Amor à Vida
Amo a vida por ter vidas.
vidas! são linhas do tempo onde cada um escreve as suas histórias e muitas não são lidas. Feridas? Despedidas? são lembrança de uma vida, gravada na memória de várias vidas.
Amo a vida e sou grata por ela ser generosa para comigo e minha família... Assim eu te peço Vida que me tragas presentes diários para meu crescimento e evolução... Quero viver-te com alegria, gratidão, fé e serenidade!
A cada manhã que me é dada, quero ser grata por poder ver meu filho e marido, ver o dia azul ou cinzento, saborear a minha caneca de café e o meu pão torrado, alimento físico para as energias que vou precisar na minha labuta... Quero sentir o vento no rosto, o sol sobre meus ombros, e elevar meus olhos ao céu para a Deus agradecer tanto amor que Ele me envia através das Suas Obras... Tranquila e serena eu sigo a passo pelos caminhos enfeitados de pequenas e belas flores de diversas cores, de grandes e belas árvores verdes da cor da esperança, alimentando a minha alma e alegrando o meu coração, e com fé sigo, com espirito vivo de acordo com o meu modo de viver.
Gosto de dar parabéns. Primeiro porque amo a vida. Depois é porque, naquele momento a comemoração se torna simultânea e recíproca, tanto de quem oferece, quanto de quem recebe. Viva à vida!
Ah! Como eu amo a Vida!
É domingo de manhã, o ar é fresco e limpo.
E eu estou sentada à mesa prestes a tomar minha primeira xícara de café.
O Café faz parte da mim, sempre tive, desde que era criança. É um conforto, um prazer, um acolhimento.
Amo o que não vejo -
Amo tudo o que não amo!
Por mim, por todos, por nenhum ...
E amo a vida que renego
por não me dar amor algum!
Amo a bandeira do Poeta
e o lodo que o enreda
e até amo o canto rubro
que o prende e não liberta!
Tudo é vago! Estéril como eu!
Vem a dor ... começa ... não tem fim ...
Quem me deixou descarnado e nú
num espaço oco entre ti e mim?!
É a hora crepuscular!
Entardecer sonâmbulo ...
E eis que em todos os relógios,
de repente, pára o pêndulo!
Contemplo tudo o que não amo!
E amo tudo o que não vejo!
Há nomes que já não chamo
mas há bocas qu'inda beijo ...