Amo a Mim Mesmo
Presente de mim mesmo!
Eu te presenteio, mas é um presente de grego
um presente rachado e danificado mas mesmo assim você terá de me prometer que cuidará bem dele... ele é bagunçado e
confuso porém e todo teu.
dou-me de presente por livre e espontânea vontade
sem devolução e permanentemente.
Obrigado por cada segundo gasto em me ouvir,encorajar e ter acreditado em mim, mesmo eu já tenha desistido de mim...
Já percebi que o preconceito começa por mim mesmo;
Em mil fotos minhas, em nenhuma expus meus defeitos!
"Perdido entre labirintos de uma noite sem fim, fujo de mim mesmo para não encontrar-te. Como um tolo alienado, sigo com como uma sombra fria em meio a brumas, sem que percebas que estou bem ao teu lado" (Mauricio A Costa, em 'O Elo Invisível' - O Mentor Virtual II - Campinas-SP)
Aquela que conheceu cada pedaço de mim, mesmo em flagelos fez torturar em minha mente a eterna duvida se realmente foi amor. O sorriso doce,mesmo que nunca visto é minha melhor lembrança. O céu me traz a sensação de que ao olhar para ele você esteja sob ele em algum lugar que eu gostaria de estar... olho o céu todos os dias.
Minha vida é um livro vazio, sendo escrito por mim mesmo. Eu apenas posso escrever, não posso arrancar páginas, apagar palavras, nada mais.
Quando considero o outro como sendo superior a mim mesmo, ele ganha status de corpo maior, logo exerce sobre mim uma espécie de “força gravitacional do amor”. Onde somos atraídos e movidos para servir uns aos outros, gerando assim uma relação recíproca.'
Não é apenas um drama, é um pedido de socorro a mim mesmo. Quando você se foi, meu mundinho se tornou um pouco menos colorido e, por mais cinza que ele já fosse, ele era ótimo com você. Perco muitos dias me encontrando em mim mesmo, isto é, se eu conseguir me encontrar. É uma vontade imensa de se jogar contra uma vidraça e ver quem possuirá mais cacos.
Tenho desistido de muitas coisas, mas não de mim mesmo. Sei o que não vale a pena, o que não me completa. E se continuo indo a algum lugar é porque restaram alguns sonhos. Ninguém vive só de pessoas e reciprocidade, elas se vão e amor enche de erva daninha. Não é uma dor física, é algo que rasga a alma e rabisca o papel. Simples assim, as palavras saem como um tiro de canhão, não desejam mais nada, apenas vitalidade. Amor próprio é aquele que você encontra quando tenta carregar um peso vazio, um peso que nem sempre condiz com a sua tristeza.
Eu poderia postar vários e vários textos aqui, mas eu prefiro esconder-los e ler-los para mim mesmo pra ver se aprendo que o mundo e as pessoas e tudo e até o seu amor não estão nem aí para você quando se tratam deles mesmo. Não, nunca iram se importar com você por verem que você ser só você, a maioria não quer conhecer o seu eu verdadeiramente e ficam sendo falsos consigo mesmo. Hoje eu só quero um abraço, e uma carta falando ilusões para me sentir bem, bom dia.
Desabafo de uma triste alma
Ao romper do dia, resolvi confessar a mim mesmo as dores que acumulo (que as vezes nego) no peito, transformando cada uma delas em palavras.
Qual é a causa de cada mágoa?
Que razão me conduz ao desanimo perante os obstaculos que dificultam o alcance do que tanto almejo?
Porque acuso-me por não pertencer aos padrões que o mundo apresenta?
Porque me julgo o mais imperfeito ser existente?
Será sempre assim?
Como consigo viver sem ver os velhos amigos e porque não faço novos?
O que apagou o sorriso que um dia iluminou o meu rosto e colocou um semblante sombrio?
Porque não confio totalmente em ninguém?
Porque não confio em mim mesmo?
O que me fez construir muros entre eu e quem eu amo?
Porque todas as verdades que carreguei por tantos anos se tornaram mentiras?
O que me fez desprezar aquilo que considerava certo e hoje não é?
Porque amo de uma forma diferente?
E porque tratam esse amor diferente com preconceito?
Acham que não é verdadeiro?
Porque temo mostrar a minha familia minha própria verdade?
Eles me aceitariam como eu sou?
Até quando suportarei sofrer com o medo de revelar quem eu sou?
Devo me manter com a alma sangrando por medo de decepcionar ou revelo o que me dá prazer mesmo correndo o risco de perder aqueles que amo?
Assim prossigo nessa jornada,
sufocando meu próprio ser, me destruindo por dentro para que todos fiquem bem e não se envergonhem de mim.
Essa alma desesperada, despreparada para a dor do desamparo, se mantem vazia tentando refletir uma alegria que não tem, pisando em espinhos sozinha, cheia de incertezas
e mesmo assim sobrevivendo com a esperança de um dia poder ser completamente como é e ser amada por isso.
Boa noite
As vezes sinto proveitoso fazer a mim mesmo as seguintes perguntas:
Deixo atrás de mim a paz ou o tumulto?
Deixo atrás de mim o perdão ou a amargura?
Deixo atrás o contentamento ou o conflito?
Deixo as flores da alegria ou a frustração?
Deixo atrás o amor ou o rancor?
Alguns de nós deixamos atrás de nós onde quer que vamos uma triste confusão, de tal maneira que preferimos cobrir nossos próprios rastros.
Sabe, olhei para mim mesmo e me fiz uma pergunta. Você sabe que para falar de amor nós temos que aprender a repartir o pão, mas se esse pão fosse o único, e eu estivesse com tanta fome, mas uma fome brava mesmo, eu dividiria esse pão?
Poderia até dividir, mais será que eu daria com alegria, sera que eu daria a metade ou não entregaria nada? Não posso responde isso agora, pois Deus sempre nutriu minhas necessidade, mas estou me preparando, sei que um dia isso vai acontecer, e espero eu que eu não seja burro o bastante para não entregar o maior pedação do meu pão para o meu semelhante, caso contrário se eu não fizer isso toda minha fé será em vão.