Amizade Verdadeira e a Falsa
"O amoral julga com falsa benevolência a malícia alheia; os critérios que não aplica a si mesmo, não aplica a ninguém".
A (falsa) liberdade…
Estava ouvindo um podcast agora a pouco enquanto tomava banho e eis que o entrevistado disse, no meio de uma fala sobre a primeira guerra mundial, que todo adulto sabe quando está sendo escravizado. Sinceramente essa afirmativa ficou repercutindo na minha cabeça. Será que sabe mesmo?
Não, caro leitor, não sabe. A maior parte dos adultos - incluindo você e eu - não sabe o quão é cativo e dominado por situações e (sobretudo) por pessoas. Somos tão escravizados por essa falsa liberdade que só percebemos quando nos encontramos fora da caixinha. Acredite, nem neste texto mesmo essa pobre escritora tem liberdade para escrever e manifestar tudo o que pensa de verdade. Por ter um CPF, apenas posso jogar fragmentos de percepções minimamente aceitas num contexto socialmente admissível. O buraco é bem mais embaixo.
Talvez por isso é que fiquei pensando nisso repetidamente. Por que, afinal, nos submetemos a sermos vassalos de tantas coisas que não nos permitem a sermos nós mesmos e felizes de fato? E por que fazemos isso a todo momento, jogando oportunidades únicas e histórias a serem vividas intensamente no lixo?
Tratamos da felicidade de forma tão covarde... Ela fica presa em nossas ideias e subjugada à comodidade, pessoas e tempo. O medo de arriscar nos faz renegar a nossa própria essência e o que nos faz realmente bem. A falta de coragem nos faz temer julgamentos e as dificuldades nos tiram do caminho que nos leva à paz, ignorando a tentativa de viver a melhor realidade das nossas vidas. Por receio de decepcionar os outros, ficamos condicionados a sermos desleais com nós mesmos e com o que sentimos.
O tempo também nos limita e nos aprisiona. Ele não nos permitir voltar onde queremos ou avançar para onde desejamos. É justo com todos, mas a sensação que temos dele não nos permite viver bons momentos com plenitude. Ou ele passa depressa demais quando não queremos ou se arrasta demasiado quando queremos que ele passe rápido.
Ah! E há as pessoas. Sim, pessoas que se tornam ou fazem outros de reféns por puro egoísmo ou conformismo. Há pessoas, inclusive, que nos fazem prisioneiros sadicamente porque são dependentes não do que somos, mas do que temos ou do que podemos oferecer. Há outras que se sentem proprietárias, julgando-se no direito de humilhar, de nos jogar para baixo ou de nos chantagear até com o sentimento de inocentes. Há aquelas, ainda, que nos tornam reféns por sua bondade, fazendo você acreditar que nada e ninguém poderá te oferecer aquele mesmo porto seguro (ou confortável prisão).
Assim, pela falta de coragem em encarar a realidade, acabamos por ignorar quem somos, quem queremos ser e onde queremos estar.
Deixamos terceiros controlarem nossa autonomia por terem feito parte da nossa história em algum momento e, assim, não permitimos sermos livres e ter liberdade de escolha para buscarmos aquilo que nos faz bem em novas fases da vida. A vida se apresenta nova e bela todos os dias e ficamos escravos de velhos comportamentos ou vivências, muitas vezes num looping sem fim. Que falta de coragem!
Ser privado de sua própria liberdade de escolha e de vida, afinal, é renegar seu próprio bem-estar, sua paz e sua leveza. Tudo isso dói demais na alma. E o tempo continua a passar, as oportunidades vão cansando de esperar e chega aquele momento em que se vão. E ainda assim achamos que muitos adultos sabem quando são escravizados…
Enquanto a liberdade não
vem para um General preso
injustamente por uma falsa
acusação de instigação
a rebelião e para uma tropa
em igual política prisão,
Desde o dia treze de março
do ano de dois mil
e dezoito tenho
escrito este poemário.
Não pertenço
ao continente e a essa
região de indiferentes
inundada de prisões
políticas intermitentes.
Não pertenço
ao continente e a essa
região de indiferentes
que se esqueceram
que o Sol da Venezuela
nasce no Esequibo,
e que ali fica a nossa
dupla fronteira
venezuelana e brasileira.
Sem nenhuma perspectiva
de justiça e uma suposta
notícia de mudança
para o cárcere de Yare,
O velho tupamaro
em greve de fome resiste.
Não pertenço
ao continente e a essa
região de indiferentes
que se cala para
os cinquenta imigrantes
mortos encontrados.
dentro de um
caminhão no Texas.
Eu sou brasileira nacionalista
e filha da América Latina
vibrante pela própria Soberania,
e por cada restituição
histórica nutro a estima.
Gosto de gestos simples e de carinhos sinceros, mesmo que distantes. Amizades verdadeiras são sempre especiais. Com a intensidade das palavras tocamos os corações mais puros.
Alegria e felicidade eu encontro em pequenos detalhes que amizades sinceras e verdadeiras me brindam todos os dias.... anjos que com a leveza e a delicadeza do carinho... trazem claridade e esperança para o meu coração...
Sou um ateu libertado de uma fé vã. Livre e capaz de discernir-me sem a ajuda de um ser imaginário e fantasioso. Me valorizo e me sinto muito capaz.
Não preciso de qualquer conceito religioso pra ter boa conduta.
Gratidão por este dia lindo que chega... que a fé... a esperança e toda positividade façam da sua vida um caminho de paz e felicidades... que as alegrias dos pequenos detalhes de Deus envolvam sua alma na mais perfeita harmonia.
Vou te contar um segredo... ainda há tempo para ser muito... muito feliz... viva... ame com toda intensidade deste seu coração magnificamente lindo...
Quem nasceu para brilhar, não se importa com o brilho dos outros e sim soma, para haver luz suficiente aos que estão na escuridão...
Enquanto tentamos nos agradar com ilusões para que possamos ser felizes, a real felicidade se esconde, já que nem sempre ter felicidade é ter algo bonito ou apresentável; as vezes é apenas uma questão de estética.
Meu Poeta eternamente confessa fingir que é dor a dor que deveras sente...
Eu confesso veemente, nadando contra a corrente, que finjo não sentir dor, mesmo quando é dor me faz latente. Minto tão perfeitamente, em alma, corpo, mente.
Se é para ser fingidor, finjo prosperidade. Não admito a dor. Nem falsa nem dor verdade.
Mas que linda a falsa dor.
Emociona, convincente. Mas Pessoa mente dor. E é Caeiro, Reis, e tanta gente. Pessoa e mais que escritor. É ator, é Gênio, expoente.
Eu só finjo não ter dor . E a vida ou acredita ou me entende?!
As pessoas que se dizem "boas" nunca serão PESSOAS BOAS. Pois a prepotência de se achar do "bem" as impedem de reconhecer seus defeitos, imperfeições, erros e pecados e isso é um empecilho para que MUDEM realmente de VIDA