Amo minha Igreja
O que ensinar aos nossos filhos, doutrina cristã ou doutrina do amor? O Cristo / Messias ensinou a doutrina do amor. Entretanto, a doutrina cristã é paradoxal ao que o Cristo ensinou,visto que, tal catecismo, ensina a doutrina e liturgia cristã centralizada no ventre do homem; já o Cristo ensinou o amor ao próximo. Portanto, fica ao seu critério.
A gente só perde o que não temos ou o que não é nosso. Por isso, fico muito feliz quando me dizem que está diminuindo o número de participantes na Igreja. Feliz porque isto é um claro sinal de que a Igreja está sendo renovada e peneirada. A Igreja nunca perde fiéis, mas sim, participantes, pois quem é fiel é fiel e ponto.
Ser Cristão é seguir o que Deus ensinou através de seu filho Jesus, é semear o amor e florir a gratidão, perdoar e amar até mesmo os inimigos. É deixar as pessoas verem Deus em suas atitudes! Ser Cristão é ser parecido com Cristo, ser Cristão é mudança de vida!
Não adianta nada tentar facilitar, não adianta nada igrejas super lotadas , não adianta fechar os olhos, não adianta fingir que está tudo bem, não adianta pregar apenas "vitória", não adianta pregar apenas prosperidade, não adianta os títulos, os cargos, os grupos, não adianta encobrir o pecado...Jesus não veio ao mundo e morreu na cruz para ajudar o povo a vencer as "lutas", não veio para te dar um titulo de "crente", não veio para inflar egos com posições, cargos e títulos, não veio para que você continue levando a mesma vida de pecado.. Mas Ele veio para nos dar a chance da Salvação, para que aqueles que forem realmente fiéis alcancem a Vida Eterna, Ele é Santo e sempre será. Devemos pregar a fé, mas devemos pregar o arrependimento. Devemos pregar que Deus é amor, mas devemos pregar que Ele também é fogo consumidor. Jesus é Deus, Ele é Santo e está voltando!
As igrejas do Século XXI não pregam dez por cento da ousadia, do poder e da sabedoria de Deus, visto que noventa por cento delas continua envolvida e andando nos mesmos conselhos do mundo.
Gosto de pensar que em algum lugar Ele vigia, Ele me acompanha. Por vezes tão perto que posso sentir. Permite coisas que eu não entendo, mas está aqui, esteja eu sofrendo ou feliz, Ele está comigo. E eu mesmo sem entender Seu plano pra mim, vou vivendo em busca do melhor que posso ser e do melhor que posso dar. A Igreja e os bons amigos que fiz me sustentam nessa caminhada de altos e baixos.
As pessoas religiosas hoje, na sua grande maioria, não estão preocupadas em buscar a Jesus Cristo, mas, procuram uma igreja que esteja em acordo com as suas necessidades.
É impossível para muitos hoje em dia poder enxergar um grupo de pessoas reunindo-se simplesmente em o nome de Jesus Cristo, para elas, se faz necessário um nome humano para denominar o grupo. Com certeza, esse pensamento jamais passou pela mente de Cristo.
As igrejas do século XXI conservam o rótulo de cristãs e continuam no mundo capitalista, negando sete vezes na semana a sua plenitude do Espírito Santo.
Está para se entender o motivo pelo qual "aceitamos" e muitos frequentam igrejas onde seus "pastores " não tem graduação, pós graduação e nem conhecimento de grego e hebraico, são péssimos na oratória, ou quando bons falam abobrinhas para a Igreja rir e etc. Mas,nós, para concorremos a uma boa vaga, temos que ser graduados e pós graduados, ter inglês, espanhol, mandarim, etc ,ser fluente em pelo menos delas, de preferência o inglês. Nossos professores tem que ser mestres, nossos médicos devem ser especialistas e estar entre os melhores e ser referência na área, nosso contador deve ser expert no segmento de nossa empresa, e etc... Nosso (a) funcionário (a) para nível auxiliar deve ser graduado. E por ai vai...
Eu poderia falar muito mais, mas creio que basta!
O que é "aceitar Jesus"?
Na visão dos crentes religiosos, aceitar Jesus é ir para a igreja, ser um frequentador assíduo, um estudioso de liturgias, um praticante de sacramentos, sacrifícios e dogmas. Um membro (voluntário-pressionado) das diversas funções da igreja-templo, e preferencialmente um fiel dizimista (afinal, alguém tem que pagar as contas do templo para ele existir).
Estes religiosos ainda estão presos no Velho Testamento (Torá), nas leis mosaicas, no sacerdotalismo judaico; processos e procedimentos impostos na época por Deus para, digamos, ensinar o homem a viver, até que viesse o modelo definitivo de homem, de filho de Deus, que é Jesus – o Messias, a quem toda a criatura deve ter como parâmetro.
Grande parte dos judeus ainda aguarda a vinda do Messias, pois não identificou o filho de Deus na humanidade, na humildade e no amor de Jesus, e por isso continuam focados nos ensinamentos do Torá, na pessoa de Moisés e na Lei escravizadora e condenatória.
Porém, para nós cristãos, o Messias já veio e nos deixou seu ensinamento, o Novo Testamento (o Evangelho), que não anula e nem altera de maneira nenhuma o Velho, apenas é mais abrangente (adota os gentios como o povo de Deus igualmente os judeus), nos apresenta a grandeza de Deus através da sua bondade, nos ensina a forma genuína e “livre” de viver o amor de Deus e nos dá uma nova chance de salvação através da Graça. Tudo isso porque Jesus se ofereceu como sacrifício – cordeiro - definitivo e eterno (eliminando de vez quaisquer penitências, inclusive o sacrifício de animais), cumpriu por todos nós a Lei (uma vez que é humanamente impossível viver o olho-por-olho e dente-por-dente, porque é humanamente impossível ser justo), rasgou o véu do templo (acabando com a hierarquia e a interdependência entre homens, já que somos todos iguais perante Deus), enfim, viveu e morreu para a reconciliação da humanidade com Deus, tendo como prova maior de sua condição messiânica a ressurreição. Tudo ocorreu conforme prescrito no Velho Testamento.
Tendo isto tudo constatado, por que alguns cristãos de hoje ainda vivem nos costumes do Velho Testamento? Por conta da herança da Igreja Romana, inicialmente formada pelos políticos romanos em concílio com os doutores da lei judaica da época de Jesus. Os mesmos que perseguiram e condenaram Jesus, sem reconhecerem que ele era o Messias. E apesar de hoje existirem diversas religiões denominadas cristãs e distintas em suas doutrinas, grande parte delas subsiste nos moldes dos templos mosaicos, com essa herança romana onde as práticas doutrinárias intercalam-se entre velho e novo testamento.
Pode-se dizer então que estes religiosos não aceitaram a Jesus? Em teoria, sim. E muitas vezes em prática também. Na verdade eles dizem que aceitam, até acreditam que aceitam, mas ainda vivem como os que viviam antes da vinda de Dele. E aí voltamos lá no início do texto, onde eu detalho o que é aceitar Jesus na visão dos crentes religiosos...
O que é, então, aceitar Jesus? Para responder esse questionamento de todos nós, só há uma forma: focar (somente) o Novo Testamento... Aceitar Jesus, genuinamente falando, é mais simples do que parece, porém mais difícil do que se imagina:
- Pela fé, mais simples do que parece, é aceitar sem duvidar (ainda que se questione para tentar compreender) que Jesus é filho de Deus, o único Senhor e Salvador, que morreu e ressuscitou para nos salvar e que ele e o Pai são um. Há coisas que não se pode compreender e aceitar isso é a fé necessária para aceitar Jesus. É o maior mandamento: amar a Deus sobre todas as coisas, de todo o coração, alma e entendimento.
- Pela obra, mais difícil do que se imagina, é doar sem olhar a quem, sofrer a dor do outro (e com o outro), ainda que este outro aparente (na nossa visão) não merecer alguma compaixão. É se entregar ao perdão, vivendo na humildade de quem sabe que não é mais do que ninguém e que nada é sozinho. Isto é amar o próximo como a si mesmo. Muitas vezes este amor é mais decisão do que sentimento, porque em muitas ocasiões somos “convidados” a fazer a obra por aqueles a quem não conhecemos, ou inclusive para aqueles a quem não temos apreço.
Jesus compilou os 10 mandamentos nos dois primeiros e aos seus apóstolos (os 12 da sua época) fez algumas solicitações com o intuito de disseminar o evangelho, sem se prender no “onde e quando”, apenas no “como”. O que isto significa? Que não há lugar e dia certo ou exato para ser cristão. Qualquer lugar e momento é o certo e o exato. O que importa é o cristão que somos a todo tempo, tendo os dois primeiros mandamentos de Deus regendo nossas ações.
Por esta razão que dizem que há mais cristãos fora da igreja do que dentro dela. Templos limitam, sugestionam, condicionam. Porque na verdade a igreja de Jesus não é um lugar, e sim pessoas. Não são tijolos e cimentos, são corações e almas. Pessoas reunidas em qualquer lugar, que estejam ali em nome do Senhor, lá Ele estará. Seja numa reunião familiar, entre amigos, no trabalho... Não necessariamente em oração, mas principalmente em envolvimento com boas obras, com atitudes que notoriamente sejam bons exemplos para qualquer um, algo que vale a pena ser copiado por quem vê. Principalmente: Ser cristão aonde menos se espera, em situações que te force ser o contrário, pois o cristão genuíno é aquele que o é não sendo influenciado nem enquadrado por um sistema que o obrigue a ser.
Muitos esperam milagres sobrenaturais para terem suas experiências com o Espírito Santo. Praticam ritos, usam títulos, placas, Dons do Espírito (nem sempre reais) e são crentes nas ocasiões em que possam vestir suas túnicas sacerdotais e assim mostrarem alguma autoridade.
Outros vivem diariamente seus milagres através dos Frutos do Espírito, como humildes servos que não se deixam corromper pelo mundo (apesar de viverem nele), sem uso de microfones, holofotes, palcos e “couvert artístico”, com as vestes que cobrirem o corpo, tendo autoridade numa vida de retidão e servidão desinteressada.
E quem diz que ser cristão é ser abençoado, próspero, feliz e vitorioso, nada entendeu do evangelho. Como disse Jesus: no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo! Ele venceu o mundo não com uma bela mansão, carro importado e roupas de marca, mas sim a vitória espiritual, do amor, venceu as tentações da carne, não se deixou corromper, transcendendo sua experiência humana. Se tivermos bom ânimo, Nele poderemos vencer o mundo também.
Não há mais lugar santo. Não há mais pessoas sagradas. Não há mais ritos e dízimos.
Deus não precisa de nós. Nós é que precisamos Dele.
Deus não está ao nosso serviço. Nós é que estamos a serviço Dele, servindo uns aos outros.
Ser cristão é aceitar a Jesus. Aceitar a Jesus é pegar cada um a sua cruz e segui-lo. Segui-lo é tentar caminhar conforme seus passos, de acordo com as próprias dificuldades e imperfeições. Sempre perguntando: Em meu lugar, o que faria Jesus? Nem tudo conseguiremos, nem sempre conseguiremos, mas nos manteremos tentando.
Sobre religião, eis a que Deus aceita como genuína:
A religião que Deus, o nosso Pai, aceita como pura e imaculada é esta: cuidar dos órfãos e das viúvas em suas dificuldades e não se deixar corromper pelo mundo. (Tiago 1:27)
Ei você, você mesmo lembra do bom samaritano? Pois é... quando ele viu seu próximo caído ele ajudou a tratar suas feridas, certo? Pois é... então porque será que as vezes em vez de tratarmos as feridas do próximo nós apenas apontamos as mesmas e muitas vezes cutucamos a ferida fazendo com que esta se torne ainda maior? Estranho, não? Nos esquecemos que as palavras “Satanás” e “Diabo” significam “acusador” ou “caluniador”... as vezes me parece que eu, e alguns outros (não afirmo você, pois não lhe conheço como Deus), enfim as vezes acabamos parecendo um tipo de Satanás ou Diabo, “acusando” ou “caluniando” o nosso próximo... isso esta um tanto quanto fora da vontade de Deus para a minha e a sua vida certo? ... ai me lembro de romanos capitulo 14, e penso... Será que eu não estou sendo uma pedra de tropeço para meu irmão (versículo 13)? Será que eu me esqueci que o mesmo capítulo fala que cada um prestará conta da sua própria vida (versículo 12)? Muitas vezes a história pode até mesmo ser verdade, contudo não conheço o particular do meu próximo com Deus, ele pode muito bem ter se arrependido, se humilhado diante de Deus e após isso recebido uma nova chance... e quem sou eu para julga-lo... Deus o aceitou, certo? Muitas vezes este irmão começou a receber o tratamento e foi deixado na hospedaria (Igreja)... mas os hospedeiros (congregados da Igreja) em vez de continuar o tratamento, começam a colocar o dedo na ferida do irmão, começam a julga-lo, começam a acusar o mesmo... e muitas vezes isto leva o ferido a morrer (espiritualmente)... e adivinha quem foi o culpado pela morte do irmão? ... ai nós querendo nos justificar afirmamos... eu não tenho culpa pelo pecado dele, se ele morreu a culpa é dele que andou por onde não devia... meu caro se Deus deu a ele outra oportunidade, então quem sou eu para renegar o mesmo, se Deus o aceitou... se eu fui o culpado por derrubar o meu irmão certamente serei cobrado por isso... “ai daquele que faz mal a um dos meus pequeninos...” ... ah mais ele é um joio! ... se é joio deixe o mesmo no seu lugar... ou você vai arranca-lo e levar juntamente com este joio algum trigo? ... lembre-se que somente na grande ceifa os ceifeiros arrancaram ambos, separarão o joio do trigo, e lançaram o joio na fornalha de fogo ardente...
Se preocupe com a sua salvação porque cada um prestará conta da sua própria vida; não seja uma pedra de tropeço para seu irmão; guarde a Palavra e a sua coroa; e não se esqueça você é o hospedeiro e a Igreja é a hospedaria, então cuide bem dos seus feridos (hospedes), um dia o bom samaritano voltara e pagara “todas as despesas que você tiver”!
Aproveitando o espaço, ainda no contexto de romanos 14... não julgue os costumes de outras Igrejas, se alguém guarda o sábado, guarda o mesmo para o Senhor e não para você... se alguém não come determinada carne, não come para o Senhor e não para você...
“Quem é você para julgar o servo alheio? É para o seu Senhor que ele está em pé ou cai. E ficará em pé, pois o Senhor é capaz de o sustentar” (versículo 4)
Gostaria de fazer um pedido a você que é um cristão, por favor medite no capítulo 14 de romanos, se estiver a sua disposição uma tradução NVI, utilize a mesma pois facilitara a leitura e a meditação.
Texto por: Eliseu Fernandes Laurindo
Navegantes, 25 de Junho de 2015
Quem usa a justificativa para dizer que Deus está em todo lugar, o faz com o objetivo de se desculpar por não assumir compromisso publicamente, com o SENHOR, se batizando e frequentando uma igreja, assim como Deus quer.
O Deus do Amor ou que castiga? O Deus do acolhimento ou da rejeição? O Deus da Misericórdia ou da acusação? O Deus Providente ou da prosperidade? O Deus humilde ou da arrogância? O Deus de todos ou o seu deus? O Deus Justo ou da desigualdade? O Deus eterno ou limitado? O Deus Santo ou vingativo?...
Dependendo o que você anuncia e pratica poderá ser a imagem do Deus que outros adorarão e servirão. A forma mais justa e honesta de amar é não enganar. Você pode até enganar as pessoas, mas nunca fugirá de você mesmo e jamais enganará a Deus; Deus conhece nossas intenções, não há como enganá-lo. O enganador revela a mediocridade de sua personalidade e a fraqueza de seu caráter. As aparências podem enganar as pessoas, mas o coração se revela diante de Deus. Deus é amor, qualquer imagem contrária a isto é falácia. Não engane, Deus é amor!
“E vós quem dizeis que eu sou?”
Quem sabe o que precisa, não tenta se enganar. O amor verdadeiro não mente, não engana, não faz sofrer, não exclui, não explora... O amor se oferece, assim como Cristo se ofereceu na cruz por você. A Religião verdadeira é aquela que ama e que se oferece como sinal de libertação aos que mais sofrem.
Costumamos falar das coisas mais gritantes que ferem o que deveria ser a imagem do verdadeiro evangelho na igreja e no mundo. Contudo varias outras praticas são aceitas e/ ou as vezes julgamos menos graves. Dentre outras coisas, as pessoas que se intutulam cristãs falam com nosso Deus como se este fosse um animal assutado correndo, fugindo do seu predador em savanas africanas, como se Ele fosse mutavel, realizador de desejos, seu mordomo e etc. Ouvi essa semana que orar pedindo ao Senhor algo e depois finalizar com "seja feita a sua vontade" é oração de fracassado ( de acordo com essa declaração sou e continuarei sendo fracassada então), enquanto que na verdade a Palavra nos diz que os Planos do Senhor são infinitamente melhores do que os nossos, que sua vontade é boa perfeita e agradével... dentre outras citações. Mas isso nós muitas das vezes não questionamos. Nos damos por satisfeitos e dizemos " pelo menos está na igreja". É complicado, mas com tanta coisa acontecendo percebe-se a necessidade de evangelizar a igreja que se diz de Cristo.Essa realidade que nos cerca me irrita, me incomoda e me entristece. O comodismo da igreja e a satisfação em sua lotação é deprimente. As mensagens de auto ajuda nos cultos chamdos da vitoria, do encorajamento e etc me enojam.
Somos diariamente desafiados a lutar contra os monstros que criamos e interferem nos nossos relacionamentos, seja no trabalho, em casa, na rua e até mesmo na nossa caminhada com Cristo!