Amizade Admiração
Não odeio meus inimigos 100 %, odeio eles 99%.O 1% que sobrou é de admiração que eu tenho por eles, porque foram fortes o suficiente para eu não ter pena de começar uma inimizade com eles.
"Bem, todos temos uma particularidade, uma qualidade bonita que nos faz dignos da admiração de muitos e infelizmente, essa mesma qualidade se faz a responsável pela inveja, cobiça e até a causa de ódio de muitos outros, em suma, todos somos luz, e creio que as vezes numa intensidade um pouco menor, mas todos somos "JESUS".
Toca-se o céu, quando se toca o outro com respeito e admiração; bondade e gentileza; amor e empatia.
Muitos me perguntam o porquê da minha enorme admiração pelas árvores. Minha resposta é: Diferente dos elefantes brancos encontrados por toda a cidade, as árvores nos ensinam grandes princípios. O principal deles se dá pelo seu sábio poder de reconstrução [e de autoalimentação] fotossíntese.
É a tal mistura…
Você pra mim é Amor de alma.
Cumplicidade.
Admiração.
Respeito.
Orgulho.
Desejo.
Um pouco de tudo…
HOSANA/ROSANA
ROSANA DESPISTA ROSINHA
LINDA E MEIGA MENINA.
COMO PROVA DE ADMIRAÇÃO, ENTUAMOS
CANÇÃO MUI QUERIDAS, ENTUANDO-LHE,
NO CÉU E NA TERRA, VERSOS DE EMOCIONADOS
LOUVORES, NO CÉU E NA TERRA, ENTUANDO-LHE, ROSANA, ROSANA...!
Que você sinta sinceridade, respeito, admiração, paciência, o único, o mar, o vento, o cheiro, o fogo, carinho, dedicação e o amor, que você possa sentir isso acada instante de sua vida... Quando a minha boca encostar na sua, e que leve até um toque de acalento a sua alma.
Admiração total por essa vida, não pelo fato de estar muito feliz; na felicidade e muito fácil, minha admiração vem dos problemas, porque não me preocupei com eles e sim como eu ia resolver todos eles.
[...] Admiração um dia se torna rejeição. A persistência transforma-se em desistência. E o coração nessa hora nada mais é que uma ferida exposta as traças...
Admiração
Hoje passei o dia pensando em um tema novo. Aí me veio a palavra admiração, mas, afinal, o que significa essa ideia? Quando admiro sinto o quê? Percebo o quê? Quais modificações são produzidas no meu corpo?
Será que muda alguma coisa em minha alma?
Para os antigos, a filosofia brota da admiração, do espanto, da nova descoberta e do perceber o que antes a mente ou intelecto não havia reconhecido.
O que dizer, então, da comunidade que acolhe o afogado na bela história de Gabriel García Márquez, que Rubem Alves cita com maestria no livro: Lições de Feitiçaria: meditações sobre a poesia.
Uma obra fascinante que li há alguns anos, mas que me provocou um espanto imediato quando encontrei no curso de Teologia uma obra que ensina feitiçaria.
Que loucura a minha!
Eram apenas meditações sobre a poesia!
Depois de fazer a aquisição de tal obra, me senti como aquela menina que absurdamente queria o livro para ler, como se estivesse dentro de uma redoma contemplando uma “felicidade clandestina”.
Deixei entre aspas porque já ouvimos esse termo antes...
Mas continuando a nossa história... Quem era esse afogado?
Talvez, um homem sem identidade e sem passado.
Seu corpo não revelava quem ele realmente era.
Foi preciso preparar para o rito de despedida, precisaram limpar o seu corpo, purificá-lo...
Cavar a sua sepultura.
Mas antes de tudo acontecer, foi preciso pensar.
Como esse homem vivia?
Quem o matou?
Por que as suas mãos estão macias?
Será que ele deixou filhos? Esposa?
As mulheres da aldeia faziam o rito de purificação do corpo, mas naquele momento acontecia outro ritual...
A mudança de mentalidade das mulheres... Que deixaram a mesmice de lado, a estagnação de seu viver para pensar a sua própria existência.
O afogado gerou uma onda de reflexão pela aldeia.
Foi semeada a dúvida.
A inquietação.
A sensibilidade de homens e mulheres se aflorou como uma rosa que desabrocha mostrando sua beleza e seu aroma matinal.
E foi feito o enterro...
Foi cumprido o silêncio por aquele corpo que ninguém conhecia, mas que estava ali boiando em alto mar.
Depois de ter cumprido todo processo de ritualização, a vida na aldeia nunca mais foi a mesma...
E com o passar do tempo a vila foi se modificando, as pessoas foram reformando as suas casas, construindo novos barcos, plantando jardins...
Aí foi acontecendo o que Adélia Prado, encantadoramente, recorda em sua poesia impressionista:
Uma ocasião,
Meu pai pintou a casa toda
De alaranjado brilhante.
Por muito tempo moramos em uma casa,
Como ele mesmo dizia,
Constantemente amanhecendo.
Enfim, o morto trouxe a salvação daquela aldeia.
O morto promoveu o advento da boa nova para aquele povo.
Uma vida que contempla os amanheceres da existência saberá, de fato, o valor ou o ato de admirar-se diante da vida que surge ou do morto que se esvai.
14/12/2015
A honra é semelhante ao diamante, gera nos outros uma admiração, atração por uma pessoa honrada e ao mesmo tempo uma grande satisfação para quem tem. Quem anda de maneira honrada faz diferença.