Amizade

Cerca de 8567 frases e pensamentos: Amizade

Quando és prisioneiro de ti, não és livre.

Inserida por Diogovianaloureiro

Toda grande verdade momentânea e verdade alguma podem andar na mesma intensidade. Nada é absoluto, a não ser a certeza da morte.

Inserida por Diogovianaloureiro

Andei por várias rotinas mas uma amei

Inserida por Diogovianaloureiro

Amar é mergulhar sem saber nadar

Inserida por Diogovianaloureiro

Chega de falar sobre tantas verdades, agora só quero teus olhares.

Inserida por Diogovianaloureiro

A vida passou a fazer mais sentido depois de você.

Inserida por Diogovianaloureiro

Ser romântico não é uma fase.

Inserida por Diogovianaloureiro

Ser romântico não é uma fase. Se todas tuas atitudes são pautadas em teus objetivos esqueceu se ser sincero com tua alma. Não vista roupas que não te servem, sapatos apertados dão calos e se desgastam mais rápido. Ame a sinceridade assim como ama sua própria felicidade.

Inserida por Diogovianaloureiro

⁠O mundo é uma maquina criada para te fazer sofrer e é você quem escolhe os mecânicos.

Inserida por LeonardoBrelaz

⁠Se você adicionar um pouco de água limpa à água suja, ela continua suja. Mas se colocar um pouco de água suja na água limpa, ela se contamina. Por isso, ao tentar influenciar alguém para o bem, tome cuidado para não ser influenciado para o mal.

Inserida por LeviLisboa

⁠⁠Quando andamos de mãos dadas com a escuridão, quem está disponível pra segurar a outra mão?

Inserida por LeviLisboa

⁠Café com Leite
Por Diane Leite.

Por muito tempo, acreditei que felicidade era ter muitos rostos ao redor, muitas vozes preenchendo os vazios da minha existência. Eu buscava pertencimento como quem busca abrigo em dia de tempestade — desesperada por calor, por acolhimento, por uma certeza de que eu fazia parte de algo.

Mas eu não fazia.

Lembro-me do incômodo sutil ao estar entre minhas primas. Elas riam, brincavam e se entendiam como se falassem um idioma ao qual eu nunca tive acesso. Eu sorria por educação, mas havia um silêncio interno em mim que não se dissipava. Talvez fosse a falta de espontaneidade, talvez fosse algo maior — um desencontro entre quem eu era e o que o mundo esperava de mim.

Então veio Ana Cecília.

Nos conhecemos no pré-escola, e, sem precisar de palavras, soubemos que éramos iguais. Ela era uma das poucas meninas afrodescendentes da escola; eu, uma criança que sempre sentia que não se encaixava. Não fomos unidas pelo acaso, mas pelo instinto de sobrevivência. De alguma forma, sabíamos que estar juntas tornava a solidão menos afiada.

Sob a sombra generosa de um pé de manga, criamos nosso refúgio. Choramos as dores que ainda não sabíamos nomear e sonhamos mundos que ainda não existiam. Quando alguém ria de nós, nos olhávamos em cumplicidade e repetíamos nosso mantra secreto: "Café com leite." Um apelido que nasceu de uma piada alheia, mas que transformamos em escudo. Se éramos diferentes do resto, que assim fosse.

Ana era minha fortaleza; eu era sua guardiã.

Eu não permitia que ninguém a ferisse. Defendia sua honra como quem defende o próprio coração, porque era isso que ela se tornou para mim: um pedaço do meu mundo que ninguém tinha o direito de tocar.

E havia Camila — popular, cercada de gente, luz e barulho. Ela me estendeu a mão, me incluiu em um mundo onde pertencimento parecia fácil. Mas aprendi, com o tempo, que amizade não se mede em números. Camila era festa; Ana era lar. Com Camila, eu ria. Com Ana, eu existia.

A vida seguiu. Cada uma tomou seu caminho, como as folhas que caem da mesma árvore, mas voam para direções opostas. Ainda assim, o que criamos sob aquele pé de manga nunca nos abandonou.

Hoje, aos 40 anos, sei que pertencimento não é sobre caber. É sobre encontrar alguém que te veja por inteiro e ainda assim escolha ficar. Ana me ensinou que laços verdadeiros não precisam de multidões, nem de aprovações externas — só de dois corações que se reconhecem.

Eu não trocaria nossas tardes de manga com sal por nenhuma festa lotada.

Se pudesse dizer algo à criança que fui, diria: não tente caber onde sua luz é diminuída para que os outros brilhem. Amor não é barganha, pertencimento não é concessão. As pessoas certas não preenchem vazios — elas lembram que você já era inteira o tempo todo.

E Ana, em algum lugar, sabe disso. Assim como eu.

Inserida por dianeleite

⁠A Alquimia do Encontro: Raízes que Florescem no Silêncio das Estrelas

(por Diane Leite)

O tempo nos ensina que algumas histórias não são lineares. Elas não obedecem ao relógio, nem seguem a lógica previsível da vida. Algumas histórias são sementes lançadas ao acaso, brotando onde não deveriam, florescendo no impossível.

Jamile e eu fomos assim: duas raízes fincadas em solo árido, crescendo contra as previsões, sustentadas apenas pela força do que nos unia. No início, não havia teoria, não havia análise — só a intuição de que, de alguma forma, éramos feitas da mesma matéria invisível.

Mas o tempo passou. E hoje, olhando para trás, vejo o que não sabia nomear naquela época. O que nos uniu não foi apenas a amizade — foi a alquimia silenciosa que transforma dor em cura, que tece laços onde o mundo só vê desencontros.


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1. O Encontro Antes da Consciência

A maternidade nos reuniu. Mas não da forma convencional, onde se romantiza o milagre da vida. Nos reconhecemos no não dito, na exaustão, na solidão de sermos mães fora do roteiro esperado.

Jamile, com sua filha Bia — a menina que desafiou diagnósticos e estatísticas, que existia com a ousadia de quem ignora limites. Eu, com meu filho superdotado, que carregava uma mente à frente do tempo, mas sentia o peso de um mundo que não sabia acolher sua diferença.

Nós nunca dissemos "está tudo bem". Porque não estava. Mas havia algo maior entre nós: a liberdade de não precisar fingir.


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2. Entre o Silêncio e o Abraço: O Que Só o Tempo Revela

Na época, eu não entendia a profundidade do que vivíamos. Só sabia que, quando Jamile sorria, algo em mim respirava aliviado. Que, quando Bia ria, mesmo sem entender tudo ao seu redor, ela me ensinava que felicidade não precisa de autorização.

Hoje, sei que a nossa amizade era mais do que um encontro de afinidades. Era um espelho. Winnicott chamaria de objeto transicional — aquilo que nos permite existir entre o desespero e a esperança. Mas, para nós, era só um café compartilhado em meio ao caos, um olhar que dizia: "Eu vejo você".


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3. Quando a Vida Ensina o Que os Livros Não Contam

Prosperidade nunca foi sobre dinheiro para nós. Era sobre rituais pequenos: dividir o silêncio sem precisar preencher o vazio com palavras. Sobre saber que podíamos reclamar, chorar, dizer que estávamos cansadas, sem medo de sermos julgadas.

Bia, com seus 20 anos e o desejo de um namorado, nos ensinava algo que nenhum manual de psicologia poderia: a vida não pede permissão para existir. Ela amava, queria ser amada, ria com a mesma intensidade com que desafiava a medicina.

Na época, eu via isso como um milagre. Hoje, entendo que era muito mais: era a materialização do que Freud chamaria de pulsão de vida. Era a prova de que a existência não se resume a estatísticas, mas ao desejo inquebrável de viver.


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4. Opostos que Dançam: Eu, Nuvem. Ela, Chão.

Eu, a sonhadora. A nuvem sem direção, movida pelo vento da curiosidade infinita. Jamile, o chão. A mulher prática, que transformava sonhos em planos concretos.

No início, eu achava que éramos opostas. Mas o tempo me mostrou que éramos complementares. Jung falaria sobre animus e anima — a fusão entre o impulso e a estrutura, entre o voo e a raiz.

Ela me ensinou a construir pontes onde eu via abismos. Eu a lembrava de que até as pontes precisam de espaços vazios para existir.

E nessa dança dos opostos, descobrimos que coragem não é a ausência do medo. Coragem é a arte de caminhar com ele.


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5. O Futuro que Já Nasceu Dentro de Nós

Hoje, Jamile criou três filhas em um mundo que ainda hesita em aceitar o diferente. Eu sigo voando, mas agora sei que até os pássaros precisam de um lugar para pousar.

E Bia?
Bia continua rindo.
Bia continua amando.
Bia continua desafiando o destino, provando que algumas almas não seguem regras. Elas simplesmente existem.


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Epílogo: Para Jamile, Minha Irmã de Alma

Se eu pudesse voltar no tempo e falar com a mulher que éramos há 20 anos, eu diria:

Resiliência não é virtude. É verbo.

Amor não é posse. É ato revolucionário.

Prosperidade não está em números. Está no som das risadas de Bia, ecoando além do tempo que lhe foi roubado.


Porque agora eu sei.

Não foram 20 anos de amizade.
Foram 20 anos de constelação.

Duas estrelas que se encontraram no caos cósmico e decidiram iluminar juntas a escuridão.

Porque algumas histórias não cabem em diagnósticos.
Elas simplesmente acontecem.
E isso já é toda a teoria que precisamos.

Inserida por dianeleite

⁠As pessoas são como flores e você como jardineiro dos corações, colheráo que plantou, cultivou e regou, lindas rosas ou apenas um cacto seco.

Inserida por kutscher

Tem vezes quando nos afastamos de certas pessoas, começamos infelizmente a perceber, que nunca deveríamos ter nos aproximado.⁠

Inserida por kutscher

Há lugares onde a tua presença é tudo, e em outros, é nada. Fique perto dos corações que sempre valorizam e amam a tua presença!

Inserida por kutscher

⁠Guarde no coração aqueles que realmente se importam com você e comece guardando Aquele que mais se importa: Deus.

Inserida por kutscher

⁠Pouco importa o que as pessoas pensam de você; tudo o que importa é o que você pensa de si mesmo. Relacione-se com pessoas que realmente valorizam a essência do seu coração.

Inserida por kutscher

Gera a primavera:

Algumas vezes na vida, a gente tem a sorte de encontrar alguém especial.
Alguém que a nossa alma se identifica de primeira, que mesmo quando não fala muito, a gente entende seu recado.

Alguém que melhora a nossa vida, só pelo fato de fazer parte dela. Que faz com que a gente enxergue aquele próprio eu, que as vezes se perde dentro da gente.
Alguém que só com uma palavrinha, faz mágica no nosso mundo de dentro.

Faz com que a gente acredite, que tem sim, coisas boas no mundo. E que a gente precisa vez ou outra, silenciar, para enxergar além dos nossos olhos.

E que o nosso poder, está mente, e não nos braços.
Que o nosso eterno, está exatamente no agora.

Alguém, que você sabe que pode chamar a qualquer hora, ora na boa, ora atoa, ora ruim. Que este alguém sabe, sabe as palavras certas, para nosso coração acalentar.

E você é esse alguém, repleto de luz, que só de olhar nos olhos, podemos ver que é de verdade, que é especial, e que de tanta luz, nos ilumina também.

E que bom, que você está nesse mundo aqui. Porque é de mais pessoas como você, que o mundo precisa, para se tornar melhor.

Que Deus te ilumine grandemente, que essa luz que você carrega aí, continue energizando, todos que passarem por ti. Porque quem nasceu para brilhar, leve o sol dentro de si.

Então, girassol!

Seu dom é florescer, a primavera acontece, o ano inteiro dentro de você.
Autoria: #Andrea_Domingues ©

Todos os direitos reservados 09/10/2019 às 20:00
Manter créditos de autoria original #Andrea_Domingues

Inserida por AndreaDomingues

⁠Faces caídas
No palco frio da hipocrisia,
amizades nascem sem raiz,
crescem à sombra da cortesia,
mas morrem sempre por um triz.
Sorrisos largos, gestos belos,
promessas feitas sem calor,
olhares falsos, frios, amarelos,
vestidos todos de impostor.
Enquanto a cena se desenrola,
fingem afeto, juram ser leais,
mas basta a queda da coroa,
e os rostos mostram seus sinais.
E quando enfim saio de cena,
o brilho some, não há mais voz,
a falsa amizade se condena,
só resta o eco do vácuo atroz.
Tantos anos, tantas trilhas,
e ainda assim não compreendi,
como há almas tão vazias,
que somem quando já não há o que fingir.

Inserida por MariadaPenhaBoina