Amizade entre Irmãos

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Os irmãos mais velhos abdicam de algumas coisas para os mais novos. No entanto, eles não sabem disso ou não tem consciência disso.

Eu queria ser igual os meus irmãos
Educados, letrados, doutores de verdade
Mas sempre tive um amor pelo underground
A rua me encantava mais que os campus da universidade

Se a minha alegria não estiver também em meus irmãos, então ela nunca teve a bênção de Deus e uma lágrima cairá do meu coração...

Um dia, gastos, voltaremos
A viver livres como os animais
E mesmo tão cansados floriremos
Irmãos vivos do mar e dos pinhais.

O vento levará os mil cansaços
Dos gestos agitados irreais
E há-de voltar aos nosso membros lassos
A leve rapidez dos animais.

Só então poderemos caminhar
Através do mistério que se embala
No verde dos pinhais na voz do mar
E em nós germinará a sua fala.

Gerações de homens, irmãos, tios, primos, todos nós fazemos parte da mesma história, que só se repete.

Amor de irmãos é amor diferente
Não é amor que se contente
Como os outros amores por aí
É terra do mesmo vaso
É amizade sem acaso
É tanto se chora como se ri
É um amor que também é guerra
É acerta hoje e amanhã erra
E tudo vai no esquecimento
São as memórias da mesma casa
E as palavras em tábua rasa
Que só se sentem no momento

E nos irmãos os segredos
As alegrias e os medos
Que se guardam no olhar
E há também as gargalhadas
E as verdades atrapalhadas
Que não se podem contar
É mais forte que todo o resto
É de todos o mais honesto
E talvez o mais bonito
É para sempre a união
E o amor por um irmão
Incondicional e infinito

Irmãos que guardam no coração ódio, desprezo e ressentimentos espirituais, fazem da sua língua verdadeiras espadas para lhes cortarem a alma.

Houve, uma vez, um rei que tinha uma filha extraordinariamente linda, mas tão soberba e orgulhosa que pretendente algum lhe parecia digno dela; repelia-os todos, um após outro e, ainda por cima, fazia troça deles.
Certo dia, o rei organizou uma grande festa e convidou, das regiões vizinhas e distantes, todos os homens que desejassem casar. Foram colocados todos em fila, de acordo com as próprias categorias e nobreza: primeiro os reis, depois os duques, os príncipes, os condes, os barões e, por fim, os simples fidalgos. Em seguida, fizeram a princesa passar em revista a fila dos candidatos mas ela criticou um por um, em todos encontrando defeitos; um era muito gordo: - Que pipa! - dizia; o outro muito comprido: - Comprido e fino não dá destino! - o terceiro era muito pequeno: - Gordo e baixo graça não acho; - o quarto era pálido: - A morte pálida! - O quinto multo corado: - Peru de roda: - o sexto não era muito direito: - lenha verde secada atrás do forno; - e assim por diante. Punha defeitos em todos mas, especialmente, visou e divertiu-se a troçar de um bom rei que estava na primeira fila, o qual tinha o queixo um tanto recurvo.
- Oh, - exclamou, rindo-se abertamente, - esse tem o queixo igual ao bico de um tordo.
E daí por diante, o pobre rei ficou com o apelido de Barba de Tordo. Mas o velho rei, ao ver a filha caçoar do próximo e desprezar todos os pretendentes lá reunidos, encolerizou-se violentamente; e jurou que a obrigaria a casar-se com o primeiro mendigo que aparecesse à sua porta.
Decorridos alguns dias, um músico-ambulante parou sob a janela, cantando para ganhar uma esmola. Ouvindo-o, o rei disse:
- Mandai-o entrar.
O músico-ambulante entrou, vestido de andrajos imundos; cantou na presença do rei e da filha e, quando terminou, pediu-lhes uma esmolinha. O rei disse-lhe:
- Tua canção agradou-me tanto que vou dar-te minha filha em casamento.
A princesa ficou horrorizada, mas o rei disse:
- Jurei que te daria ao primeiro mendigo que aparecesse e cumprirei meu juramento.
De nada valeram os protestos e as lágrimas. Foram chamar o padre e ela teve de casar-se com o musico. Depois do casamento, o rei disse-lhe:
- Não é lógico que a mulher de um mendigo fique morando no palácio real; portanto, deves seguir teu marido.
O mendigo saiu levando-a pela mão, e, assim, ela teve de caminhar a pé, ao lado dele. Chegaram a uma grande floresta e então ela perguntou:
- A quem pertence esta bela floresta?
Pertence ao rei Barba de Tordo;
Se o tivesses querido, pertenceria a ti.
Ah! como fui tola, meu bem,
Porque não quis ao Rei
Que a Barba de Tordo tem!
Depois atravessaram um belo prado verde jante e ela novamente perguntou:
- A quem pertence este belo prado?
Pertence ao rei Barba de Tordo;
Se o tivesses querido, pertenceria a ti.
Ah! como fui tola, meu bem,
Porque não quis ao Rei
Que a Barba de Tordo tem!
Mais tarde chegaram a uma grande cidade e ela perguntou mais uma vez:
- A quem pertence esta grande e bela cidade?
Pertence ao Rei Barba de Tordo;
Se o tivesses querido, pertenceria a ti.
Ah! como fui tola, meu bem,
Porque não quis ao Rei
Que a Barba de Tordo tem!

O músico-ambulante, então, disse:
- Não me agrada nada ouvir lamentares-te por não teres outro marido: achas que não sou digno de ti?
Finalmente chegaram a uma pobre casinha pequenina e ela disse:
- Ah! meu Deus. que casinha pequenina
A quem pertence a pobrezinha?
O músico respondeu:
- É a minha casa e a tua; aqui residiremos juntos.
A porta era tão baixa que, para entrar, a princesa teve de curvar-se.
- Onde estão os criados? - perguntou ela.
- Qual o que criados! - respondeu o mendigo; - o que há a fazer deves fazê-lo tu mesma. Acende logo o fogo e põe água a ferver para preparar a ceia! Eu estou muito cansado e quase morto de fome.
Mas a princesa não sabia acender o fogo, e nem serviço algum de cozinha, e o mendigo teve de ajudá-la se queria ter algo para comer. Tenho engolido a mísera comida, foram deitar-se; na manhã seguinte, logo cedo, ele tirou-a da cama para que arrumasse a casa. E assim viveram, pobre e honestamente, diversos dias até se consumir a provisão que tinham. Então, o marido disse:
- Mulher, não podemos continuar assim, comendo sem ganhar. Tu deves tecer cestos.
Saiu a cortar juncos e trouxe-os para casa; ela pôs- se a tecê-los, mas os juncos muito duros feriam-lhe as mãos delicadas.
- Vejo que isso não vai, - disse o homem, - é melhor que fies! Talvez consigas fazer algo.
Ela sentou-se e tentou fiar, mas o fio duro cortou-lhe logo os dedos finos até escorrer sangue.
- Vês, - disse o marido, - não sabes fazer coisa alguma; contigo fiz mau negócio. Vou tentar o comércio de panelas e potes de barro: tu poderás vendê-los no mercado.
"Ah! - pensou ela, - se vier ao mercado alguém do reino de meu pai e me vir sentada lá a vender panelas, como irá escarnecer de mim!"
Mas não tinha remédio, ela foi obrigada a ir, se não quisesse morrer de fome. Da primeira vez, tudo correu bem; porque era muito bonita, a gente que ia ao mercado comprava prazerosa a mercadoria e pagava o que exigia; muitos, aliás, davam-lhe o dinheiro e não levavam objeto algum. Com o lucro obtido, viveram até que se acabou, depois o homem adquiriu novo estoque de pratos; ela foi ao mercado, sentou-se num canto e expôs a mercadoria. De repente, porém, chegou desenfreadamente um soldado bêbado, atirando o cavalo no meio da louça e quebrando tudo em mil pedaços. Ela desatou a chorar e na sua aflição não sabia o que fazer.
- Ah, que será de mim! - exclamava entre lágrimas; - que dirá meu marido?
Correu para casa e contou-lhe o sucedido.
- Mas, quem é que vai sentar-se no canto do mercado com louça de barro! - disse ele. - Deixa de choro, pois já vi que não serves para nada. Por isso estive no castelo do nosso rei e perguntei se não precisavam de uma criada para a cozinha; prometeram-me aceitar-te; em troca terás a comida.
Assim a princesa tornou-se criada de cozinha; era obrigada a ajudar o cozinheiro e a fazer todo o trabalho mais rude. Em cada bolso, trazia uma panelinha para levar os restos de comida para casa e era com o que viviam.
Ora, deu-se o caso que iam celebrar as bodas do filho primogênito do rei; a pobre mulher subiu pela escadaria e foi até a porta do salão para ver o casamento. Quando se acenderam as luzes e foram introduzidos os convidados, um era mais bonito que o outro; em meio a tanto luxo e esplendor ela pensava, tristemente, no seu destino e amaldiçoava a soberba e a arrogância que a haviam humilhado e lançado naquela miséria.
De quando em quando os criados atiravam-lhe alguma migalha daqueles acepipes que iam levando de um lado para outro, e cujo perfume chegava às suas narinas; ela apanhava-as, guardava-as nas panelinhas a fim de levá-las para casa. De repente, entrou o príncipe, todo vestido de seda e veludo, com lindas cadeias de ouro em volta do pescoço. Quando viu a linda mulher aí parada na porta, pegou-lhe a mão querendo dançar com ela; mas ela recusou espantada, pois reconhecera nele o rei Barba de Tordo, o pretendente que havia repelido e escarnecido. Mas sua recusa foi inútil, ele atraiu-a para dentro da sala; nisso rompeu-se o cordel que prendia os bolsos e caíram todas as panelinhas, esparramando- se a sopa e os restos de comida pelo chão. A vista disso, caíram todos na gargalhada, zombando dela; ela sentiu tal vergonha que desejou estar a mil léguas de distância. Saiu correndo para a porta, tentando fugir daí, mas um homem alcançou-a na escadaria e fê-la voltar, novamente, para a sala. Ela olhou para ele e viu que era sempre o rei Barba de Tordo, o qual, gentilmente, lhe disse:
- Nada temas, eu e o músico-ambulante que morava contigo no pequeno casebre, somos a mesma pessoa.
Por amor a ti disfarcei-me assim, e sou, também, o soldado que quebrou a tua louça. Tudo isto sucedeu com o fim de dobrar o teu orgulho e punir a arrogância com que me desprezaste.
Chorando, amargamente, ela disse:
- Eu fui injusta e má, portanto não sou digna de ser sua esposa.
Mas ele respondeu:
- Consola-te, os maus dias já acabaram; agora vamos celebrar as nossas núpcias!
Vieram, então, as camareiras e vestiram-na com os mais preciosos trajes; depois chegou o pai com toda a corte, a fim de apresentar-lhe congratulações pelo casamento com o rei Barba de Tordo e, só então, começou a verdadeira festa.
- Ah! como gostaria de ter estado lá contigo nessas bodas!

É preciso ter vontade de viver com determinação... A vida sempre nos impõe mudanças e não há problema sem solução! Acredito que, por mais difícil que tudo se encontre, o segredo é buscar e aceitar os desafios e os desígnios de Deus com sabedoria e resignação, pois, por incrível que pareça, eles nos incentivam a lutar por aquilo que, até então, permanecia estático e adormecido por medo... Penso: sou capaz de bloquear medos e, com certa generosidade de sutileza e gentileza, consigo vencer diversas situações difíceis que fazem parte do meu percurso existencial. Sim, com certeza sobrevivo sempre aos arranhões!

Todos nascemos filhos de mil pais e de mais mil mães, e a solidão é sobretudo a incapacidade de ver qualquer pessoa como nos pertencendo, para que nos pertença de verdade e se gere um cuidado mútuo. Como se os nossos mil pais e mais as nossas mil mães coincidissem em parte, como se fôssemos por aí irmãos, irmãos uns dos outros. Somos o resultado de tanta gente, de tanta história, tão grandes sonhos que vão passando de pessoa a pessoa, que nunca estaremos sós.

⁠Aprendi que a vida do crime é ilusão
Nessa tal vida louca eu já perdi vários irmão
Bagulho é pra quem é, pra quem nasceu pra ser
Não pra moleque igual você, que só age na emoção

"Quem pratica capoeira, nunca é órfão, afinal temos uma eterna família. Meu Mestre: um pai, a Capoeira: uma mãe, os grupos do Brasil e do mundo, meus e seus irmãos."

Ter um irmão não significa ter tudo, mas ter um como o meu significa ter o mundo.

⁠Da vida o que eu quero, é estar onde eu me sinta bem... E estar rodeadas de pessoas que me fazem bem🌱good vibes🌻

Fim de ano e já estamos praticamente com o pé em 2015. O Natal está próximo e as comemorações de ano novo também. Que os próximos dias não sejam apenas de festas, mas de reflexões; se estamos aprendendo o beabá do amor, se estamos respeitamos nossos irmãos, se estamos tentando nos livrarmos dos nossos defeitos morais e se nos propormos a amar incondicionalmente a Deus, a nós mesmos e o nosso próximo. “Se a semeadura é livre a colheita é obrigatória”... esse é o sentido da vida. Não estamos aqui a passeio, estamos aqui para nos educarmos e nos lapidarmos.

"Vivemos buscando sentimentos novos, querendo sempre resgatar emoções antigas, vibrando com as conquistas, e às vezes, lamentando alguns fracassos... A gente corre o dia todo.. É trabalho, família ou até mesmo nossos pais que automaticamente, por nosso excesso de cuidado, tornam-se ponto de chegada e partida.. Prioridade em primeira mão!! É... São contas a saldar, compromissos que vamos assumindo ao longo do caminho e sempre queremos tanto e tudo!!! Às vezes são tantas outras coisas que nos escapam, e com o tempo os nossos valores vão mudando, assim como as nossas necessidades... Eu já não faço mais questão de coisas que julgava imprescindíveis, o que não significa que me contente com qualquer coisa, qualquer palavra ou qualquer atitude, mas repito: minhas necessidades são outras, não se compram, e em sua maioria, dependem somente e exclusivamente de mim. Meus tropeços deixaram algumas cicatrizes, mas fizeram com que eu aprendesse diferenciar o certo do errado, o necessário do supérfluo e que amar as pessoas é essencial, mas não há nada mais importante nessa vida que sentir verdadeiramente o amor próprio, pois este é simplesmente indispensável."

Muitas vezes, a lágrima é uma oração em silêncio!

Eu sou a voz dos que não têm voz;
Por mim os mudos hão de falar;
Até o mundo tão surdo ouvir
O grito dos fracos, dos sem lugar.
Das ruas, das gaiolas, dos cercados,
Das selvas e estábulos, os gemidos
Vindos dos meus irmãos revelam o crime
Dos poderosos contra os desvalidos

Regras para se manter saudável mentalmente .
Não crie expectativas nos outros .
Não coloque suas decisões nas mãos de ninguém .
Não se ofenda com a divergência de opiniões .
Não se limite você é capaz de superar todos os seus obstáculos porque na verdade são suposições da sua mente e o essencial ame-se muito !

Posso não falar muito, posso não expor meus sentimentos mais sua presença meu amigo faz muita diferença.⁠