Amizade entre Irmãos

A amizade é uma alma com dois corpos.

Entre um homem moço e uma mulher bonita, a amizade pura, a amizade intelectual é impossível. O homem e a mulher são, fundamentalmente, irredutivelmente, inimigos. Só se aproximam para se amar - ou para se devorar.

Os amigos têm tudo em comum, e a amizade é a igualdade.

A amizade é como os títulos honoríficos: quanto mais velha, mais preciosa.

Entre amigos as frequentes censuras afastam a amizade.

Nós nascemos sozinhos, vivemos sozinhos e morremos sozinhos. Somente através do amor e das amizades é que podemos criar a ilusão, durante um momento, de que não estamos sozinhos.

Dos amores humanos, o menos egoísta, o mais puro e desinteressado é o amor da amizade.

Não se pode ir longe na amizade sem se estar disposto a perdoar os pequenos defeitos um ao outro.

Não há amizade, por mais profunda que seja, que resista a uma série de canalhices.

A verdadeira amizade significa unir muitos corações e corpos num coração e num espírito.

A verdadeira amizade é como a saúde: o seu valor só é reconhecido quando a perdemos.

A amizade e a lealdade residem numa identidade de almas raramente encontrada.

O amor é cego, a amizade fecha os olhos.

Temos de ir à procura das pessoas, porque podem ter fome de pão ou de amizade.

A amizade é o amor sem asas.

A amizade não se busca, não se sonha, não se deseja; ela exerce-se (é uma virtude).

A amizade de duas mulheres é sempre a conspiração contra uma terceira.

As ligações de amizade são mais fortes que as do sangue da família.

Há mais, muito mais, para o Natal do que luz de vela e alegria. É o espírito de doce amizade que brilha todo o ano. É consideração e bondade, é a esperança renascida novamente, para paz, para entendimento e para benevolência dos homens.

A única amizade que vale é a que nasceu sem razão.