Amor
Enquanto houver amor não vou desistir. Enquanto houver vontade de estar junto eu vou insistir. Enquanto houver necessidade do abraço, desejo do beijos, intenção de ser feliz, eu vou prosseguir. Enquanto houver sonho, fantasia, atração, planos, eu vou persistir. Enquanto houver esperança eu vou permanecer, continuar, vou sustentar. Eu não fiz nada para esse amor despertar, mas faço de tudo para não se acabar.
Amor Platônico
Amo as escondidas
Te olhando por debaixo dos cílios
Peço ajuda para as amigas
Para te amar sem você ver
As vezes acho que você me ama
Ou ao menos me adora
Talvez seja apenas alguma paranóia
para tentar me enganar
"Amor Impossível"
Como é possível amar alguém
E saber que esse amor é impossível
Como é difícil estar com você
E não poder dizer o quanto eu "te amo"
Como não te amar
Se durmo e acordo pensando em você
Como é está tão perto de você
E não poder te abraçar, beijar
Te fazer um carinho
Como não te querer?
Se você é o meu bem querer
Como é possível está longe
E sentir o cheiro do seu perfume
Como é possível te amar tanto assim
Se não me encontro em lugar nenhum sem você
Você é meu sonho lindo
Que gostaria que ser torna-se realidade
Como evitar seu chame
Se não consigo resistir ao seu olhar
Como viver sem você se você é minha vida
Como amar você
Se você é meu amor impossível.
O amor não exige que você seja extraordinário.
Amor que é amor não se transforma
porém durante o tempo se dilata!
Se isso for um erro ou meu engano
for provado, eu jamais terei escrito
ou alguém terá amado!
Por que escolhemos o tipo de amor que nos destrói? A sociedade e seus estereótipos nos empurram pra esse caos. Nos ensinam que a dor é divertida, mas não é. Não é verdade. A dor é perversa. Ela fascina, mas lacera.
O amor é uma combinação de cuidado, compromisso, conhecimento, responsabilidade, respeito e confiança.
Esta é uma confissão de amor: amo a língua portuguesa. Ela não é fácil. Não é maleável. E, como não foi profundamente trabalhada pelo pensamento, a sua tendência é a de não ter sutilezas e de reagir às vezes com um verdadeiro pontapé contra os que temerariamente ousam transformá-la numa linguagem de sentimento e de alerteza. E de amor. A língua portuguesa é um verdadeiro desafio para quem escreve. Sobretudo para quem escreve tirando das coisas e das pessoas a primeira capa de superficialismo.
Às vezes ela reage diante de um pensamento mais complicado. Às vezes se assusta com o imprevisível de uma frase. Eu gosto de manejá-la – como gostava de estar montada num cavalo e guiá-lo pelas rédeas, às vezes lentamente, às vezes a galope.
Eu queria que a língua portuguesa chegasse ao máximo nas minhas mãos. E este desejo todos os que escrevem têm. Um Camões e outros iguais não bastaram para nos dar para sempre uma herança de língua já feita. Todos nós que escrevemos estamos fazendo do túmulo do pensamento alguma coisa que lhe dê vida.
Essas dificuldades, nós as temos. Mas não falei do encantamento de lidar com uma língua que não foi aprofundada. O que recebi de herança não me chega. Se eu fosse muda, e também não pudesse escrever, e me perguntassem a que língua eu queria pertencer, eu diria: inglês, que é preciso e belo. Mas como não nasci muda e pude escrever, tornou-se absolutamente claro para mim que eu queria mesmo era escrever em português. Eu até queda não ter aprendido outras línguas: só para que a minha abordagem do português fosse virgem e límpida.
O amor não começa na palavra, o amor começa no olhar, palavras são passageiras, olhares duram a vida inteira.
O amor não morre. Ele se cansa muitas vezes. Ele se refugia em algum recanto da alma tentando se esconder do tédio que mata os relacionamentos. Não é preciso confundir fadiga com desamor. O amor ama. Quem ama, ama sempre. O que desaparece é a musicalidade do sentimento. A causa? O cotidiano, o fazer as mesmas coisas, o fato de não haver mais mistérios, de não haver mais como surpreender o outro. São as mesmices: mesmos carinhos, mesmas palavras, mesmas horas... o outro já sabe! Falta magia. Falta o inesperado. O fato de não se ter mais nada a conquistar mostra o fim do caminho. Nada mais a fazer.
Muitas pessoas se acomodam e tentam se concentrar em outras coisas, atividades que muitas vezes não têm nada a ver com relacionamentos. Outras procuram aventuras. Elas querem, a todo custo, se redescobrir vivas; querem reencontrar o que julgam perdido: o prazer da paixão, o susto do coração batendo apressado diante de alguém, o sono perdido em sonhos intermináveis e desejos infindos. Não é possível uma vida sem amor. Ou com amor adormecido. Se você ama alguém, desperte o amor que dorme! Vez ou outra, faça algo extraordinário. Faça loucuras, compre flores, ofereça um jantar, ponha um novo perfume...
Não permita que o amor durma enquanto você está acordado sem saber o que fazer da vida. Reconquiste! Acredite: reconquistar é uma tarefa muito mais árdua do que conquistar, pois vai exigir um esforço muito maior. Mas... sabe de uma coisa? Vale a pena! Vale muito a pena!
O amor é bom para os que aguentam a sobrecarga psíquica. É como tentar carregar uma lata de lixo abarrotada nas costas, nadando contra a correnteza num rio de mijo.