Amor Alegria
Eu passo rápido, mas estou sempre com você... Você não me dá importância... Até que um dia, eu vou embora... E levo comigo tudo o que você não deu o devido valor por achar que teria mais de mim... E quando você percebe que eu fui... Chora para que eu volte... Porém já é tarde, essa decisão não é minha.
Não me culpe por levar o que você não deu valor... A culpa não é minha... É sua, por não ter dado a devida importância. Sabe quem sou eu...? O tempo.
Talvez você não seja a pessoa dos sonhos de alguém, mas quem sabe você não é a pessoa da realidade que esse alguém precisa.
Val Assis
O lamento da Cidade.
Ôh! Esses muros que brotaram.
Eles saltaram da terra e foram crescendo. Crescendo... criaram farpas sobre eles! Olha: agora são arames! Não! São elétricos.
Por todos os lados e em todos os lugares. Vejo somente prisões?
Cadê? Onde está a minha Goiânia?
Aquela cidade em que cresci com as pessoas vendo as casas? As pessoas nas varandas. Os jardins rosados. Com cheiro de jasmim?
Onde estão as praças floridas e as fontes jorrantes? As crianças cheias de esperança, correndo ou em velocípedes... tão lindas! Nos seus rostinhos havia esperança.
Aos olhos de quarenta centímetros de altura, hoje tem tela branca.
Onde estão os cumprimentos? E os lugares que se chegavam?
A cidade virou um muro.
E dentro de cada fortaleza vivem pessoas. De magoadas, ficaram amargas!
A cidade não é mais minha. Nem eu pertenço a ela.
Goiânia hoje é cinza e espelhada. Mas não se vê nos reflexos. Porque a imagem é indigesta.
Ela deixou de ter a Rua 20 com a Casa do Dr Vigiano.
Mataram a Amoreira. Mataram as lembranças.
Nem sei se sou de Goiânia. Ou ele que nunca foi de mim.
Hoje é um Centro, onde eu tenho medo de caminhar.
É uma ausência de cor. Numa ironia sarcástica frente ao Sol.
Ao invés de brilhar. Goiânia consome a luz.
Não. Não é uma cidade feita para nós os seres humanos.
Transformaram Goiânia para os carros.
De nossa terra... a um culto à vaidade.
Deparei-me assustada! Eu deixei de amar.
Quando aconteceu?
Como foi?
Não sei explicar!
Quando os espigões iam subindo. As pessoas ficaram mais egoístas.
E eu vi gerações apagadas pelo materialismo. Sozinhos e tristes. Nossos sonhos se apagaram de luz natural amarela para luz branca.
O asfalto queima. Demonstra uma Anhanguera com o significado de seu nome. Ela arde nossa pele ao andar. Existe uma gaiola no meio dela. Uma falta de sombra.
Existe povos desencontrados dentro da minha encantadora ilusão. Mais educados querem ostentar. Os mais pobres ficavam marginalizados na periferia. Hoje a periferia da periferia é para os ricos encarcerados em seus feudos de medo.
Muda-se de lugar. Mas não muda-se a mentalidade.
O que mais de valor podemos dar? Dinheiro? Não! Dedicar nossos talentos e espalhar conhecimento. De que me adianta este altar de vaidade? Se somos todos perenes nesta Terra?
Há um clamor! Um choro que perpassa os nossos olhos e aceitamos como “natural”. Este lamento é a exposição não de uma cidade. Mas de nossas crenças. O que fizemos com Goiânia?
E minha linda cidade... Princesa adornada com lindos arcos deitados no meio do Cerrado.
Com pulseiras de flores e brincos de fontes.
Passou a ser um triste vazio. Um abandono escuro.
Na minha memória.
Uma dor no meu coração.
Uma repugnância ao horror do progresso sem amor.
Fizemos Goiânia. Lutamos no meio do nada por ela. Matamos a bela sonhada pelo jovem Atílio. Porque não soubemos cuidar da cidade para nós ao invés de para mim.
Hoje, ela mostra-se amarga. Ela chora e nós sofremos.
E para os mais jovens... começa a diáspora!
Algumas pessoas dizem que "É nos momentos mais difíceis que descobrimos nossas verdadeiras amizades"
Mas pra mim, são em nossos MELHORES momentos que conhecemos quem é amigo de verdade.
Chorar conosco muitas pessoas podem chorar, mas só o verdadeiro amigo vai se Alegrar, com a nossa Felicidade!
Que as grandes coisas são as mais simples;
já de antes enxergava, mas não via.
Aquilo que se tornou para mim algo de estima;
brisa álgida na aurora de um dia quente.
As horas iguais estão me indicando que o universo, mesmo estando inverso... Ele continuará sendo um verso do versículo bíblico, profético!
BN1996
19/04/2020
"Os valores morais, éticos e espirituais como essências e pilares do exercício fraternal coletivo humano, primorosamente jogam luzes no projeto de Amor de Deus para com a humanidade."
...Sei lá, deve ter uma conexão. É tão estranho sentir um frio na barriga, ao lembrar do seu sorriso. Acredito que há esperança e/ou solução pra tudo. E que nada é por acaso... No momento certo, as coisas simplesmente acontecem.
Nas asas douradas da aurora dançante,
O sol desperta com um beijo cintilante.
E no jardim da vida, a natureza exulta,
No florescer das almas, a luz resulta.
Oh, como a Terra sorri ao amanhecer,
Cores que se entrelaçam, a vida a florescer.
No cântico das aves, no brilho do luar,
Exulta a alegria de estar e pulsar.
Mas há um verbo que transcende a luz,
Floriluzar, ato mágico que reluz.
Quando a alma cresce e brilha em esplendor,
É a sinfonia da existência, é o amor.
Oh, como é grandioso o bailar das flores,
Nos campos verdejantes, nos recantos e arredores.
Elas, mestras na arte de Floriluzar,
Ensinam que a vida é bela ao se doar.
E na jornada da existência, nós também podemos,
Florescer e brilhar, em cada passo que tomamos.
É a celebração de estar aqui e agora,
A alegria de ser parte deste sonho que aflora.
Que cada coração se torne um jardim,
Onde sentimentos floresçam sem fim.
Que a alegria de estar vivo seja a chama,
Que nos impulsiona a brilhar com alma.
Floriluzemos, então, no cenário da vida,
Crescendo em amor, sem medida.
Na dança da luz, na canção que ecoa,
A alegria de viver, sublime e boa.
Tenho necessidade diária de viver situações cheia de ternura, caso contrário
parece-me um dia perdido.
Aprenda a incrível arte de brincar de viver sem atropelar as suas responsabilidades e viverás melhor e mais feliz.
Precisa de muita coragem para não se levar tão a sério, rir do simples, cultivar o singelo, amar sem mistério e não exigir nada de ninguém.