Amor Antigo
“Idas e Vindas”
Quando eu recordei do meu antigo amor, tive um lapso de emoções variadas, ora comemorando a chegada e outrora enlutando a partida. O primeiro amor foi algo monumental pois do nada percebi a sua presença e repentinamente a vi tomando contato de cada minuto dos meus dias. Parecia que todo aquele amor não caberia dentro peito, parecia que insuflava a cada vez que eu lembrava do meu amor, a cada respirar, a cada lágrima. Porventura sentiram algo assim?
Uma história de amor com começo, meio, e fim, ou fim dos fins, fim dos finalmente, fim dos fins dos finalmente, aliás nunca houve fim! Enquanto eu viver vai difícil, seria mais fácil eu tentar novamente do que pensar em colocar um fim... Nossas idas e vindas, nossas pazes e nossas brigas, somos vasos de barro trincados, mas que ainda se pode encher!
Somos a curva do “s” da saudade, somos a luz na escuridão, somos a brisa suave que no rosto toca e névoa amanhecida sobre a rosa; somos o fogo que transporta o amor toda vez nos vemos entrelaçados um ou outro, somos a ruptura que desvenda o perigo no precipício das incertezas, somos clareza no embaralhado das estrelas; somos como a lua e o sol onde vez outra um se opõe ao outro causando um eclipse de desalinho.
Mas fácil esquecer dos dias que não te conhecia do que esquecer do primeiro olhar quando me seduzia, tua cede louca por amor quando me dominava com vigor, encravando suas unhas no meu corpo de desejo, rasgando minhas vestes em busca de um beijo, um sussurro, um gemido, um silêncio do seu grito de prazer, ensopando felizmente com lágrimas nos meus cabelos.
Quem me dera poder morrer te amando, não me vejo vivendo um minuto sem ter você em pensamento; das lembranças e das histórias do amor vivido, quem me dera ter te amado mais, sem ter me importado por apenas ter sofrido! Não me ames, não me julgues, serei eu, seu amante dos desejos mais desnudos, e se por acaso percebas, tenha certeza, será sempre minha bela, meu amor e as minhas histórias de amor mau resolvidas!
Deutes Rocha Oliveira (14-04-2022)
Por favor não me ame,
Não estou preparado
Um antigo amor me deixou machucado
Ah se eu pudesse voltar no tempo
E apagar tudo que aconteceu
Eu não seria essa pessoa
Tão sem sentimentos
Desculpa, você não tem culpa
Mas cuidado, não se apaixone
Essa minha indecisão è medo e
Tem nome
Meu coração está ferrado, e cheio de amargura
Mas não vai ser um novo amor
Que me trará uma cura
Cada minuto contigo é como um filme antigo,
Um enredo de amor que nunca é consigo.
Amor e conexão, uma canção eterna,
A felicidade, às vezes, uma vaga lembrança.
Ainda é tempo de sonhar, meu amor perdido,
De fazer do passado um sonho revivido.
Mostrar que o amor é como uma obra de arte,
E que em cada suspiro, ele nos parte.
Repetir em cada verso, em cada melodia,
Que és tu quem colore minha vida vazia.
És tu que, como uma musa, faz-me sentir,
Aumentando o tamanho do mundo em meu existir.
O antigo se renova no agora, pelo amor da intuição, do bem que fica, em todas às horas.
Livrai nós das (cúpulas)
Um dia descobri dentro de mim um amor antigo, mais antigo que o tempo que pensei viver, depois desse dia percebi as noites, e nas noites percebi as estrelas, e observando estrelas pude entender que o sol brilha independente do que eu queira fazer, então amo tardiamente quem tive medo de perder, esse amor é antigo como nas fotos da estrada que memorizei, da flor que nunca te contei, ela indicava o dia que te encontraria , assim o meu dia se iluminava, então eu era sua estrela e você meu sol.
saudade é aquele perfume antigo,
é aquela música com sabor de amor primeiro,
é aquela fotografia que o tempo amarelou
Tenho muito amor para te dar, hoje eu vou te encontrar no antigo banco do mesmo jardim,onde você sempre me dava beijos e abraços sem fim. Vou te oferecer meu amor e minha paixão,
com uma mão te dou ma flor e com a outra te entrego o coração.
Porque não tenta um novo amor? tem medo de se apaixonar? tem medo de perder sua antiga paixão? você acha que ela te espera? ela já está em outra, porque ainda pensa tanto nela? Já era cara.. ela curou a ferida hoje ela só quer se amar cada vez mais.
Os antigos relacionamento só me ensinou a dar mais valor a liberdade que o amor me proporciona pra viver intensamente um novo relacionamento.
Não existe ninguém forte e resistente ao estar diante de um amor puro e verdadeiro do passado, que ficou adormecido no fundo coração. Quando reaparece, o sentimento que por anos e anos ficou inerte, surpreendentemente desperta novamente, trazendo à tona lembranças inimagináveis, grandes emoções, calafrios, e o pior de tudo: a vontade de ter à pessoa, novamente ao lado, para reviver todos aqueles momentos já vividos. É quando percebe que ser forte e resistente somente é possível distante da pessoa amada.
Prosa e Verso
Te canto em prosa e verso, és o meu
sonho mais completo de um amor só
de ternura e encanto.
Sempre te vejo junto a mim, e mesmo
assim te olho sempre.
Todas as vezes que o faço, um outro
motivo encontro para te olhar novamente.
Procuro-te sempre, me sinto mais feliz
contigo.
Meu doce amor e encanto antigo,
fazes parte de uma longa e doce poesia,
que se nome eu a ela desse, seria o teu.
Minha doce prosa, se sobre ti começo
a dissertar, o pensamento voa e a caneta
entre os dedos sozinha vai, parece que o
papel fica pequeno, quando de ti me ponho
a escrever e a lembrar.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
É a minha lei viver de amor...
Morrer não quero...
Desfalecer...
Sufocar de prazer...
Até na dor...
Sim...
Amar também dói...
Aperta o coração...
Nos tira o chão...
Faz a gente contar as horas ...
De agonia ...
Não ver o tempo passar...
Também nos tira a sabedoria...
Mas amar é bom...
No encontro das mãos...
Na troca e entender de olhares...
Saudades que não tem fim...
Pensar sempre na pessoa amada...
Em qualquer tempo...
Em todos os lugares...
Não há tempo consumido...
Nem tempo a economizar...
Além do amor, não há nada...
Apenas amar...
Um querer diferente...
Que envolve e doma a gente...
Harmonia suave...
Mas também insensatez deslumbrada...
Buscar sem saber o que busca...
Sem perdão e sem disfarce...
É lume que arde...
Na alma e no peito...
Deixando a gente sem jeito...
Igual a criança tola...
Que acredita no que, às vezes, não vê...
É viver entre a paz e a guerra...
Derrubando as distâncias...
Fazendo manhas...
Fatigado é procurar abrigo...
No seio ondes moras...
Enquanto a vida acontecendo lá fora...
E o antigo vazio...
Sendo preenchido...
Que hei-de fazer senão sonhar...
Não quero morrer de amor...
Quero viver...
Vivendo para te amar...
Sandro Paschoal Nogueira
Eu só mandei mensagem, amor
Pra saber se tá tudo bem
Se não tá com saudade, eu tô
Me responde, seu coração é de quem?
Pode tentar fazer ciúmes que eu não ligo
A gente é caso velho, é amor antigo
Para a gente falar de amor não precisamos ir tão longe, basta olharmos para nós. O nosso amor não precisa de cultivo e nem de presença, ele simplesmente existe. Ele é ardente, pode até ser fraco de esperança, mas triste? só quando nos afastamos. Nosso ele vence a dor, ele sobressai no canto mais escuro. Ele se torna tão bonito porque ele não precisa de uma convivência, não depende de uma relação sexual, não usamos a palavra AMOR sem a conscientização de senti-lo. Eu acredito no nosso amor, no seu sentimento que tem por mim. Te tenho dentro de mim e acredito que daqui eu não te tiro. Mais uma vez e incansavelmente eu digo do fundo meu coração, que EU TE AMO.
...E sinto no meu peito um amor que não dá pra medir, mensurar e quantificar, pois é de outra dimensão tão antigo como o céu, a terra e o mar.
Onde estão os amores de antigamente?
Aqueles que duravam séculos
Que enfeitavam os jardins da vida
Que entoavam cânticos e declamavam poesias
Juras eternas, espaços de tempo em que o tempo não passava e nem a vontade de estar na presença desse amor
Verdadeiros presentes
Inspirações à alma
Amores que resistiam ao tempo, às brigas e aos apelos emocionais por que tudo era uma prova em si desse amor
As mulheres conheciam o sabor da espera e por elas eles permaneciam sofredores e guerreiros de suas tormentas
Gentis com o tempo e donas de suas verdades elas não colecionavam amores
Onde estão os amores de antigamente?
Que passeavam pelas calçadas nas tardes de domingo
Espreitavam uma única que fosse a razão de encontrar esse amor
E por esse amor sofriam calados
Esperavam uma vida inteira
Até que esse amor se revirasse em um
Ah, esse antigo amor que desconhece as razões de novas ilusões
Desprendido desse árido deserto de sentimentos em que profanam as paixões contraditórias e abandonadas à própria sorte
Contrário ao ciclo vicioso de poucas descobertas e de muitas aventuras exaustivas e obscuras
Esse amor - quem sabe - refeito pela dureza e a beleza de sua época há de florescer novamente um dia.