Amigos Eternos
A JANELA DA MINHA ALMA
Deixo sempre escancarada
Entrada livre para os amigos
Para quem vive de falsidade
Ela está sempre trancada.
Pode até bater na porta
E ver a lamparina acesa
Ela tem sabedoria
Gente negativa, nao suporta.
Autoria Irá Rodrigues.
Seria mentira dizer que não ligo para o que os outros pensam. Sempre nos importamos com o que amigos e família acham. Mas no fim, o que conta é você e tudo aquilo que lhe importa. Todo o resto é problema dos outros.
(Spencer Strasmore)
Deus, que eu seja digna de cada amigo. Sempre que necessário eu seja compreensiva e carinhosa, paciente com as nossas diferenças. Que eu os ame como são! Que não falte a lealdade e o verdadeiro ombro amigo se for preciso! Abençoe a nossa união nos livrando das invejas de pessoas menos favorecidas. Que estejamos unidos nas tristezas e alegrias! Que juntos oremos, buscando o sagrado para o bem de todos. Pai, olhe pelas nossas famílias dando-lhes proteção. Os abençoe hoje e sempre amém!
Eu te amo hoje e sempre, conte comigo, saiba que sou seu esposo, parceiro e o melhor amigo que você pode contar!
Desejo um feliz aniversário ao meu melhor amigo
Aquele que sempre ri das minhas piadas ruins e que está sempre ao meu lado em todas as aventuras da vida.
Aquele que sempre me apoiou nos momentos de dificuldade e que compartilhou comigo as alegrias das minhas maiores vitórias.
Obrigado por me fazer apreciar as minhas qualidades e por me fazer refletir sobre os meus defeitos. Em suma, meu amigo, obrigado por sempre me fazer querer ser uma pessoa melhor. Parabéns hoje e muitas felicidades sempre!
Felicitações por mais um ano vivido na graça do Senhor. Que Ele continue te abençoando e te trazendo muita saúde e paz. Parabéns!
Somos amigos, somos irmãos e viveremos para sempre unidos.
Não pelo sangue e sim pelo laço de amor!
Pelo cupido que nos acertou o nosso coração.
Um amor que nos levaremos para sempre um amor incondicional.
E este é o nosso amor fraternal.
De uma família pequena, mas rica em amor irracional.
Somos mais coração do que razão.
Sempre com os amigos, eu nunca estava sozinho.
De duas mãos de parceiros, só me restaram os mindinhos.
Sim , sigamos Sempre Gratos!
E Sorrindo!
E o Sorriso, como um Bom Amigo, muitas vezes nos alegra a Alma!
O Sorriso Cura!
Sorrindo, vemos o Mundo mais Colorido, as Pessoas ficam mais Amistosas, o Trabalho fica mais Fácil de fazer, Tudo, Tudo mesmo se Transforma!
Então, vamos Sorrir!
E, se a nossa mente não deixar, coloquemos o Coração na frente e vamos com a Força do Coração, que vê Amor em Tudo!
Sim, nosso coração vê Amor em Tudo!
Bom Dia pra Vc!
✨❣️✨❣️✨❣️✨
Ela prefere falar com os amigos, amigas, e deixa sempre você para última hora do dia dela, olha que isso está longe de ser amor, está longe de ser algo recíproco pense, reflita a gente só se molha na chuva se a gente sair de casa.
O amigo de um homem gosta dele, mas o deixa como é: sua esposa ama-o e sempre tenta transformá-lo.
A amizade de verdade não se limita às circunstâncias, o verdadeiro amigo estará sempre connosco, quer ganhando, ou perdendo.
A amizade de verdade, revela-se na reciprocidade dos atos, e não na mera imitação de um "também te amo".
Alguém deve saber de algo. Sempre tem alguém. Um colega de escola que não gostava de você. Um amigo cuja vida você arruinou. Sempre tem alguém. Você sabe melhor que eu.
Era sempre com um sorriso simpático que os crocodilos
nos aguardavam para um "papinho amigo". Nunca quis
estreitar os laços de amizade com eles, e é por essa razão
que estou aqui contando a história...
Ósculos e amplexos,
Marcial
NOSSA VIDA EM KINSHASA
Marcial Salaverry
Pode-se dizer que Kinshasa era uma cidade moderna, com tudo que pode ter em uma cidade moderna. Peço não esquecerem que vou dar uma visão da cidade e da vida que levávamos lá, há 50 anos atrás. Como está hoje, não tenho muita idéia, pois as coisas mudaram muito.
Na época, a vida social em Kinshasa era intensa. Como já tive oportunidade de dizer, os diversos núcleos europeus que lá existiam levavam uma vida meio segregacionista, não se misturando muito. Os núcleos maiores eram logicamente os belgas e os portugueses que, aliás, não se afinavam muito.
Havia também um grande número de gregos, paquistaneses, americanos, franceses e, em menor número, italianos, espanhóis, dinamarqueses (maioria eram as enfermeiras dinamarquesas). E em meio a essa Torre de Babel, alguns brasileiros doidos.
O interessante é que quase não havia mistura. As escolas eram separadas (por questão linguística e de afinidades, meus filhos estudaram na Escola Portuguesa).
Até mesmo para diversão, cada colônia tinha suas preferências e se concentravam mais em determinados clubes ou boates. Havia o "Manhattan Club", mais frequentado pelos portugueses, e era o mais movimentado. Já os belgas, preferiam o "Scotch Club". Claro que ambos eram frequentados por pessoas de todas as colônias lá existentes, e apenas os jovens que se discriminavam com um pouco mais de ênfase, principalmente em casos de "paqueras internacionais". Embora surgissem pequenas rusgas, geralmente tudo era levado a bom termo.
A princípio estranhava um pouco essa "separação", acostumado que estava com a mistura que sempre existiu no Brasil, mas logo me acostumei, e por ser brasileiro, circulava entre todas as colônias sem qualquer problema. Mesmo entre os sempre elitistas norte-americanos.
Para o chamado lazer familiar, havia uma grande variedade de locais e recantos, alguns paradisíacos, vamos falar um pouco de cada um deles, pois vale a pena. Afinal, já dizia uma velha música, "Recordar é viver"...
Lac Ma Valée, trata-se de um lago, situado a alguns quilômetros de Kinshasa. Para chegar-se lá, era necessária uma boa dose de vontade de chegar, pois a estrada tinha um grande trecho "tipicamente congolês". Valia a pena o sacrifício, pois o local era lindo demais. Muito verde, natureza quase intocada. Água clara, limpa, podia-se pescar deliciosos "capitães" (não, claro que não eram do exército. É um peixe chamado "capitão"). Um local adequado para churrascos. Geralmente formávamos um grupo para ir lá. Ruy, Lucy e Stella Hasson, Eneida e Luigi e os Tornero. Na volta, fim da tarde, parada obrigatória na "Boulangerie du Parc N'Binza". Uma confeitaria no meio da estrada, mas onde quase todos se reuniam nos fins de semana, para saborear os melhores doces portugueses que já comi em minha vida. Coisa de louco mesmo. Vidinha difícil e sacrificada...
Les Chuttes, ou seja, "quedas". Um trecho do Rio Congo, que formava umas corredeiras de um visual muito bonito. Era um local mais adequado para passeios curtos, tipo depois da piscina, com o intuito de "esticar" a tarde. A água apesar de convidativa não nos atraia, devido à possível presença de nossos queridos amiguinhos crocodilos. Não tinha qualquer interesse em estreitar os laços de amizade.
Esses os locais que mais marcaram. Havia outros, como os jardins do Palácio do Governo, situado na colina "de l'OUA (Organization de l'Unité Africaine)". Numa de suas muitas crises de megalomania, o Presidente Mobutu resolveu fazer uma réplica dos famosos Jardins de Versalhes. Ficou realmente um jardim muito bonito, de uma manutenção cara demais para os padrões congoleses (onde será que já vi isso?) e que enchia os olhos dos visitantes estrangeiros, mas que deixava o povo se roendo de raiva. Fazer o que? Parece que o poder sempre mexe com a cabeça dos pobres mortais. E Mobutu nunca foi uma exceção, muito pelo contrário.
E, finalmente, os clubes sociais, com suas piscinas e quadras para prática de diversas modalidades esportivas. Enfim, o que não faltava eram opções de lazer. Havia para todos os gostos. Do que sentíamos muita falta, era de cinemas, pois os poucos existentes, além de desconfortáveis ao extremo, ainda tinham um som péssimo. Um dos únicos filmes que consegui assistir, foi o comemorativo da Copa de 70. Valeu a pena o sacrifício.
Outro passatempo muito "praticado", era o passeio aos "Libre Service" (shopping da época). Como sempre havia falta de muita coisa lá, esse era um "passeio" necessário, pois existia a necessidade de ver-se as novidades, comprando o que, e quando surgisse. Geralmente tínhamos o serviço de informações, sempre que surgia alguma coisa interessante, um avisava o outro, e lá ia a procissão...
Havia também o chamado "Mercado do Marfim", onde podia-se comprar lindas peças de marfim entalhado, cujo comércio aliás, era ilegal, mas praticado às claras (continuo achando um quê de familiar...) Nesse "Marché du Ivoire", encontrávamos também magníficos trabalhos em madeira, bem como telas preciosas, e sobre o trabalho dos artistas, sejam os pintores, escultores, há que se dedicar uma atenção especial, o que será feito em capitulo à parte pois, realmente é algo digno de nota. Podem aguardar.
Relembrando as coisas lá vividas, posso asseverar que foi um experiência de vida muito válida, e que me faz procurar ao máximo bem aproveitar a oportunidade e procurar fazer de cada dia, sempre UM LINDO DIA, vivendo "um dia de cada vez", pensamento que sempre tive lá, e me ajudou a viver e sobreviver para poder contar a história...
Para meus amores, cinza de velhas cartas.
Para meus pais, sempre a esperança.
Para meus amigos, minhas eternas dúvidas de sua índole.
Para o tempo, minha luta contra a estagnação.
Para meus inimigos, meu perdão.
Para os que não me conheceram, um talvez.
Para o silêncio, o sopro raro da minha alegria.
Para os lugares que não fui, um curto lamento.
Para a angústia, fecho meus olhos
Para o passado, a convivência.
Para as queixas, a razão… As magoas… Mas o esquecimento.
Para o futuro, tentativas… Erros e acertos
Para a vida, um singelo sorriso.