Amizades de Duas Pessoas
Mesmo que as pessoas mudem e suas vidas se reorganizem, os amigos devem ser amigos para sempre, mesmo que não tenham nada em comum, somente compartilhar as mesmas recordações.
Sete. Sinônimo de azar?
Praia. Um ótimo lugar pra fazer novas amizades, conversar com pessoas bacanas, pegar um corzinha. Um ótimo lugar pra quem quer perder a esposa. Ainda mais se for com o melhor amigo da família. Foi o que aconteceu comigo em sete de julho de mil novecentos e setenta e sete. Uma data inesquecível para quem perdeu o grande amor da vida. É muito difícil para eu contar uma história onde o equivocado fui eu, onde o ludibriado fui eu, onde o “corno” fui eu. Eu fui traído pelo meu melhor amigo francês e pela minha linda negra mulher, Verônica e Sthéphan. Uma afro-descendente com um moderno francês. Não combinariam. Era dia de muito calor; estávamos em 1977, era sete de julho, estávamos de férias do trabalho; Sthépan me liga e me propõe um banho de mar em Copacabana, confirmo a presença de minha família ao encontro. Desligo o telefone. Apreço Maria Isabel, minha filha, e minha mulher, Verônica. Pego meu Volvo 76, e saímos em partida ao nosso chalé em Copacabana, chegamos por volta das 13h40. Avistamos Sthépan sentado na cadeira de montar bebendo uma água de coco. Ele nos oferece. Dizemos não. Agradecemos. Pedimos dois guarda-sóis e outras cadeiras. Ele está hospedado no Palace Hotel, que á dois meses foi comprado por meu avô. Sthépan é filho de um grande amigo de meu pai, por isso ele está pagando metade da diária. O sonho de Verônica sempre foi conhecer Paris e andar em um transatlântico. Mas todas as vezes que lhe propunha viajar ela preferia gastar em joias e roupas de grifes, e ela nem sabia o que era isso. Verônica pede para ver as fotos novas que ele tirou em paris durante esses anos. Então ele pede para que ela o acompanhe até o Hotel, pede para que eu e minha filha olhemos as coisas, para que eles fossem ver as fotos. Concordamos. E eles se foram. Sthépan sempre ficou admirado com a beleza de minha esposa, pois ele nunca tinha visto uma negra tão linda como Verônica. Em mil novecentos e cinqüenta quando eu me noivei com Verônica, ele morava aqui no Brasil. Sempre nos finais de semanas íamos à praia. E eu percebia como ele olhava para o grande busto de minha mulher, ficava impressionado com o tamanho de seus seios, ficava bobo de ver que aqueles grandes pomos eram “frutos” de uma pele negra. Ele adorava vê-los. Verônica sabia disso. Eu ainda não. Também já estava desconfiado de como ele não se casava de segui-la, sempre que ela ia para o nosso chalé preparar alguma coisa para comermos na praia ele ia atrás. Podia ser uma urgência urinária, um reforço na bebida, não importava o que fosse tudo era pretexto para ele se engraçar com ela. Aposto que o caso começou daí, ela farta das pobres cantadas dele, não se importou de lhe abrir a blusa e lhe conceder alguns momentos de prazer em minha casa - que ficava ao lado do Hotel de meu avô. – E pronto. Não custou tanto assim satisfazer aquele grande homem, meio sem-vergonha, mais algumas vezes. E daí não teria o porquê de recusar visitas intimas na casa dele. Não sei se felizmente ou infelizmente nunca peguei os dois se deleitando. Revirando o baú da memória, enquanto Maria Isabel se banhava nas águas salgadas de Copacabana me lembrei de tudo isso e me perguntei se eles depois de tantos anos poderiam ainda me trair. Se dependesse daquele crápula com certeza sim. Mil vezes sim. Não esperei nem mais um segundo. Atravessei a Avenida Copacabana sem olhar para os lados. Cheguei às portas do hotel, subi as escadas. Todas as 264 escadas em poucos minutos. Nem um empregado ousou a me parar, estava disposto a atropelar qualquer um que tivesse tamanha estupidez. O pouco tempo que levei para subir a escadaria fiquei pensando no que os dois estariam fazendo. E se não fosse nada daquilo que imaginei? E se fosse somente alucinações? E se os dois apenas estivessem vendo fotos de Paris? Mas para saber era preciso ir até lá. Pagar esse preço que talvez seja o mais alto que temos que pagar na vida. Subi. Cheguei. Esmurrei a porta. Berrei: POLÍCIA. Ele abriu. Vi Verônica se escondendo atrás do lençol. O que não adiantou. Reconheceria aqueles pés tamanhos 33 com as solas encardidas de areia e sal em qualquer lugar. Com um safanão arranquei o lençol que ela estava embrulhada. Simultaneamente Sthépan me chamou de covarde tipo selvagem. Iria lhe responder rispidamente, mas nem isso ele merecia. E Verônica só sabia chorar. Eu a agarrei e a levantei pelos cabelos. Arrastei-a pelas escadas, humilhei-a perante os porteiros, faxineiros, recepcionistas do hotel. Bati-lhe entre os bêbados das ruas e avenidas. E com isso ela veio ao falecimento, e eu ao sabor da vitória de que uma vez na vida fiz o que achei conveniente. Condenado a prisão eu fui. Depois eu nunca mais vi Sthépan, o fim dele certamente foi a morte por uma baiana infeliz.
Não creio que as pessoas que lêem mais são mais seletivas na escolha de amizades e por isso mais solitárias. Na minha opinião existem cabeças que precisam de isolamento. Um tempo para ler e muito mais tempo para tirar conclusões sobre o que foi lido.(Walter Sasso
Esse ano, reatei amizades, conheci pessoas incríveis que hoje fazem parte da minha vida e me afastei de quem não se esforçou pra ficar. Se você for um dos que foram embora, saiba que foi sincero enquanto durou, não me arrependo. E pra você que ficou, eu te amo.
É a simplicidade de pessoas como tu que constroem amizades como a nossa!
Amiga, obrigado por tudo, obrigado pela força que me destes estes dias muito maus da minha vida!
Obrigado por existires na minha vida!
Obrigado por teres sempre uma palavra amiga!
Obrigado pelo teu sorriso!
Obrigado pelas tuas palavras!
Obrigado hoje e sempre!
Eternamente obrigado!
ADORO-TE!
Talvez muitas pessoas tenham pouquíssimas amizades leais porque são verdadeiras e não encontram outras com tais definições. Se pensarmos bem, a maioria delas só gostam das verdades que elas desejam ouvir. E com essa característica peculiar, carregam a hipocrisia de se acharem menos egoístas que outros a ponto de se permitirem o direito de criticar aquelas que são diferentes. Resumo aqui que, hoje, o mundo e suas ações giram em torno de interesses mais que pessoais, ao menos para grande maioria! Talvez as pessoas se tornaram mais egocêntricas como tentativa de defesa, uma vez que pensar nos outros machuca, e por verem aquelas que cometem tal ato não sentirem nada além do ar de superioridade. Uma forma de pensar equivocada. Pois afirmo: prefiro ter apenas um amigo a ter vários falsos que me darão apenas alegrias temporárias.
As pessoas são engraçadas: a maioria das vezes quem tá do seu lado não tá perto e quem tá perto não tá do seu lado.
...Se entre duas pedras;
Pode nascer uma flor;
Por que entre duas amizades;
Não pode nascer um AMOR!!!
Não corro atrás de amizades, não falo o que as pessoas querem ouvir . Sou obra de um artista desconhecido , o qual governa meus passos e meus fardos. E o que as pessoas chamam de egoísmo eu chamo de amor próprio.
"Nem todo mundo é igual a você"
Sei que todas as pessoas são impares, cada uma com suas particularidades, sei que meu "Eu" não agrada todo mundo, e talvez não agrade você, então mantenha distância, saiba que no mundo existem mais de 7 bilhões de pessoas, escolha algumas delas para fazer parte do seu círculo, meu eu é muito feliz em não ser todo mundo.
Minha morena flor
Minha morena amor
Minha morena linda
Minha morena doce às vezes azeda, mas será sempre minha linda Morena!
Saudades de quando as pessoas pareciam mais legais;
as amizades mais verdadeiras;
o amor mais prazeroso;
o segredo mais bem guardado;
a gratidão mais demonstrada; o respeito mais considerado;
o aperto de mão mais firme;
o abraço mais apertado;
o silêncio mais calado;
o público menos "privado";
o sorriso mais natural; a suavidade mais leve;
as brincadeiras mais inocentes;
o lazer mais divertido;
o papo mais variado;
as pessoas mais informadas;
a liberdade mais liberta;
a certeza menos questionável;
a confiança menos insegura,
Enfim...
Saudades de ver o mundo com os olhos ingênuos de criança e não conseguir enxergar toda maldade e mesquinhez disfarçada.
Crescer tem um preço:
ter que encarar o mundo com tudo que ele oferece de bom
e ruim.
E vence quem passa por essa vida sem perder a sanidade.
Saiba separar as verdadeiras amizades das falsas, pois nem sempre as pessoas mais próximas são as mais confiáveis.
Você que diz que amizades verdadeiras não existem, pessoas verdadeiras não existem, amigos verdadeiros não existem... é porque você não encontrou ninguém que fizesse a diferença.
Não se martirize por ser você mesma. Se as pessoas se afastaram de ti, procure novas amizades. Amizades que gostem de quem você realmente é e não quem desejam que você seja.
Fuja de amizades que fazem com que você se sinta diminuído e inseguro, e procure pessoas que inspirem e apoiem você.
Eu já me afastei de pessoas que não me acrescentavam.
Já parei de insistir em cultivar amizades que criaram muralhas ao meu redor... Orgulho? Não! Apenas entendi que não devemos insistir se a outra parte não quer.
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