Amizade de Infância
Não ter tido a família presente e estruturada que sempre esperei, por muito tempo foi um peso que serviu de alicerce para a crença por mim sempre repetida: “não tenho família, sou sozinha”. Hoje eu sento com a Michelle de pouco tempo atrás e a olho ao mesmo tempo que lhe mostro estas fotos, e explico: veja… família é tudo o que te acolhe.
Família é quando seu amigo te faz cafuné depois de um término, é quando ele dorme mal por causa do seu próprio luto, família é quando a mãe dele te chama de filha e ressalta “pode contar comigo”, família é quando você vibra com os planos como se fossem seus, é quando se emociona com algo que o outro escreveu de si. Família é a paciência de ensinar sobre assuntos que pela milésima vez o outro desconhece, é quando você entende a dor, é quando se tem história símile, quando relembra o outro do valor que ele tem. É aquele exato momento em que você não abre mão de se encontrar com a pessoa porque vai se mudar no dia seguinte. Família é quando o tempo não é capaz de dissipar o elo.
Neste dia que marca o início de um novo ciclo pra você, eu quero agradecer por todas as vezes em que vivemos e manifestamos família um ao outro.
Voe alto, xuxu!
Da bolinha de gude, do triangulo no chão,de jogar o pião na roda,e brincar com meu irmão,eu tenho saudade do tempo de criança,mas hoje eu vou roubar a bandeira,do pais da ignorância.
Minha alegria esteve na simplicidade da terra úmida, no vento desgovernado que interrompera a minha banda musical, no passageiro invisível que vinha sempre ao meu encontro. Quem me via muitas vezes sozinho, não sabia a alegria que eu dera através da imaginação. Eu sorria, falava, reclamava, agradecia, e como de costume abria a porta na entrada e na saída.
Aos queridos passageiros que um dia cessaram viagem comigo, vos agradeço por nunca terem me deixado brincar sozinho, por cada ensinamento que me foi passado no silêncio, por todo amor que recebi do que aparentemente não existia. Vocês me ensinaram a amar além da visão, a tocar a alma dos que vivem, a chorar as lágrimas que viam do coração.
Guerreiros eternos
A tempestade e a escuridão surgem
Trazidos pelo vento da morte.
Os guerreiros fazem uma viagem,
Para vencer a morte.
O toque na bola
E a morte a espera,
E os guerreiros com a cura,
Dando um show de bola.
Seja na rua ou no campo
Estaremos preparados,
Bebendo no copo,
Seu sangue derramado.
A surpresa,
Os guerreiros ganhando ou perdendo,
Saem com a majestosa
Sabedoria do mundo.
E a morte derrotada
Afasta a escuridão e a tempestade,
E traz a luz tão desejada
E a todos traz a eternidade.
Amizade (d)e infância
Amizade não tem que começar quando criança,
mas quando quer que comece, tem que ser com confiança...
Tem muitas amizades que começam na infância
-com brincadeiras de roda,
giz de cera espalhados pelo chão,
pique-pega, pular corda,
jogar peteca, brincar de boneca-
e nos acompanham
enquanto tentamos crescer.
Tem amigo que a gente lembra
do quanto conseguíamos ser radicais:
apostando corridas perigosíssimas
de velotrol em nossos quintais.
Tem amigo que a gente lembra
de quando aprendeu andar de bicicleta
de quando levou tombo de patins
e desistiu do skate que não deu certo.
Tem coisa que é a cara da infância,
como comer bolo de chocolate
e se lambuzar.
Beber bastante refrigerante para ver
quem consegue o alfabeto arrotar.
Tem também aquele momento,
de sair correndo pelo asfalto,
tropeçar no próprio pé e cair.
Eis o tenso instante de decidir
entre chorar ou rir.
Chorar.
Logo passa.
O choro passa, a dor passa,
a infância vai passando, devagar...
Vai passando na memória
a lembrança de quando arqueólogos
queríamos ser...
Para encontrar ossos
de dinossauro no jardim,
enquanto estávamos cavando,
na terra a nos sujar.
Em vez de um crânio de t-rex,
catávamos minhocas, tatu-bolas,
brincávamos com as joaninhas
e depois íamos colher acerola.
As histórias nunca acabam, vão apenas piorando...
Vão de um simples joelho ralado
até um coração estilhaçado.
A amizade cresce junto com a gente,
com uma força indescritível
e mesmo que estejam distantes,
os amigos são amigos.
Confessos, travessos,
brincalhões, companheiros,
protetores, bobos, piegas,
bregas ou estilosos, metidos,
modestos, um shake de sentidos,
de sentimentos, de tudo o que vivemos.
Amizade é aquela coisa estranha,
que dá trabalho,
que cansa,
mas é necessária
e sempre traz alegria, esperança,
consolo ou alguma maré boa.
Traz alegria para a vida e conforto para o coração.
Amizade é muito mais do que passar a infância ou ter passado muito tempo ao seu lado. Amizade que é verdadeira mesmo o tempo nao separa e nem a distância.
Amizade verdadeira é aquela que não precisa de muito pra se tornar especial, que com pequenos detalhes se torna única em nossa vida. É aquela que Deus manda pra nossa vida sabendo que vai nos fazer bem.
Você é minha amiga muito antes de a gente se conhecer como você mesma diz, então também acho isso. Porque é tão simples e ao mesmo tempo tão importante a nossa união, a nossa amizade. Você é aquela amiga que me entende.
Não temos muito tempo de amizade, mas já temos muitos momentos marcantes sim. O que importa nao é o tempo da amizade, e sim a intensidade com que ela acontece. Simplesmente amo muito essa doida estilosa que chamo de amiga, que é a melhor *-*
Na minha infância foi onde tive as melhores e mais verdadeiras amizades, hoje a virtualidade ofusca o brilho do verdadeiro sentido de amizade, faz com que a causalidade se torne subjetiva, e os sentimentos plagiados, nossa! da uma saudade da minha infância...
As verdadeiras amizades são aquelas que nascem na infância ou que se fazem através de pessoas, crianças que, apesar de adultas, ainda guardam consigo a necessidade de laços verdadeiros...
Amizade de infância é terreno precioso, é garimpar até o fundo da memória e encontrar um tesouro que jamais estará à venda, por maior que seja o seu valor...
Laços familiares foram rompidos
amizades de infância dilaceradas
a arte que outrora amada, es asfixiada
chegava ao fim o baile de marcaras!
Eis o nosso avesso de berço
nossas mazelas veladas
renegadas e açoitadas
pela tal justiça social.
Bailam a marcha fúnebre
em tons de verde e amarelo!
Passo a passo
Na infância o lado bom da vida; a inocência, as amizades puras, os incontáveis por que?
Na adolescência; as descobertas, um novo mundo acontecendo a cada dia, as paixões que machucam e parecem não ter fim, o despertar de novos desejos difíceis de serem controlados, um novo mundo de opções, oportunidades e escolhas, a liberdade sendo aproveitada como um presente insaciável.
No início da fase adulta as responsabilidades; as paixões se consolidando e se transformando em amor; os novos aprendizados sendo explorados; a busca por respostas sobre; o que? Quando? Como? Aonde?
Já na metade da fase adulta as conquistas e realizações profissionais, materiais e amorosas se tornam reais; os sonhos ganham força e se materializam, sejam eles; aquela viagem, um carro, uma casa ou o nascimento de um ou mais filhos.
Enfim; chegou a terceira idade; o trem está passando muito rápido, as emoções afloram com tantas lembranças e sonhos realizados; o desejo de viver mais um pouco logo será interrompido; só posso dizer de peito aberto que valeu!
Então; o botão de start é apertado; vai começar uma nova vida, um novo ciclo...
AMIZADES X DENTES
As amizades se assemelham aos dentes, na infância são os de leite, quando aparecem são motivo de festa, não são duradouros, logo os perdemos, mas alguns dão tanta importância que o guardam como recordação.
Na adolescência somos descontentes com eles, queremos endireita-los ao nosso jeito, assim como dentes com aparelho.
Quando jovem algumas amizades só dão dor de cabeça, não tem muita utilidade, tipo o ciso.
Quando adulto surgem os permanentes, perde-los trará um prejuízo tremendo, sem eles algumas pessoas até deixam de sorrir.
Descobrir que amizade não é apenas ter passado a infância ao lado de alguém, pois nem sempre essa pessoa continua sua amiga. Amizade é muito além disso, é confiar, acreditar, passar momentos juntos, rir ou chorar, se for preciso, é ter medo de perder, felicidade; é simplesmente amor só que um que nunca acaba. É tudo e muito mais.
A infância onde no meio de crianças não se vê distinção , brincadeiras amizades e briguinhas que geralmente duram até a hora do recreio.
Minha infância não havia essas tecnologias, mas o encanto das coisas simples,e a doçura da amizade me mostrou o melhor do amor.
Amizade é um fruto que nasce na infância, amadurece na adolescência; e na idade adulta apodrece com facilidade.
Irmão
Crianças
Crescimento
Amizades
Companhia
Amigo
Infância
Brincadeiras:
Pique tá
Amarelinha
Esconde esconde
Bandeirinha: difícil me pegarem
Eu corria muito...
pega ladrão
Garrafão, kkk desse eu fugia kkk
Mamãe, posso ir?
Cobra cega
Bento que Bento é o frade
Amassar baú da velha, carniça
Passa galinha
Esportes, corridas
Futebol, vôlei...
Ping pong na porta, taco
Botão, xadrez , dominó
Gamão, ludo, cartas
Bola de gude:
búlica, mata, mata
Triângulo
Quantos passos
Passar o anel kkkkkk
Hum! Esse era bom...
Pera, uva , maçã ou
Salada mista?
As vezes dava BO kkk
Beija, beija, beija...
Corda: pula, pula,
Cabo de guerra, balanço
Adivinha, batalha naval
Carrinho de lata
Rolimã, joga pneu
Acertar a lata
Cartas, dados, vispa
Muito bom
Até alguns já me esqueci
Sei da discoteca, bailes, danças
E paqueras: uauuu!
Muitos hoje,
Não sabem disso, não
Desconhecem
Esse prazer da infância
Com muitas piadas
Históricas, anedotas, contos
Apelidos e até zoação
Mas ninguém
Ninguém sofria de bullyng, não
E assim levávamos a vida
Até o adormecer
Ficávamos nas ruas até tarde
Corpo suado, cheio de caraca
Risadas....
Sem medo de roubo e ladrão
Sem essas preocupações atuais...
Juventude que cresceu bem
Viveu com liberdade
Todos hoje com fibra
Energia, vigor
Maturidade
Evolução
Crescendo juntos
Ultrapassando barreiras
Fronteiras
Coração VALENTE
De ouro
Iluminado
Espíritos elevados
Paz e amor
O que nos guiou
E sempre guiará
Gratidão
Sambaetiba
Itaboraí
Palmito pupunha
Tudo de bom
Muito amor
E paz no coração
Carlos José Valente
Irmão do coração