Amizade Verdadeira e a Falsa

A verdadeira amizade é aquela que nos permite falar, ao amigo, de todos os seus defeitos e de todas as nossas qualidades.

A felicidade de um amigo deleita-nos. Enriquece-nos. Não nos tira nada. Caso a amizade sofra com isso, é porque não existe.

A verdadeira amizade é como a saúde: o seu valor só é reconhecido quando a perdemos.

De vez em quando precisamos sacudir a árvore das amizades para caírem as podres.

Meus amigos, uma falsa ciência gera ateus, mas a verdadeira ciência leva os homens a se curvar diante da divindade...

A voz de Deus nos diz constantemente: uma falsa ciência faz um homem ateu, mas uma verdadeira ciência leva o homem a Deus.

A verdadeira amizade significa unir muitos corações e corpos num coração e num espírito.

Ainda que seja raro o verdadeiro amor, é no entanto menos raro que a verdadeira amizade.

A verdadeira amizade pode basear-se somente na união de modos de ser semelhantes.

A amizade que reserva segredos não chega a ser íntima nem verdadeira.

Querer e não querer as mesmas coisas, eis, afinal, a verdadeira amizade.

Para conhecermos os amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça. No sucesso, verificamos a quantidade e, na desgraça, a qualidade.

A alegria de fazer o bem é a única felicidade verdadeira.

Pode ser que um dia nos afastemos.
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.

Amizade

Mais que uma mão estendida,
mais que um belo sorriso,
mais do que a alegria de dividir,
mais do que sonhar os mesmos sonhos,
ou doer as mesmas dores.
Muito mais do que o silêncio que fala
ou da voz que cala para ouvir,
é a amizade o alimento
que nos sacia a alma
e nos é ofertado por alguém
que crê em nós.

Um amigo falso e maldoso é mais temível que um animal selvagem; o animal pode ferir seu corpo, mas um falso amigo irá ferir sua alma.

Perdido seja para nós aquele dia em que não se dançou nem uma vez! E falsa seja para nós toda a verdade que não tenha sido acompanhada por uma risada!

A bajulação é a moeda falsa que só circula por causa da vaidade humana.

A falsa modéstia é o último requinte da vaidade.

Cada desejo enriqueceu-me mais do que a posse sempre falsa do objecto do meu desejo.