Amo a Mim Mesmo
Quando acho que tenho o controle de mim mesmo minha mente e meu corpo se junta, e se revoltão contra mim.
O trabalho da vida cristã, portanto, é pensar menos de mim mesmo e da minha performance e mais de Jesus e da performance dEle por mim. Ironicamente, quando nos focamos mais em nossa necessidade de melhorar, nós pioramos. Tornamo-nos neuróticos e egocêntricos. A preocupação com o meu esforço em detrimento do esforço de Deus me torna cada vez mais egoísta e morbidamente introspectivo.
Feche logo estas portas, você já cometeu muitos erros eu tinha jurado para mim mesmo que não ia acontecer de novo mais e a vida a pior dor de todos não e a forma que você morre e sim ver um grande sentimento morrer uma dor que não para tão rápido e como levar um tiro de alguém que você menos espera.
Havia me perdido dentro de mim mesmo tentando encontrar palavras que pudessem definir o amor, até que entendi que algumas coisas não precisam de palavras ou de definições. Não precisa de se entender basta sentir, basta viver, basta ser e amar. Aliás, sempre me perco dentro de mim mesmo tentando entender coisas absurdamente inexplicáveis, incrível.
De vez em quando eu me perco
em mim mesmo
e me vejo deslizando em seu colo,
sinto que tudo isso
não passa de um sonho e,
basta apenas um abrir de olhos
para que tudo mude,
sei também que mil chances terei
para te ver,
te sentir e beijar,
mas entenda que o importante pra mim é,
o agora,
sei que tudo não passa de um sonho e,
é esse sonho que me alimenta,
sustenta tudo que tenho e sou por você.
Mas se me acordo e,
desperto do meu sonho,
te vejo no quarto
ouvindo Pitty,
dançando Ivete ou cantando Elis e,
por muitas vezes chorando Adele...
pois é meu bem,
hoje já não sei se você é mel ou fel,
só sei que em meus sonhos
você é meu tudo e meu nada...
apenas sonho,
sonho apenas em ter você aqui
perto de mim um dia talvez,
quem sabe semanas ou meses,
e ou até a vida inteira,
tudo bem,sei que é um sonho,
mas é nesse sonho que nos temos,
damos e permitimos.
Sociedade do “Eu senhor de Mim Mesmo”
O que falam da sociedade?
Falam como se ela fosse pessoa,
A personificação da vontade coletiva,
Que muitos ao citá-la a deixam incompleta,
O que falam da sociedade,
Falam excluindo o eu.
O que falam sobre o eu?
Falam sobre o eu contido no outro,
Sobre o que o outro deve fazer,
Para satisfazer o meu eu,
Eu? Longe disto. Longe de lançar o eu sobre o tu,
Lançamento de responsabilidades, obrigações,
Lançamento para onde apontam os olhos,
Inclusive para onde apontam os olhos da sociedade,
Esta incluindo-se o eu. Sociedade de todos nós,
Fazemos parte da mesma sociedade e,
As mazelas do mundo são nossa responsabilidade, pois
Direta ou indiretamente contribuímos para o futuro,
Lançamos para o tempo futuro todas as nossas omissões e exageros,
Formando seres mal formados, individualizados e individualistas,
Às vezes excluídos, ás vezes excluindo-se da tal sociedade.
A vontade coletiva corre fragmentada, assinérgica, amoral, dissociada,
Do principio de sociedade, com vontade, social e civilizada. Civilizada?
Como idealizar civilização, civilis, cidade sem objetivos convergentes?
Civilização fragmentada em valores, em conduta moral e ética,
Onde a obrigação transforma-se em ato heroico.
Como inverter esta mão?
Como multiplicar a vontade de desfragmentar a sociedade,
Trazendo-a para mim, para nós, incluindo-nos nas críticas,
Somando valores, contribuindo, posicionando-se,
Dizendo não, saindo de cima do muro, escolhendo o caminho mai estreito? Como?
Vejo ao longe a tal alavanca de evolução da sociedade...
não as guerras que impulsionam a tecnologia,
nem os gênios que desdobram, explicam e replicam suas teorias...
vejo ao longe a alavanca chamada educação... mas ao longe,
assim como os marginais, vejo ao longe... será que estou à margens?
Ou todos estamos, pois na sociedade fragmentada cada um é conjunto...
Conjunto unitário... consciência unitária... anti Weber, anti Dhurkheim, anti sociológica,
Dela resta apenas a lógica, uma lógica unilateral, intravisionária, egocentrista e autoritária,
Que impõe, não soma... enfia, coloca abruptamente seguindo a ciência do eu acho,
do meu primeiro, do eu no centro da minha vontade,
onde o outro é serventia ao meu senhor: eu. E o eu perde a identidade, pois
o “caráter individual que diferencia os seres”, diferencia o que de quem, em uma sociedade
formada pelo eu como conjunto e o seu interior como universo?
para Rafael Dietrich
Acordei meio nostálgico
Estava tentando disfarçar
E enganar a mim mesmo
Mas com uma sede aqui dentro
De que tudo passasse além e aquém do tempo
Chega! Nem eu mesmo estou me aguentando...
Chega de mim mesmo...
Chega de palavras minhas que me atormentam por falar pelos dedos e chorar pelo coração...
Amanhã é um novo dia, se ele vai ser melhor ou pior não importa, o que importa é que ele será uma nova chance de tentar ser/estar melhor nem que seja um pouquinho... Se não for hoje será amanhã se não for amanhã será depois de amanhã e se ainda não for uma coisa é certa... Nem sempre tudo será ruim como nem sempre tudo será tão bom...
Cansei de viver por mim mesmo. Percebo que só sou feliz quando contribuo com algo bom na vida de alguma pessoa.
hoje mim pergunto de quem e a culpa
se e do destino
se e de mim mesmo
ou se e de DEUS
DE quem e nao sei
so sei que eu sofrir
SIMPLESMENTE SOU
Sou o que sou,
Sou nada, sou tudo,
Sou eu em mim mesmo,
Sou você em mim.
Sou por tudo, por nada,
Sou o início, sou o fim.
Sou a terra, sou o mar,
Sou eu a te falar,
Sou eu a te calar.
Sou grande, sou pequenino,
Sou homem, sou menino.
Sou a voz que canta,
Sou o silêncio que encanta.
Sou tudo, sou nada,
Sou o que sou.
Sou eu em mim mesmo,
Sou você em mim.
Sou a vida sem fim.
Sou o que nasce, o que cresce,
Sou a vida que não perece.
Sou tudo, sou nada,
Sou o início, sou o fim.
Sou o amor que canta,
Sou o carinho que encanta.
Sou a semente que germina,
Sou a pequenina flor.
Sou o sol que resplandece,
Sou a noite que enegrece.
Sou a água que refresca,
Sou o que alivia a imensa dor.
Sou tudo, sou nada,
Sou eu em mim mesmo,
Sou você em mim.
Sou o sonho, sou a vida,
Sou a alegria, o sorriso.
Sou tudo, sou nada,
Sou aquele que, por ti, veio
Sou aquele que, por ti, se foi.
Sou aquele que te segura,
Sou aquele que te ampara.
Sou aquele que, por ti, canta,
Sou aquele que, por ti, se cala.
Sou o norte do viajor,
Sou a inspiração do prosador.
Sou tudo, sou nada,
Sou eu em mim mesmo,
Sou você em mim.
Martha.
(composto em 06/08/10 inspirado em Claire de Lune – Beethoven)
Preciso urgentemente de mim mesmo quando não há ninguém por perto. Ou não há sustento para a minha solidão.
A única coisa que sinto saudades. Pelo menos no momento. É de mim mesmo. Embora tudo pareça normal. E está tudo normal. Sinto falta de mim. Das minhas manias, das minhas loucuras, das minhas paixões. O amor que ardia dentro de mim, o amor que feria, mas que também curava tudo dentro de mim. Ô saudades.
Sinto um vazio profundo dentro mim. Como se algo me faltasse. Algo muito essencial. Algo complementar. A maior peça do quebra-cabeça , a maior dose de açúcar para um suco, o maior complemento de uma vida. Acho que a melhor parte de mim me deixou, ou eu é que há larguei - nem percebi a metamorfose dessa angústia. Preciso me encontrar, mas não sei nem por onde começar a procurar. Talvez seria melhor começar a procurar no baú do meu coração, talvez possa estar bem espremido no canto do coração, porque tentei espreme-lo para ocupa-lo com coisas que não me convém. É, deve ser isso mesmo a razão da minha investigação. A razão da minha procura. A razão da minha solidão.
Meus amigos me devotarão o meu "eu" que devotei a eles, me trazendo de novo minha alegria. Me refazendo e os devolvendo o MEU "eu" - estranho não ? Mas tem que ser assim, meus amigos vão me fazer trazer o meu de novo, as minhas fotografias, as minhas recordações. O brilho das estrelas se instalará nos meus olhos novamente. É só questão de tempo.