Amizades Eternas
Esta vida humana, tão breve para as mais frívolas experiências, é para as amizades uma prova difícil e demorada.
Feliz Páscoa
O que posso desejar para hoje?
Que as verdadeiras amizades continuem eternas e tenham sempre um lugar especial em nossos corações.
Que as lágrimas sejam poucas, e logo superadas.
Que as alegrias estejam sempre presentes e sejam festejadas por todos.
Que o carinho esteja presente em um simples olá, ou em qualquer outra frase, ou digitada rapidamente.
Que os corações estejam sempre abertos para novas amizades, novos amores, novas conquistas.
Que Deus, esteja sempre com sua mão estendida, apontando o caminho correto.
Que as coisas pequenas, como a inveja ou o desamor, sejam retiradas de nossa vida.
Que aquele que necessite ajuda encontre sempre em nós uma animadora palavra amiga.
Que a verdade sempre esteja acima de tudo.
Que o perdão e a compreensão superem as amarguras e as desavenças.
Que este nosso pequeno mundo virtual seja cada vez mais humano.
Que tudo o que sonhamos se transforme em realidade.
Que o Amor pelo próximo seja nossa meta absoluta.
Que nossa jornada de hoje esteja repleta de flores.
Feliz Páscoa
Sete. Sinônimo de azar?
Praia. Um ótimo lugar pra fazer novas amizades, conversar com pessoas bacanas, pegar um corzinha. Um ótimo lugar pra quem quer perder a esposa. Ainda mais se for com o melhor amigo da família. Foi o que aconteceu comigo em sete de julho de mil novecentos e setenta e sete. Uma data inesquecível para quem perdeu o grande amor da vida. É muito difícil para eu contar uma história onde o equivocado fui eu, onde o ludibriado fui eu, onde o “corno” fui eu. Eu fui traído pelo meu melhor amigo francês e pela minha linda negra mulher, Verônica e Sthéphan. Uma afro-descendente com um moderno francês. Não combinariam. Era dia de muito calor; estávamos em 1977, era sete de julho, estávamos de férias do trabalho; Sthépan me liga e me propõe um banho de mar em Copacabana, confirmo a presença de minha família ao encontro. Desligo o telefone. Apreço Maria Isabel, minha filha, e minha mulher, Verônica. Pego meu Volvo 76, e saímos em partida ao nosso chalé em Copacabana, chegamos por volta das 13h40. Avistamos Sthépan sentado na cadeira de montar bebendo uma água de coco. Ele nos oferece. Dizemos não. Agradecemos. Pedimos dois guarda-sóis e outras cadeiras. Ele está hospedado no Palace Hotel, que á dois meses foi comprado por meu avô. Sthépan é filho de um grande amigo de meu pai, por isso ele está pagando metade da diária. O sonho de Verônica sempre foi conhecer Paris e andar em um transatlântico. Mas todas as vezes que lhe propunha viajar ela preferia gastar em joias e roupas de grifes, e ela nem sabia o que era isso. Verônica pede para ver as fotos novas que ele tirou em paris durante esses anos. Então ele pede para que ela o acompanhe até o Hotel, pede para que eu e minha filha olhemos as coisas, para que eles fossem ver as fotos. Concordamos. E eles se foram. Sthépan sempre ficou admirado com a beleza de minha esposa, pois ele nunca tinha visto uma negra tão linda como Verônica. Em mil novecentos e cinqüenta quando eu me noivei com Verônica, ele morava aqui no Brasil. Sempre nos finais de semanas íamos à praia. E eu percebia como ele olhava para o grande busto de minha mulher, ficava impressionado com o tamanho de seus seios, ficava bobo de ver que aqueles grandes pomos eram “frutos” de uma pele negra. Ele adorava vê-los. Verônica sabia disso. Eu ainda não. Também já estava desconfiado de como ele não se casava de segui-la, sempre que ela ia para o nosso chalé preparar alguma coisa para comermos na praia ele ia atrás. Podia ser uma urgência urinária, um reforço na bebida, não importava o que fosse tudo era pretexto para ele se engraçar com ela. Aposto que o caso começou daí, ela farta das pobres cantadas dele, não se importou de lhe abrir a blusa e lhe conceder alguns momentos de prazer em minha casa - que ficava ao lado do Hotel de meu avô. – E pronto. Não custou tanto assim satisfazer aquele grande homem, meio sem-vergonha, mais algumas vezes. E daí não teria o porquê de recusar visitas intimas na casa dele. Não sei se felizmente ou infelizmente nunca peguei os dois se deleitando. Revirando o baú da memória, enquanto Maria Isabel se banhava nas águas salgadas de Copacabana me lembrei de tudo isso e me perguntei se eles depois de tantos anos poderiam ainda me trair. Se dependesse daquele crápula com certeza sim. Mil vezes sim. Não esperei nem mais um segundo. Atravessei a Avenida Copacabana sem olhar para os lados. Cheguei às portas do hotel, subi as escadas. Todas as 264 escadas em poucos minutos. Nem um empregado ousou a me parar, estava disposto a atropelar qualquer um que tivesse tamanha estupidez. O pouco tempo que levei para subir a escadaria fiquei pensando no que os dois estariam fazendo. E se não fosse nada daquilo que imaginei? E se fosse somente alucinações? E se os dois apenas estivessem vendo fotos de Paris? Mas para saber era preciso ir até lá. Pagar esse preço que talvez seja o mais alto que temos que pagar na vida. Subi. Cheguei. Esmurrei a porta. Berrei: POLÍCIA. Ele abriu. Vi Verônica se escondendo atrás do lençol. O que não adiantou. Reconheceria aqueles pés tamanhos 33 com as solas encardidas de areia e sal em qualquer lugar. Com um safanão arranquei o lençol que ela estava embrulhada. Simultaneamente Sthépan me chamou de covarde tipo selvagem. Iria lhe responder rispidamente, mas nem isso ele merecia. E Verônica só sabia chorar. Eu a agarrei e a levantei pelos cabelos. Arrastei-a pelas escadas, humilhei-a perante os porteiros, faxineiros, recepcionistas do hotel. Bati-lhe entre os bêbados das ruas e avenidas. E com isso ela veio ao falecimento, e eu ao sabor da vitória de que uma vez na vida fiz o que achei conveniente. Condenado a prisão eu fui. Depois eu nunca mais vi Sthépan, o fim dele certamente foi a morte por uma baiana infeliz.
Amizades são tesouros,
mas não são ouro:
são pedras preciosas
que precisam ser lapidadas constantemente,
e isso leva tempo,
e requer perícia e dedicação.
Algumas vezes,
de uma pedra de uns vinte centímetros,
se extrai somente um pequenino brilhante
de apenas alguns milímetros.
Tal brilhante, porém, será valiosíssimo,
mas você não terá ele,
se não o lapidar primeiro...
Crescer é utilizar melhor o tempo que resta. Cansei de amores de meia página. Amizades com meia dúzia de letras não me satisfazem mais. Com o passar do tempo, a gente quer sossego e tranquilidade que rodopia. Alguém que nos acolha, que nos traga um sorriso gratuito, que dê um abraço que deixa sem ar, que o abraço sem ar seja mudo e que tenha a seguinte legenda “olha, eu estou aqui bem aqui pertinho de você, não fica com medo não”.
A Hora do Cansaço
As coisas que amamos,
as pessoas que amamos
são eternas até certo ponto.
Duram o infinito variável
no limite de nosso poder
de respirar a eternidade.
Pensá-las é pensar que não acabam nunca,
dar-lhes moldura de granito.
De outra matéria se tornam, absoluta,
numa outra (maior) realidade.
Começam a esmaecer quando nos cansamos,
e todos nos cansamos, por um outro itinerário,
de aspirar a resina do eterno.
Já não pretendemos que sejam imperecíveis.
Restituímos cada ser e coisa à condição precária,
rebaixamos o amor ao estado de utilidade.
Do sonho eterno fica esse gosto acre
na boca ou na mente, sei lá, talvez no ar.
Algumas amizades não duram nada, mas um verdadeiro amigo é mais chegado que um irmão.
Hoje eu entendo que nem sempre as amizades duram pra sempre, e que por mais bonitas que elas sejam um dia elas realmente acabam.Acabam por simples obra do acaso, depois de uma longa discussão, às vezes, ou por uma simples palavra dita na hora errada da forma errada.Pois é , melhores amigos podem sim se tornar estranhos e o pior é que você não pode fazer nada pra mudar isso, é uma lei natural da vida, o tempo passa e com ele tudo passa também.É estranho pensar que aquela pessoa que atendia seus telefonemas de madrugada se fosse preciso hoje nem sabe mais seu número de celular.É estranho pensar que aquela pessoa que conhecia todos os seus medos, todos os seus segredos, hoje não passa de um estranho pra você, é capaz de se vocês se verem na rua você nem reparar, as vezes essa pessou cortou o cabelo, colocou lente, ou fisícamente não mudou nada, mas o jeito o tornou inreconhecível.Suas vidas se reorganizaram, hoje vocês já pensam diferente, seus sonhos não são mais os mesmo.Então creio que aceitar que uma amizade acabou, é apenas aceitar que você amadureceu e que como lei natural da vida você mudou.Mas não tente tirar essa pessoa do seu coração, porque é impossível, a dor da ausência dela, vai te perseguir por toda a vida, apenas aprenda a lidar com ela.
Não puxo saco de ninguém, detesto que puxem meu saco também. Não faço amizades por conveniência, não sei rir se não estou achando graça. Odeio dois beijinhos, aperto de mão, tumulto, calor, gente burra e quem não sabe mentir direito.
O amor pode te dar asas, mas são as amizades que normalmente te seguram quando você está prestes a cair.
"todos nós segredos mantidos do resto do mundo.Amizades que fingimos ter...Relacionamentos que escondemos...Mas o pior de tudo é o amor que não demonstramos.Os mais perigosos segredos que uma pessoa pode encobrir, são os que escondemos de nós mesmos."
Inteiro
Amores pela metade não me satisfazem, meias amizades não me convencem,
um quase sorrir não me contenta, um pouco de paz não me tranquiliza,
estar perto não diz que cheguei, "foi por um triz" não me consola.
Eu não me dou em pedaços, não quero meias esperanças, nem ser feliz pela metade.
Não quero meias palavras, não gosto de meios termos, não quero meias verdades
se for pra ser, que seja. Por inteiro
As melhores amizades são aquelas construídas sem razão.
São aquelas sem previsão.
As que são feitas no acaso.
E sem qualquer explicação.