Amizade de Mãe
Quem não experimenta a doce alegria de ser mãe, jamais experimentará a amarga tristeza de ser desprezada por um filho(a).
O espírito de minha mãe está ausente deste mundo, mas sentimentos e palavras ditas por ela continuam bem aqui, palavras que preencheram o vazio e que ecoaram na caverna que existia no meu interior, despertando-me de meu passado e guiando-me neste presente, e no momento certo, suas palavras se tornarão a minha realidade no futuro.
Mãe, regente da vida
Mãe,
anjo consagrado
que ajuda a compor
a ópera da vida;
é regente
que afina vozes
e instrumentos da
lida;
mãe rege alegrias e sofrimentos,
só não vê desafinar
a lágrima do choro
na última
composição
de sua despedida.
Mãe, me ilumina pra ver se consigo
ser melhor como gente, a aprender
a ser mais paciente, a perdoar e a
ser capaz de dar amor e paz a toda
gente que andar carente ou doente!
Guria da Poesia Gaúcha
MINHA MÃE
Minha mãe foi alí e já volta
Esporadicamente volta
E quando vem não bate à porta
Entra e ao meu lado fica
Na casa morta.
De todo meu amor guardado
Num sentimento órfão
Minha mãe foi ali e já volta
E quando vem eu sinto
Porque fala comigo
O avesso das coisas tortas
De um jeito tão particular
Da voz eu não ouço uma nota
Mas a sua voz é o silêncio
Que grita nos meus ouvidos
O livramento da derrota
Se eu vou por um lado, não é este
Se eu vou pro outro gosta
E me guia sempre materna
Que a minha paz se encosta
No teu seio imaginário
No teu amor amostra
Na tua saudade que choro
Porque a minha felicidade gosta
Gosta de lembrar
Gosta de sorrir
Gosta de lacrimar
De quando a senhora concreta
Entrava
Na porta da casa morta.
E vai a cama sozinha
O inodoro da cozinha
A voz que existia
O seu cheiro que eu sentia
Num terreno vazio
Que só a senhora sabia
Sabia e cabia
Preenchendo os espaços
Da monotonia
Que hoje a casa vazia
Traz a seguinte nota:
Aqui jaz alguém que um filho tinha
E a felicidade sentia
Quando a sua matéria
Adentrava a porta.
Minha mãe foi ali e já volta...
Medo
Maior que a tristeza só o medo
Eu sou agulha, ele palheiro e me perco.
Eu saúde minha mãe doente
Meu pai não mais e daqui pra frente?
Meu sorriso agora é desculpa
Distrai a solidão que agora ocupa
Olho pra um lado rachadura n'outro fechadura
Tudo isso den'do quarto
Aonde o frio é maior.
Não sabe bem ao certo o motivo, mas lembrou-se da casa onde o afeto de mãe tornou-se o principal refúgio.
A terra pertence mais aos que nascem dela do que os que nascem nela. Por isso, a terra é mãe das plantas e madrasta dos animais (inclusive o homem).
amor isso de querer prometer outro que vais ver, si é tua mãe que esta a te mentir, vais sair a correr aqui na minha casa.
Mãe, me faz capaz de merecer conhecer a
Tua divina essência e me ajuda a conseguir,
Seguir e cobrir de paz a minha consciência!
Guria da Poesia Gaúcha
Uma singela homenagem ao dias das nossas gloriosas e vitoriosas mamães.
Mãe (Homenagem ao dia das Mães)
Allan Garrido
Hoje é um dia especial
Um dia fraternal
Em que o amor nos une
Num só canto angelical
Pinta-nos um retrato
De um amor nato
Esse amor que tudo suporta
Mãe obrigado por bateres em minha porta
Obrigado por estar sempre comigo
Por ter seu ombro amigo
Teu sorriso pela manhã
Teu colo quando preciso
Desde da mãe Maria
Que suportou todas as dores
De ver seu filho na cruz
Mas com a fé que lhe conduz
Fez da dor um punhado de flores
Mãe tu és um anjo
Que carrega a cruz de teus filhos
De tuas mãos brotam os lírios
De tuas mãos mãe querida
E fecharmos de vez todas as nossas feridas
Na minha infância minha mãe dizia que sou rude, meu pai dizia que sou arrogante, acho que não posso mais realizar meu sonho de infância, ser Jesus.
Sou assim, linda, criativa, menina mulher e senhora vivida, mãe amiga e fera ferida, e nada, nem por decreto, tira o amor que tenho pela vida!
Em baixos vi minha mãe chorar
Nunca pensei que seria difícil, tentar me controlar..
Mas águas viram vento e te trazem
Através de asas ornamentadas pelo amor
És mãe,
A mais bela das flores
A mais linda poesia
A mais preciosa clara luz
A expressão do amor mais verdadeiro
Anjo de tantos nomes
Gratidão por tua dedicação e zelo.
Bendito seja o teu ventre.
Bendito seja o teu coração e abençoada seja a tua alma, lar vivo do mais puro e doce amor.
Acho que eu estava com mais ou menos três anos de idade. Certo dia, aproximei-me da minha mãe aos prantos.
- O que foi? – perguntou-me ela, preocupada.
- Pi-mi-ga, mamãe! – respondi, mostrando o vermelho que a cabeçuda tinha me deixado na perna.
- A mamãe vai bater na formiga! Ora, formiga boba! Machucando meu bebê!
- Não pi-ci-sa! Eu já arranquei as zoleia dela! – surpreendi minha mãe, trazendo nas mãos a cabeça da formiga, que eu confundira com suas orelhas!