejo de desvendar todos os seus segredos.
O seu olhar também me revela carência e um grito contido de socorro, que me faz querer te tomar em meus braços, te acariciar os cabelos e te pedir que me deixe ficar ao teu lado, e me deixar cuidar de você, cuidar das feridas e das mágoas que a vida lhe causou.
Me peça pra ficar e deixa eu cuidar de você!
Só me peça pra ficar, que eu fico por um dia ou por uma eternidade!
É preciso primeiro cuidar de si mesmo para depois cuidar dos outros, pois ninguém dá o que não tem.