Amizade de Mãe
Você evita fazer coisas erradas na frente da sua mãe. Então pq vc não evita quando Deus tá te vendo?
Mãe,
Quando me deparava com esses questionários de revista em que perguntavam qual a palavra mais bonita da Língua Portuguesa eu sempre respondia em silêncio que a palavra era mãe, só podia ser mãe, e hoje eu continuo apostando que é esta a palavra mais bonita.
Antes eu dormia cedo,e no meio da noite minha mãe me cobria com o cobertor. Hoje minha mãe dorme cedo, e eu quem tiro os óculos do rosto dela.
Meu pai nunca me disse que seria fácil, minha mãe nunca me disse que seria de graça. Porém, nunca disseram pra eu desistir !
- Eu achava que minha mãe era dramática quando ela me dizia para aproveitar a minha infância. Eu deveria ter obedecido com mais vontade.
Tinha pena de minha mãe,a fome estampava o rosto, faltava tudo, calçado, a roupa, que fosse usada, meu sapato era um sonho, tudo me consumia. Quando conheci homens que estampa-nos rostos falta de amor.
Ó Maria mãe de Jesus olhai por nós!!! Nos proteja de todo mal e passe na frente sempre que houver algum perigo ...nos cure das enfermidades, tire os medos a depressão e tudo que não pertencem a nós amem.
Defender com a própria vida, minha mãe, minha namorada... Defender com a própria vida, oh Brasil, Pátria amada!
Ainda que seu pai e sua mãe esqueça de você, Deus jamais esquecerá! Porque o amor de Deus é incondicional!
Minha mãe me ensinou matemática. Ela sempre dizia: "Vou contar até dez, se você não juntar esses brinquedos, eu te arrebento!"
Você pode mentir para qualquer pessoa, seu pai, sua mãe, seu irmão, até mesmo para seu melhor amigo... mas nunca .....nunca minta para si.
Canta, canta, minha gente!
Uma das coisas que muito me apraz é cantar. Ouvi minha mãe fazendo isso até o último momento em que viveu. Inclusive, estou resgatando algumas composições que ela cantava, desconhecidas para muitos, por serem antigas, mas importantes para mim, pelo que me fazem reviver.
Eu, além de gostar, creio na voz do povo que diz que “quem canta, os males espanta!” Melhor prevenir, não custa nada. Meu repertório é bem variado, mas não há seleção prévia, as músicas me vêm e eu simplesmente canto. São, na sua maioria, as antigas, devido à influência do que ouvi quando criança (pena que agora ninguém canta para mim). Das atuais só me interessam algumas.
O que me inspira, em algumas ocasiões, são coisas simples, do cotidiano. Percebo algo, uma cena, e o contexto me remete a alguma composição. Também, às vezes, comunico meus pensamentos cantando, quando não posso expressá-los de outra forma, para me proteger – aqui, a fala de uma amiga caberia: “estratégia de sobrevivência”.
Embora eu não tenha o menor talento para cantar, apenas o faço porque gosto, fico feliz com a participação das pessoas, que acabam se envolvendo nas letras, seja por gostarem da canção, ou porque elas as fazem recordar algo bom.
Assim, as histórias de cada um vão estreitando as relações. É muito bom um grupo se unir relembrando tempos passados, momentos felizes. Outro dia, cantando “Ai que saudade d'ocê”, Fábio Jr., uma colega relatou seu gosto por essa música porque a faz lembrar de uma época feliz, da Faculdade.
Cantei “O amor e o poder”, Rosana, e foi o começo de uma agradável discussão. Um amigo do setor, apontando para mim o dedo, disse: “Já sei! Tema de abertura da novela Roda de Fogo!” Cheia de razão, fui logo respondendo que ele se equivocara, lembrando-lhe que o tema da tal novela era “Pra começar”, da Marina Lima. Ele insistiu, o que me fez explicar-lhe que, na verdade, a música que eu havia cantado era parte da trilha sonora de Mandala. Ele se convenceu, ainda complementando: “ah, a novela do Édipo e da Jocasta!”
Em meio aos mais variados gêneros, tenho uma queda pelos bregas, aqueles do tempo do vinil. Alguns nomes que recordo, talvez desconhecidos pela geração mais nova, faziam parte do acervo do meu pai: Adelino Nascimento, Carlos Alexandre, Elino Julião, Fernando Mendes, Genival Santos, Ismael Carlos, João Gonçalves, José Orlando, Luizito Gemma, Paulo Sérgio, Roberto Muller, Sebastião do Rojão, Teixeirinha, e outros, que me faltam na memória nesse instante.
Músicas convidam, envolvem, convencem, animam. Estou rodeada de pessoas que gostam de falar do tema e isso me faz muito bem. Cada um contribui à sua maneira e no final, rendemo-nos à boas risadas.
Às vezes parece tão simples ser feliz!