Amigos Antigos
"os antigos se preocupavam tanto em descobrir coisas importantes... e até hoje não chegaram a lugar algum mas eu achei sua boca, seus olhos, teu corpo, achei o meu amor! Achei Você, que é mais linda que os diamantes com um gosto melhor do que o mel,com olhos mais brilhantes que a água mais cristalina, você é minha... é o meu amor..."
Uma recaída é uma regressão a esses antigos padrões de conduta e pensamento que se tinham superado. São pequenas decisões erradas que somadas umas às outras, levam a pessoa ao caminho da recaída. Porque é mais forte, é uma compulsão. Alguns confiam mesmo assim, porque como já superaram o vício antes pensam que podem controlar de novo quando quiserem. Quando recaem sentem um grande alívio. Porque no início o sentimento é bom. E quando reagem, já é tarde demais .A compulsão, esse impulso autodestrutivo, sempre está aí. Escondido. Rondando como um corvo. Sentem o cheiro de uma ferida aberta, e sobrevoam sobre você, prontos para atacar. Sentem o cheiro do seu medo, da sua ignorância. A recaída é um medicamento falso para uma doença falsa. É uma tentativa de tampar a todo custo essa dor que nunca foi embora. Do que serve todos os esforços para deixar para trás a dor, se suas pernas são de pedra e não consegue seguir em frente? E a dor sempre te alcança.
A causa das recaídas é a intolerância à dor. A mesma feria de sempre volta a se abrir. E este corre até a solução conhecida.
Ressentir é sentir demais.
Recair não significa ser fraco. Significa que a dor se agravou. Porque isso é o que define oque sentimos e o que fazemos com o que sentimos.
Os vícios são falsos remédios que acalmam por um tempo a dor. Dor que não vai sarar até que você faça algo com ela. Porque isso é o que você é, embaixo de tudo que você faz para tampar sua dor, e no meio da confusão, isso que você sente, esse é você!
O medo , os temores excessivos antecipam todas as dores que você poderia chegar a sentir. Temer é pressentir. É sentir antes do tempo. Somos o que sentimos. Se sentimos ódio e ressentimentos, somos ódio e ressentimento. É difícil colocar em palavras a dor profunda. Mas, por incrível que pareça, essa dor pode ser aliviada com palavras. Todo trauma é filho de outro trauma. E às vezes é preciso curar as dores de muito tempo atrás. Para chegar até elas. Tem que atravessar a anestesia emocional, as feridas profundas, isso que não se pode dizer. É a única coisa que "o tempo cura tudo", não pode curar. Essas dores atávicas, herdadas e legadas, continuam com o tempo, e se tornam cada vez mais intensas. As dores traumáticas não conhecem anestésicos. Elas só podem ser aliviadas quando você começa a entender o que é isso que você está sentindo. São sentimentos muito humanos, que atravessam pela metade as vítimas e agressores. Nos alivia pensar que existe um lugar em nossa alma que podemos guardar as dores que nos acompanham. Um lugar onde isso que sentimos já não doerá tanto. Mas não existe um lugar para se guardar as dores, nem um falso remédio para acalmá-las. Só há boca, braços, mãos e olhos para expressar tudo o que sinto. A dor é um coração em carne viva, que só poderá ser curada, quando puder ser dita.
Não somos mais aquela força dos antigos tempos;
quando movíamos céus e terras pelos nossos ideais,
hoje somos cordeiros cercados em um curral;
Nossos corações heroicos que batiam em um ritmo de tarol;
Hoje enfraquecidos pelas manchas do tempo e os novos falsos valores humanos,
Mas fortes na vontade infinita de lutar;
Na busca de um mundo melhor;
No encontro da Paz tão desejadas;
No olhar de um novo sustentável futuro;
Para isso, o caminho é não se render ao Destino.
Antigos fantasmas....
De sombras da noite...
Em novas formas escuras
Feitas de gritos surdos
Durante a aurora
Mentira aos prantos
De muita vergonha
Solidão sentida nas.....
Falhas que espalham-se
E que encobrem-me o corpo...!!!
Não vale a pena ficar voltando a relacionamentos antigos. È como ler e reler o mesmo livro. Você sabe exatamente como termina.
As vezes, quando vejo filmes antigos, fico imaginando a década de ouro dos anos 30: Homens se vestindo e se portando como homens e não como garotos mal trapilhos; Mulheres em um esplendor de sensualidade natural, sem remendos nem embustes. O que aconteceu? Porque deixamos de ser assim?
Antigos plαcαres nuncα empαtαm...
Velhαs feridαs nuncα se fechαm...
O máximo que podemos fαzer é
esperαr que um diα tenhαmos α
sorte de esquecer.
"Deixe para lá antigos amores, antigas dores. Receba o que há de novo de coração leve. Perdoe, compreenda, esqueça, amadureça. Grandes amores necessitam de grandes corações."
Não uso branco
tampouco preto
fui vestido desde tempos antigos
com a tonalidade vermelha
talvez miscigenado,
vagando entre os termos
mas sem nunca me definir
se branco ou preto,
sou apenas a cor solitária
que anda sozinha na noite
deturpando virgindades
e a infância das moças,
sem uma alma gêmea,
residente de outra dimensão
onde amores são unos
e vagam como eu
nestes termos indefinidos,
acatando assim a solidão
vermelha dos dias.
Fiz uma varredura extensa em meu coração, organizei minhas dores, limpei meus antigos amores, tudo isso para você sentir-se bem acomodada.
Quero alguém
Que me ajude a recolher meus cacos
Me perfume de jasmim
Que retire meus antigos trapos
Me vista de cetim
Que embale meu turbulento adormecer
Me mostre o luar
Que me faça sorrir ao amanhecer
Me ensine a amar
Que caminhe comigo lentamente
Me dê a mão
Que esteja comigo eternamente
Me inunde o coração...
mel - ((*_*))
MEU PASSADO FOI ERGUIDO POR BALURDOS
Todos nós somos como cemitérios antigos
Temos recordações em inúmeros jazigos;
Às vezes perdidos no subconsciente há mendigos
Que vem nos acordar para os nossos castigos.
As sepulturas das más recordações tem poeira
Algumas são feitas de maneira tão grosseira.
No cemitério de nossa alma há também pedregulho
Que esconde o jazigo por dor ou por orgulho.
No cemitério de nossas almas às vezes interfere Deus
A poeira de toda sepultura ele com bater de asas dá adeus.
Nos pedregulhos são colocados os balurdos
E ao levanta-los aparecem os maiores absurdos.
No canto mais sombrio de meu cemitério
Tem um pedregulho gigante sobre um mistério
Duas vezes foram colocados e pedregulho levantado
E o ser ao ver um lampejo da cova ficou chocado.
O balurdo está colocado no pedregulho gigante
Um dia com a graça de Deus destruo, pois vou adiante;
Mas enquanto o dia não chega pinto o pedregulho
Deixando de lado todo o meu orgulho
André Zanarella 06-08-2012
Balurdo = Espécie de grande parafuso que serve para
levantar a pedra nos lagares.
Pedregulho = Pedra muito grande; penedo.
Bras. Grande quantidade de pedras miúdas.
http://www.recantodasletras.com.br/poesias/4397097
Nos tempos antigos
Era uma vez uma vez um amor
Eu não sei direito como
Mais causava muita dor
Era vivido em silencio
Com um aperto no coração
Era o amor dele dela
Quão grande essa paixão
Diga-me: Como pode ser tão encantador?
Era uma vez um amor
Era uma vez uma dor
Diga-me: Como esse amor proibido
Esse amor não vivido
Pode mexer tanto comigo
Crianças ao ganhar um novo brinquedo, deixam de lado os antigos, e só se importam com os novos, hoje, isso se tornou comum, porém o que são deixados de lado são as pessoas.
O rio
Uma gota de chuva
A mais, e o ventre grávido
Estremeceu, da terra.
Através de antigos
Sedimentos, rochas
Ignoradas, ouro
Carvão, ferro e mármore
Um fio cristalino
Distante milênios
Partiu fragilmente
Sequioso de espaço
Em busca de luz.
Um rio nasceu.
Idiotas são felizes,
Pois dentro deles,
Amores antigos,
Não geram cicatrizes.
Eu conheci uma idiota assim,
Cheia de um charme ancestral,
Com um sorriso fora do normal,
E que não quis amor vindo de mim.
Tempo passa, passageiro de um trem,
Que foi bem mais além,
Conseguindo nos reunir novamente,
Agora de uma forma diferente,
Enlaçados numa nova amizade.
O problema é que não foi uma amizade qualquer,
Ela roubou minha intimidade,
Se apoderou das minhas vontades,
E descobriu o meu eu de verdade.
Odeio isso, por isso a chamo de ódio,
Porque sei que nem todo o ópio,
Poderiam me livrar dela,
Não, essa relação tão bela,
Vai me perseguir até o inferno,
Porque o que tenho com ela,
Isso sim é eterno.
Mas apesar de tudo isso aí,
Eu tenho um grande medo,
Pois todos meus segredos,
Estão com ela,
A reciproca também é verdade,
Porém é perigoso e sensacional,
Ser dependente de um ser tão anormal.
Tudo porque Júlia Dias,
Não sorri de alegria,
Mas sorri da desgraça dos outros,
...
Isso é mentira,
Mas não duvido nada,
Que um dia, ela dê uma risada,
De uma alma machucada.
Tuns, tunts, tun.
O tempo passa,
E o número nove se tornou um,
Hoje sem me preocupar em ser bossal
Sei que sou o melhor amigo,
E sei que sou o segundo onde ela busca abrigo.
Ela é otária,
É idiota e insuportável,
Às vezes até intragável,
Mas é a única que aceita cair em todas as pegadinhas,
E que sabe que nunca ficará sozinha,
Porque me tem ao seu lado,
Até quando o que fez foi errado.
Eu te odeio, sua otária da minha vida,
E para que essa data não passe despercebida,
Vou te esmurrar e talvez te morder,
Pra te marcar com minha arcada dentária.
Só assim tu vai sempre lembrar,
Que és minha otária,
E Quem é que vai sempre te irritar,
Fazer as coisas ruins passar,
Piadas infames contar,
Só pra te alegrar.