Amo minha Igreja
Uma das grandes apostasias da igreja atual é tolerar dentro dela, homens que as Escrituras condenam como falsos profetas.
A Igreja deveria moldar o mundo pela cultura do Reino, mas infelizmente está aos poucos sendo moldada pela cultura do mundo.
A igreja primitiva era marcada com a simplicidade, amor, santidade e a manifestação de Deus entre eles, hoje a igreja é marcada pela vaidade, politicagens, escândalos e frieza espiritual dentro dela.
A ordem é pregar o Evangelho do Reino; a Igreja não tem permissão de passar por cima dessa ordem ou esquivar-se dela.
A Igreja de Cristo não teme passar pela porta estreita e nem caminhar no caminho apertado, mas a falsa "igreja" entra despreocupadamente pela porta larga e caminha distraída pelo caminho espaçoso.
(Mateus 7.13-14)
A verdadeira igreja é aquela que volta para casa e transforma os seus relacionamentos pela ética e conduta cristãs, testemunha o Evangelho às pessoas, anda no Espírito no cumprimento da vontade de Deus.
A igreja verdadeira não precisa de cobertura de homens, ela precisa do fundamento de Jesus Cristo. 1ª Coríntios 3.11.
Uma das características marcantes da Igreja primitiva é que ela juntava pessoas e dividia os bens. Hoje, muitas “igrejas” juntam bens e divide as pessoas (At 4.33-35; 2° Co 9.7-9).
John MacArthur, um pastor calvinista e cessacionista disse: “Se você for a uma igreja onde a liderança é de uma mulher, então essa igreja não tem pastor”. Também digo: Se você for a uma igreja onde o pastor é machista, essa igreja não tem pastor. E se a igreja tem uma pastora e ela é uma feminista, essa igreja também não tem pastor. Em Cristo “(...) não há homem ou mulher” (Gálatas 3.28). Em Cristo, o fundamental, é ter o coração do Bom do Pastor (João 10.11).
A IGREJA É O INFERNO DE DEUS. ("Deus não vive numa igreja, Deus vive em você." — Billy Graham)
Direita e esquerda, frente e verso! "O maniqueísmo está entranhado na sociedade. Chega a ser trágico ver tanto especismo entre seres da mesma espécie. Somos um constante oximoro moral!" (Gustavo Matheus). Quando um gênio se manifesta, muitos idiotas o atacam. Forças opostas mantêm o cabo-de-guerra retesado; não o seria o tal, se fosse frouxo! Por isso, tudo é útil, o inferno humaniza as pessoas com o sofrimento, castiga; o medo atrasa os afoitos. E a igreja humaniza Deus com a vulgarização dEle, reduzindo o amor divino à amizade com os íntimos. Assim, os líderes religiosos, conselheiros do "bem" ameaçam com o inferno e suborna com o céu. E para as pessoas serem fiéis a suas doutrinas cobram os dízimos! Logo assim, a igreja é o inferno de Deus e o céu dos que vão para o inferno do Satanás. O que se precisa entender é que o bem é tão mal quanto o mal, e o mal é tão bem quanto o bem. Isso basta. A boa distinção está no uso racional das coisas. O tolo nunca acha a verdade, ou seja o equilíbrio, vive com a cabeça no buraco da Ema para não ver a vida passar. (Cifa.
O TOMBO DA IGREJA
A Igreja Matriz de Urandi
era uma obra muito antiga.
Era o marco da fundação,
mas pra isso ninguém liga.
Se falasse em tombamento,
você comprava muita briga.
A igreja era peculiar,
valia a pena manter.
A torre era no fundo,
tinha uma data pra ler.
Era a marca da fundação,
mas ninguém queria saber.
Ela sofreu muitos ataques,
desde quando era capela.
Derrubaram até o coro
e o sino ficava na janela.
Arrancaram todas as lápides
de quem foi sepultado nela.
A cidade quebrava o silêncio
no tempo que tocava o sino,
mas há muito tempo ele calou;
já era o começo do seu destino.
Nossa praça também alegrava
quando Dona Zelita tocava violino.
Nem o Cristo Redentor escapou,
teve que procurar outro lugar.
A esplanada invadiu a praça,
dificultando carro estacionar.
Fez um mercado debaixo do Cristo,
com barracas servindo de altar.
O altar era uma relíquia,
no Brasil não tinha igual.
Do tempo da colonização,
tinha o brasão de Portugal.
Era o nosso mais valioso
patrimônio material.
Tinha lustres, confessionário
e nichos de madeira entalhada.
Tudo precisava ser preservado,
mas era preciso ser tombada.
Como não quiseram fazer isso,
preferiram que fosse derrubada.
Um Resumo de Como as Heresias Penetraram na Igreja de Cristo a Partir do 3° Século.
Até o 3° século a Igreja (gente, discípulos/as de Cristo) caminhava de acordo com os ensinos de Jesus, dos Apóstolos e pais da igreja (discípulos dos Apóstolos). A igreja começou a se distanciar da fé genuína a partir do fim do 3° século (313 d.C.), quando Constantino ganha a batalha de Magêncio e atribui essa vitória a interferência de Cristo em seu favor, numa suposta visão que ele teve, onde Cristo lhe dava essa vitória. Foi a partir desse episódio que ele decreta que a fé em Cristo, agora seria a religião oficial do Império Romano. A partir desse ato, o Evangelho passou a ser conhecido como Cristianismo. É a partir desse período que o Evangelho começa a ser descaracterizado e sistematicamente modificado. Agora o Evangelho é fundido com o estado, e Constantino se torna automaticamente o chefe do estado e também da igreja. Portanto, foi a partir desse período que o paganismo é a cultura greco-romana começaram a entrar na igreja e a descaracterizarem da sua forma original.
A evolução das heresias na Igreja de Cristo:
No ano 300 d.C. se iniciou a oração pelos mortos, e nesse mesmo ano também adotou-se o sinal da cruz.
No ano 320 d.C. foi autorizada a confecção e o uso de velas de cera nos períodos de culto.
No ano 375 d.C. a igreja adota a adoração aos anjos, dos santos mortos e do ofício e confecção do uso de imagens.
No ano de 394 d.C. a missa é instalada e ordena-se que seja feita diariamente.
No ano 500 d.C. os padres se autoproclamam sacerdotes, começando a se vestir de forma diferente dos leigos.
No ano de 593 d.C. Gregório I cria a doutrina do purgatório (lugar intermediário onde ficam as almas); nesse purgatório as almas podem ser salvas pela intervenção dos vivos aqui na terra, com orações, missas ou ofertas em dinheiro por elas.
No ano 600 d.C. Gregório I introduz o latim nas missas, e nesse mesmo ano orações são formuladas para serem dirigidas a Maria como mediadora de Deus e os homens.
No ano 607 d.C. o papado romano é instaurado; o imperador Flávio Focas se declara bispo universal, dando início a uma das maiores heresias da igreja, o papado romano.
No ano 786 d.C. o culto a cruz e o culto às imagens e relíquias foram autorizados pelo papado.
No ano 850 d.C. a água benta é misturada com sal, abençoada por um sacerdote, santificando o local onde ela é aspergida.
No ano 995 d.C. o papa João XV ordena a canonização dos santos e em 998 certos homens e mulheres passaram a ser considerados santos.
No ano 1079 d.C. Gregório VIII decreta o celibato (proibição de casamento para os sacerdotes) do sacerdócio.
No ano 1090 d.C. é instaurado o rosário, uma reza mecânica, criada por Pedro o Ermitão.
No ano 1184 d.C. é instituída a inquisição pelo concílio de Verona. A igreja entra na chamada era das trevas, onde se inicia a caça a bruxas, perseguições, torturas e mortes contra todos que discordassem de suas leis.
No ano 1215 d.C. é introduzido o ensino da transubstanciação (onde a hóstia se transforma no corpo de Cristo real) pelo padre Inocêncio III e nesse mesmo ano também é instituída a confissão de pecados aos sacerdotes no concílio de Latrão.
No ano 1229 d.C. é instaurado a proibição da Bíblia aos leigos e colocado no índice de livros proibidos no concílio de Valença. A leitura da Bíblia passou a ser permitida somente pelo alto clero.
No ano 1251 d.C. foi criado o escapulário (um pedaço de pano que envolve integralmente os ombros de quem o veste) por Simão Stock, um frade carmelita inglês. O escapulário surgiu de suposta visão de Stock de uma certa figura que se autodenominou nossa senhora de Carmelo; e essa figura na visão, lhe entregou o escapulário como símbolo de proteção, e então eles passaram a acreditar que esse escapulário era um sinal externo de proteção Mariana, que consiste na consagração da santíssima virgem Maria.
No ano 1414 d.C. é proibido o uso do suco da vide na ceia.
No ano 1439 d.C. o purgatório é proclamado como um dogma pelo concílio de Florença, no mesmo ano é instaurada a doutrina dos 7 sacramentos (batismo, crisma, eucaristia, penitência, unção dos enfermos, ordem e matrimônio).
No ano 1508 d.C. é aprovado a oração para ave Maria pelo papai Sisto V.
No ano 1506 d.C. o papa Júlio II iniciou a construção da basílica de São Pedro, que custaria uma fortuna. Foi quando ele teve a ideia de implementar uma das piores heresias dentro da igreja, a indulgência papal (era um documento assinado pelo papa e comprado por qualquer pecador que receberia perdão total de seus pecados, garantido assim seu lugar no céu). O perdão agora, já não era mais pelo sacrifício de Cristo.
A igreja de Cristo havia se perdido e se tornado herética, e estava afundada no paganismo. Mas isso não quer dizer que todos os discípulos/as de Cristo tinham se desviado, porque sempre houve homens e mulheres que desde o início da estatização e paganização da igreja no 3° século se posicionaram contra; mas quase todos foram perseguidos, presos, torturados, calados e mortos das piores formas possíveis por uma "igreja" que não era mais a Igreja de Cristo; mas que havia se apropriado do nome de Cristo e se tornado uma potestade do mal entre os homens. Essa caricatura bizarra da Igreja de Cristo, agora dominava quase tudo e todos (ciência, artes, religião, territórios etc...) por um período conhecido como a idade das trevas ou idade média (séculos IV e XV).
Foi nesse período que Deus trabalhou no coração de um monge da ordem Agostiniana, que morava no interior da Alemanha, na cidade de Wittenberg. O nome desse monge era Martinho Lutero, que lutava internamente com sua salvação e não entendia como funcionava a justiça de Deus. Mas quando ele é enviado para Roma, e começa a estudar o Novo Testamento Grego, se depara com a carta de Romanos, no capítulo 1 e versículo 17, onde diz "que o justo viverá pela fé", sua compreensão muda completamente, é ai que ele dá início ao movimento da Reforma protestante, iniciado 100 anos antes pelos pré-reformadores (João Wycliff (1325-1384), João Huss (~1372-1415) e Jerônimo Savonarola (1452-1498), por combaterem irregularidades e imoralidades do clero, condenar superstições, peregrinações, veneração de santos, celibato e as pretensões papais), mas calados pela "igreja" estatal.
A reforma protestante tinha o objetivo de fazer a igreja voltar às fontes, ao Evangelho genuíno, de onde ela nunca deveria ter se desviado. O restante da história nós já conhecemos e não é preciso relatar o que aconteceu depois que Lutero afixou as 95 teses na porta da igreja do castelo de Wittenberg.
Pense nisso e ótima semana!
No Amor do Abba Pater, Marcelo Rissma.