Amo a Mim Mesmo
Me perguntei se estou preparado para morte?
Respondi para mim mesmo: para morte não se prepara, ela vem e dai por diante sabe-se o que la?
SEU REDOR
Se você não me quer
então me entregue...
Entregue-me a mim mesmo,
desate esse nó.
Desamarre essa amarra
que me amarra em ti...
Devolva-me ao meu existir!
Se você não me quer...
Me ensine a ficar só
pois tudo que você tem feito,
foi fazer eu ficar ao seu redor.
Antonio Montes
Se a consciência que tenho de mim mesmo — a identidade do meu “eu”– fosse um efeito da continuidade corporal, ela seria inconstante e mutável como os sucessivos estados do meu corpo, e não haveria por trás destes uma consciência constante capaz de registrar, comparar e unificar num conceito geral estável as mudanças que o meu corpo sofre. Se fosse um produto da impregnação linguística, um simulacro de identidade introjetado pelo uso repetido do nome e do pronome, como faria eu para saber que o nome pelo qual me chamam e o pronome pelo qual me designo se referem a mim? Se, por fim, fosse um resultado da abstração que por trás dos estados apreende a unidade da substância, QUEM, pergunto eu, operaria o mecanismo abstrativo? Conclusão: a identidade do meu eu é independente e transcendente em face do meu corpo, da linguagem e das operações da minha inteligência abstrativa. É uma condição prévia sem a qual não pode haver identidade corporal, nem linguagem, nem pensamento. A identidade do “eu” é a própria unidade do real que se manifesta na existência de uma substância em particular que sou eu. Nenhuma explicação causal tem o poder de reduzi-la a qualquer fator, pois é ela que unifica todos os fatores. A existência do “eu” é o inexplicável por trás de tudo o que é explicável.
Estou nesse mundo pra vencer a mim mesmo, não quero competir com os outros. Quero ultrapassar as minhas próprias barreiras, não quero o espaço de ninguém, quero conquistar o meu.
Lutar por meus objetivos e sonhos. Enfrentar meus medos, aperfeiçoar meus defeitos, evoluir.
Que Deus me dê sabedoria para compreender os Seus sinais.
Não quero chegar a lugar nenhum. Quero chegar a mim mesmo. As melhores pessoas mesmas são as loucas.
Quase nada me comove; por qualquer coisa eu me abandono. É uma vontade de fugir de mim mesmo; do meu destino ser: senhor e dono. Um desejo de renascer noutro lugar; noutra realidade. Na verdade, eu desconfio que isso tudo tem a ver com a idade. Porque o tempo abre portas, liberta a alma das ilusões quando chega a maturidade. Agora já não há tanta coisa assim que me faça acreditar. É preciso viver; deixar de sonhar. O meu passado é tão pesado e sedutor, que só um oceano de amor, para afogá-lo dentro de mim e deixar o meu futuro velejar em paz.
Nem mesmo se eu pudesse mudar o mundo
Eu mudaria
Porque se eu mudasse o mundo e não a mim mesmo de nada valeria.
Mude se mude as pessoas ao seu redor
Busque a ser cada vez melhor
Juras ?
Jurei para mim mesmo que não me perderia no seu olhar, nas suas palavras, no seu jeito de ser, Jurei que ficaria sozinho, em uma casa velha com 7 gatos,jurei também que não seria bobo outra vez, mas ser bobo talvez não seja algo tão ruim, Já que, sendo bobo assim, eu acabei encontrando você, e as juras ? bom, agora vejo que tenho apenas uma, Fazer você feliz
Eu descubro muito sobre mim mesmo, dormindo. Sonhos, eles são quem eu sou quando estou muito cansado para ser eu.
Frase do dia 03/06/2017
Eu por mim mesmo nada significo quando olho para minhas vontades e deixo de lado as vontades de Deus.
Talvez eu ainda esteja perdido, perdido dentro de mim mesmo […] Há tempos não discuto aqui, no meu depósito psicodélico. Mais um dia que eu não alcanço, mais um dia dificio, mas eu sobrevivi, por enquanto estou vivo. Com a tristeza nos olhos, eu estou vivo e serei vencedor!
É o orgulho que não me permite olhar para mim mesmo, e é o orgulho que inventa a ideologia que diz: “Eu deveria ser”. Não gosto do que sou, e meu orgulho diz: “Preciso ser aquilo.” Esta é a filosofia ideológica que o homem inventou, a fórmula, o “deveria ser”. O orgulho cria o conflito entre “o que é” e “o que deveria ser”, e o orgulho diz: “Preciso ser aquilo, isto é feio, isto é estúpido, isto não é inteligente, isto não é razoável.” Então ponho uma máscara do que eu deveria ser, e a partir daí há conflito, um tipo de atividade hipócrita se desenrolando. Será possível olhar para si mesmo sem a imagem do orgulho? Mas têm-se imagens tão extraordinárias de si mesmo, não é verdade? Não? Sou um grande escritor, sou isto, sou aquilo, sou judeu, sou cristão, sou católico, sou comunista, todas as imagens que se construiu de si mesmo. Por quê? É orgulho? Ou investimos nessas imagens valores diferentes do real estado do próprio ser?
Se é agressivo e, por várias razões, envergonha-se disso e adota-se a ideologia da não agressão. Esta ideologia é inventada pelo próprio orgulho da pessoa, pelo próprio desejo de ser outra coisa “do que é”, e dando grande valor “ao que deveria ser”.
Krishnamurti
As religiões nos ensinam a amar o próximo. Ótimo. Vou a amar a mim mesmo cada vez mais, pois o mais próximo que tenho de mim é eu mesmo...