Amigos de Faculdade
– Não – disse o príncipe. – Eu procuro amigos. Que quer dizer “cativar”?
– É algo quase sempre esquecido – disse a raposa. Significa “crias laços”...
– Criar laços?
– Exatamente – disse a raposa. – Tu não és ainda para mim senão um garoto inteiramente igual a cem mil outros garotos. E eu não tenho necessidade de ti. E tu também não tens necessidade de mim. Não passo a teus olhos de uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativas, nós teremos necessidade um do outro. Serás para mim único no mundo. E eu serei para ti única no mundo...
– Começo a compreender – disse o pequeno príncipe. – Existe uma flor... eu creio que ela me cativou...
Não se pode chamar de valor assassinar seus cidadãos, trair seus amigos, faltar à palavra dada, ser desapiedado, não ter religião. Essas atitudes podem levar à conquista de um império, mas não à glória.
Cães amam seus amigos e mordem seus inimigos, bem diferente das pessoas, que são incapazes de sentir amor puro e têm sempre que misturar amor e ódio em suas relações.
Não preciso de amigos que mudem quando eu mudo e concordem quando eu concordo. A minha sombra faz isso muito melhor.
Tenho amigos para saber quem eu sou,
pois vendo-os loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos,
nunca me esquecerei de que a normalidade é uma ilusão imbecil e estéril.
Nota: Esse é um trecho pertence a uma adaptação do texto Crônicas para os Amigos, de Sérgio Antunes de Freitas, publicado em 23 de setembro de 2003. O texto vem sendo repassado como pertencente a diversos autores, entre eles Marcos Lara Resende ou Oscar Wilde.
...MaisPra não pensar na falta, eu me encho de coisas por aí. Me encho de amigos, bares, livros, músicas...
Por que será que a gente vive chorando os amigos mortos e não aguenta os que continuam vivos?
Existem nas recordações de todo homem coisas que ele só revela aos amigos. Há outras que não revela mesmo aos amigos, mas apenas a si próprio, e assim mesmo em segredo. Mas também há, finalmente, coisas que o homem tem medo de desvendar até a si próprio...
Meus amigos, uma falsa ciência gera ateus, mas a verdadeira ciência leva os homens a se curvar diante da divindade...
Não revele aos amigos os seus segredos, porque você não sabe se algum se tornará seu inimigo. Não cause ao seu inimigo todo o mal que lhe possa fazer, porque você não sabe se ele se tornará um dia seu amigo.
Um falso amigo deixará que tu sigas livremente por qualquer direção. Apenas os amigos verdadeiros farão advertências, porque quem ama de verdade critica e se preocupa, tal modo que sempre te apontarão os obstáculos, as limitações e o abismo no final do caminho, enquanto o falso amigo se regozijará de ver-te tropeçando e caindo no precipício.
Escolho os meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta.
Nota: Esse pensamento vem sendo repassado como sendo de diversos autores, entre eles Oscar Wilde. No entanto trata-se de um trecho do texto “Crônica para os Amigos” de Sérgio Antunes de Freitas, publicado em 23 de setembro de 2003.
...MaisNem terapia, nem remédio, nem bebida, nem amigos, nem oração. A única coisa que ajuda a superar um menino é um homem.
Eu sinto falta de querer fazer amigos em qualquer festa, só pra conhecer gente estranha e te contar depois. Agora, eu fico pelos cantos das festas. Voltei a achar todo mundo feio e bobo e sem nada a dizer. Porque eu acho que estava gostando mais das pessoas só porque te via em tudo. Agora as pessoas voltaram a me irritar. E eu voltei a ter que fazer muita força pra sair de casa.
Aos amigos os favores, aos inimigos a lei.