Amor a Moda Antiga
Saudades ... Se eu tenho ? claro! todos temos. Saudades das coisas boas de antigamente, cujo tempo não voltará pra mim reviver momentos maravilhosos, mas, era pra mim ter aproveitado mais. É o que sempre digo, aproveite, antes que a vida lhe tome as coisas boas da vida. Saudades das brincadeiras de quando criança, pureza no olhar das outras pessoas. Hoje em dia dá nojo, olhar pras pessoas, e só ver ódio, vingança...Eu tenho dó, dessa nova geração. Pessoas violentas, má, briguentas, frias, coitado desse mundo. Dá qual passou tantas coisas boas, e agora só vê desgraça, destruição pessoas ignorantes, e irritantes.
Queria muito que essas pessoas olhassem para elas mesma, e vissem que somos dependente de amor, carinho, atenção, porque somos crianças o tempo passa, mas, à inocência fica.
"" Pirei
quando percebi, ela estava lá
parecia me esperar
como antigamente
foi mais forte que eu
não pude resistir
encontro marcado
história a ser contada
na folha de papel ainda em branco
coloquei a caneta para funcionar...
Os relacionamentos de antigamente duravam muito, porque eles ensinavam a consertar quando algo quebrava e não a jogar fora como nos dias de hoje.
Para
Você tem que parar e fingir
Que não me ama mais
E deixar acontecer,
Como antigamente
Olho
No olho
Corpo
A corpo
Eu
E você
Fazer acontecer
Como há tempos atrás
Quando éramos
Um
Só
E simplesmente
Nos.
como eram as mulheres antigamente
Eram discretas, exalavam expectativa, através gestos suaves, deixando escapar leve sexualidade;
Durante o dia eram mulheres do lar: Mães , educadoras, Maria, Fátima, Raimunda, mas a noite se transformavam em flores perfumadas para seus amores.
Ah, que saudades desses amores, Rose, Railda, Clemilda, se entregavam intensamente aos relacionamentos, ao amor e a paixão.
Extremismos sempre me assustaram. O mundo anda em uma rotatividade diferente de antigamente. O oito ou oitenta viraram oito ou oito milhões, alavancaram os extremismos e tudo se tornou exagerado. Viramos pessoas carentes cobrando do nada o tudo e essa conta não bate, nunca baterá.
O presente do futuro
Antigamente, eu tinha inúmeras destrezas
Que eram sempre muito certeiras
A menos quando pra te conquistar
Antigamente, minha vida era do seu lado
Guardava sempre o seu abraço
Pra cobrir a falta de não te ter por um dia
Atualmente, não imploro coisa alguma
O amor vem sempre de forma pura
Como se curasse a dor que ele já me causou
Atualmente, não revivo meu passado
Pois quem dorme ao meu lado
Alimenta uma alma um dia sem vida
Futuramente, meu passado vai ser o agora
E se eu recordar minha memória
Só vou me lembrar do que me fez feliz
Futuramente, teremos uma vida inteira
Que foi cuidadosamente planejada
Nos sonhos acordados quando olho pra ela
Nos seus olhos, eu enxergo a mim mesmo
E se não fosse tão intenso e verdadeiro
Meu coração não bateria por ela
Sinto como se estivesse em um campo minado, não consigo respirar como antigamente, talvez fosse melhor não senti algo tão sufocante como o amor.
O céu, o inferno e uma história
Antigamente
Éramos unha e carne;
Bebíamos tudo do mesmo copo,
Suores, lágrimas e um afável vinho;
Eras a totalidade de todas as coisas,
Eu era o teu universo
E todas as gravidades
Nos puxavam à nossa cama;
Palavras eram plumas que voavam,
Quando não se estavam a beijar;
Éramos provação e teoremas
E tu lias os meus poemas
Que eram todos para ti;
Rezávamos a Deus, que nos deu
O infinito, um lar e asas, e assim
Íamos em parelha à mercearia
Flutuando como passarinhos;
Era no tempo
Em que Deus respondia a orações
E prometia o céu e uma história.
Anos escarpados depois…
Somos garras que ferem carne;
Cada um tem o seu copo
Por onde bebe a retaliação do outro;
A totalidade de tudo o que éramos,
Esfumou-se no universo
E todas as gravidades
Nos afastam dos nossos centros;
Palavras são agora
De arremesso ou caladas;
Desaprendemos o perdão,
A paciência, a cumplicidade e a beijar;
Somos pétalas caídas de uma flor
De um poema que cheira a bafio;
Já não há mercearias nem passarinhos,
Só corvos, a depenarem-se uns aos outros,
Como nós.
Ainda rezamos, mas em vão!
Deus desistiu, como nós, de ambos.
Antigamente eu tinha um teatro: bonecos de pano presos por cordões pulavam minha cama controlados por meus dedos. Riam, choravam e até sofriam porque eu lhes dava movimento e alma. E, aos olhos de todos, eu era um grande artista. Aplaudiam-me. Um dia, não sei como explicar, dei alma demais a uma boneca miudinha que puxou os cordões de baixo para cima e passou a guiar meus instintos, meu cérebro. Com o tempo, empolgou também a minha alma. Hoje, no teatro da vida, sou um boneco de carne e osso controlado por uma boneca de sete aninhos que dirige agora minha vontade e já já a própria vida.
Dizes sempre que me amas
como outrora, antigamente,
que não saio da tua mente,
que está acesa a chama,
no teu peito, que te inflama.
Mas não passam de palavras,
posto que és uma escrava
desse teu próprio orgulho,
e, por isso, não mergulho
nesse amor que não se crava.
No rádio antigamente
Eu ouvia minha canção
Tinha que sintonizar
Numa certa estação
Preparava o toca-fita
Pra gravar a mais bonita
Música de emoção
Antigamente serei assim
Sou um poeta
destes antigões
que bebem muito
e escrevem pouco
destes que, sem querer,
romantizam tudo
e fazem do amor um sufoco.
Noivas de maio - 2013 e 1980
Antigamente, quando se queria dizer que uma decisão não era grave e podia ser desfeita, dizia-se: "isso não é casamento!". Naquele tempo, o casamento era visto como decisão irremediável, para sempre, até que a morte os separasse, eterna comunhão de bens e comunhão de males.
Mas agora os casamentos fazem-se e desfazem-se e os dois ficam livres para começar tudo de novo... Isso porque o casamento é a coroação do amor. E o que é o amor senão uma doce ilusão, algo sentido mas que não pode ser capturado nem preso por contratos ou testemunhas? Como a felicidade e arco-íris o amor é um sentimento efêmero. Sentimentos não podem ser prometidos, porque não dependem da nossa vontade. Só existem no momento assim como o voo dos pássaros e o sopro do vento. O que faz esse momento se repetir ao longo dos anos e ser curto ou eterno é a sorte...e muita força de vontade para fazer de cada novo dia um dia novo.