Amizade Admiração

Cerca de 19934 frases e pensamentos: Amizade Admiração

Poeta

Palavras fonte que motiva
Olhar fascinante pela vida
Escreve sua arte
Traz admiração do ser
Amplo é sua intensidade.

Inserida por kaike_machado_1

Gostar de alguém vai muito além do que desejo físico ou apenas admiração. Gostar de verdade de alguém é querer acima de tudo o bem da pessoa, torcendo pelo sucesso um do outro, compartilhando alegrias e vitórias, sendo um o suporte do outro quando o outro não está bem.

Inserida por Jonasclea

Respeito: Um direito e obrigação de todos
Admiração: Uma honra e privilegio de poucos

Nunca confunda esses pilares.

Inserida por GomesDeMedeiros

Juro que nada corresponderia,
A minha plena admiração,
Um juramento efervesceria,
A altura de nossa conexão,
Há uma oração que descreveria,
A indescritível sensação.

Inserida por michelfm

Futebol não é lembrado pela bola, e sim a admiração que existe no mundo pela habilidade que o humano pode desenvolver individualmente e na equipe com ela.

Inserida por PatriciaCassEickhoff

Seja homem, seja foda, seja você mesmo! Ou você tem admiração ou respeito.

Inserida por Stoneandrade

Às
vezes
não é amor.
É só um belo
sentimento de
admiração mútua.

Inserida por abraatiko

FILAMENTOS DE UM PÔR-DO-SOL ANDRÓGINO (*)
Admirava-o. Não perdi a admiração. Acredito que ela tenha aumentado. O bizarro, é que nunca cheguei a pensar como tudo havia acontecido. Eu era, testemunha ocular de um gesto que o personalizou, ainda que não tenha tido a intenção, seu trabalho bastaria, como bastou. Entre os estandartes da demência e da genialidade, fez-se eterno.
O vermelho deslizava-lhe pelo pescoço, avolumando pequenas poças, coágulos, gosmas, querubins malditos, formas mortas, abortos, abutres, assentados nos pêlos da sua barba. Seu olhar fixo, sem nenhum tremor, como se nada acontecesse, e não fora ele o autor, intérprete, diretor, cenário e palco do monólogo vermelho. A colcha que cobria a cama ganhava nova coloração e forma, pintura primitiva, esvaindo-se das minas da carne, viscosa e quente, contrastando à indiferença do seu olhar, parede e alcova, da emoção. O corpo demonstrando declínio ante a dor não exposta e fraqueza natural, quedou-se devagarzinho, de encontro à cama.
O instrumento cúmplice, banhado de vermelho, parecia um bumerangue aborígene, pássaro apocalíptico da trilogia da negligência. Nós éramos mórbidos epigramas do triângulo em gestação. Cortado pelo gélido pincel, foi-lhe a carne dividida, lembrando o pão da santa ceia, às avessas.
Ela estava arrancada dele, definitivamente separados. Não fiz nada. Senti que não deveria interferir. No entanto, não poderia abandonar aquele momento trágico e sedutor, sem pegar um souvenir.
Quanto tempo sonhei com aquela tarde no Louvre. Lá estava eu, entre dezenas de grandes mestres, todos fascinantes com seus estilos, e rupturas que marcaram época, contudo, queria encontrá-lo, devorá-lo ao vivo, longe das reproduções e slides, que durante anos foram companheiros nas salas de aula. Somente ele, nenhum outro, de tal forma, conseguia desequilibrar-me, colocando-me à deriva emocional. Diante da sua arte, caminhava entre as plantações de trigo, girassóis e moinhos. Nessa viagem, frenesi de quem parte sem ausentar-se, somente retornava a mim mesmo, quando os alunos em coro, chamavam-me.
Andando pelos corredores do Louvre, escarnavam-me o olhar babando as gosmas saborosas das retinas, Delaroche, Velasquez, Picasso, Gaugain, Renoir, Monet, que me provocou compreensível – breve – parada. Ele, de certa forma, bordava as lantejoulas do meu frenesi. Continuei a busca, com a certeza da sua proximidade. Subitamente, como se algo, chamasse-me a atenção, tocando-me às costas, virei-me, e o paraíso descerrou as cortinas – a luz amarela – estrela vésper da sua pintura, mergulhava na umidez vermelha dos meus olhos.
Ignorando as pessoas em volta, perdendo com mais intensidade a noção do tempo, ao êxtase tântrico pictórico, minha alma alada, já não era alma. Era um arco-íris pousando no útero da tela, onde fiquei, até que uma voz – sempre elas – trouxe-me de volta para o outro lado – a terceira margem do rio do tempo – ao insistir que estava na hora de fechar o museu.
Saindo do Louvre, meus olhos garimpavam o transe. Na indiscreta verticalidade do abismo, encontrei o metal cortante. Minhas náufragas, suadas digitais, revelaram a dissimulada atração. Ao guardá-lo, no bolso esquerdo da jaqueta, forte era a sensação de Ícaro, cujas asas a monotonia, não mais haveria de derreter. No balanço do meu andar, o metal batia e voltava sobre meu coração, como chibatadas, açoitando a dolorida ansiedade.
A uma quadra do hotel, resolvi parar num café, escolhendo uma mesa na calçada. Após a primeira taça de vinho tinto seco, vejo-me novamente em seu quarto. Ele com o instrumento em riste, no topo da orelha, não ousava dizer absolutamente nada. Quedou silente. Os músculos de sua face e seus olhos eram os mesmos bailarinos paralíticos, completando a alegoria do hiato, antecedendo ao gesto. Sua mão, única expressão de vida, desceu num frêmito impulso guilhotinador. Um desejo irremovível de amputar. Em queda, as gotas de sangue eram filamentos de um pôr-do-sol andrógino.
Sentado no café, o garçom perguntava-me se queria outra garrafa. Pedi a conta, ao mesmo tempo em que apalpava os bolsos da jaqueta.
Chegando ao hotel, peguei a chave, tomei o elevador. Dentro do apartamento, ouvi o farfalhar das asas de dois pássaros vermelhos, fui ao lavabo, postei-me frente ao espelho, retirando, primeiro do bolso esquerdo da jaqueta, o dócil e inofensivo cortante metal. Depois foi a vez do souvenir. Ao empunhar o metal sobre minha orelha, no canto esquerdo superior do espelho, Van Gogh, observava-me passivamente. No mármore do banheiro, a orelha de Van Gogh, já não estava sozinha.
(*) EUGENIO SANTANA é Jornalista, Escritor, Ensaísta, Biógrafo e Redator publicitário. Pertence à UBE - União Brasileira de Escritores. Colaborador da ADESG, AMORC e do Greenpeace. Autor de nove livros publicados. Gestor e fundador da Hórus/9 Editora e Diretor de Redação da Revista Panorama Goiano.

Inserida por DraJaneCostaRebello

O amor não muda com o tempo, ele continua igual ou maior, sem contar a admiração que é conquistada com o tempo. O que muda são olhares, os toques, o mistério,quando a pessoa se acha no direito de ser intima demais, muda-se o beijo! E acaba-se o desejo. Fim

Inserida por Lu_Correia

Todo sentimento puro tende ater de mim uma profunda e grata admiração.

Inserida por TiagoAmaral

Quando a admiração escorre pelos olhos é sinal de que o amor já morreu no coração.

Inserida por PriscilaMurad

A admiração, leva a uma paixão. Onde si nasce ações, morrem decepções.

Inserida por BN1996

TECENDO O SABER!
O amor nasce da admiração e quando perdemos, este belíssimo sentimento também vai se embora. CLARIANO DA SILVA (2017).

Inserida por djalma_clariano

Não se pode amar alguém a partir da sua beleza exterior,isso é admiração confundido com paixão.

Inserida por GabrielliSantos

É mais difícil manter a admiração do que despertá-la

Inserida por denilsondac

O Muro da diversidade só é derrubado com admiração e respeito.

Inserida por ktquez

Um relacionamento sadio tem base na admiração dos envolvidos, acabou admiração... restam-se cobranças e obrigações!

Inserida por AndersonAktac

A postura positiva de autoaceitação pessoal é baseada na satisfação, respeito e admiração de si mesma diante das pessoas que passam ou se relacionam com ela.

Inserida por HelgirGirodo

Um dos ápices da plenitude humana, e pegar a inveja usar parte para aprender o que e admiração, e usar o restante para atingir o próprio sucesso.

Inserida por neryxadrez

Esta sua admiração MENTAL, sem o calor do corpo, não me beneficia em nada, mais antes me odiasse e falasse mal de mim, como o fazem meus inimigos INTELIGENTE. PELO MENOS eu ganho a dedicação deles. Não há pior inimigo DO QUE um amigo POR METADE!

Inserida por Kllawdessy