Amigos Antigos
As fotos podem ser velhas. Os abraços podem ser antigos. A resolução pode já não ser tão boa. O nosso jeito pode ter ficado para trás. Nossas conversas podem ter mudado muito. Mas você, nunca mudou para mim.
A mim que um dia duvidei da minha capacidade de vencer.
Que nas palavras de sábios antigos recuperei a fé.
Essa que é o principio, o meio e o fim.
Nela que se encontra o segredo da vitória.
Esta que não se consegue só
Esta que tem seu tempo, lugar e destino.
Não existe um vencedor sem que um saia derrotado.
Não existe um derrotado que não possa se tornar vencedor.
Sou o capitão da minha alma
Que como um navio posso evitar que naufrague.
Sou o capitão de minha vida.
Não há quem vença sem sabedoria.
Não existe sabedoria sem reflexão.
Para se adquirir sabedoria aprenda uma coisa nova cada dia e descarte dez.
Aquele que conhece seu oponente e não se conhece.
Certamente perdera.
Aquele que conhece a si próprio, mas não conhece seu oponente tende a falhar.
Porem aquele que conhece a si e a seu inimigo,
Certamente vencerá.
Eu hoje estou vestida de linho branco.
Subo as escadas, vejo móveis antigos
e escolho uma "namoradeira".
Vejo crianças pelo recanto,
ouço músicas.
Me afogo no teu colo-canto;
beijo, sorvo e amo.
Tarde faceira com vista de orquídeas.
Sinto-me inteira!
Me mande presentes, mas não mande flores. Recite poemas de antigos autores! Eu sou o amor o receio e o medo, eu sou alegria movida a canção!
O rio
Uma gota de chuva
A mais, e o ventre grávido
Estremeceu, da terra.
Através de antigos
Sedimentos, rochas
Ignoradas, ouro
Carvão, ferro e mármore
Um fio cristalino
Distante milênios
Partiu fragilmente
Sequioso de espaço
Em busca de luz.
Um rio nasceu.
Idiotas são felizes,
Pois dentro deles,
Amores antigos,
Não geram cicatrizes.
Eu conheci uma idiota assim,
Cheia de um charme ancestral,
Com um sorriso fora do normal,
E que não quis amor vindo de mim.
Tempo passa, passageiro de um trem,
Que foi bem mais além,
Conseguindo nos reunir novamente,
Agora de uma forma diferente,
Enlaçados numa nova amizade.
O problema é que não foi uma amizade qualquer,
Ela roubou minha intimidade,
Se apoderou das minhas vontades,
E descobriu o meu eu de verdade.
Odeio isso, por isso a chamo de ódio,
Porque sei que nem todo o ópio,
Poderiam me livrar dela,
Não, essa relação tão bela,
Vai me perseguir até o inferno,
Porque o que tenho com ela,
Isso sim é eterno.
Mas apesar de tudo isso aí,
Eu tenho um grande medo,
Pois todos meus segredos,
Estão com ela,
A reciproca também é verdade,
Porém é perigoso e sensacional,
Ser dependente de um ser tão anormal.
Tudo porque Júlia Dias,
Não sorri de alegria,
Mas sorri da desgraça dos outros,
...
Isso é mentira,
Mas não duvido nada,
Que um dia, ela dê uma risada,
De uma alma machucada.
Tuns, tunts, tun.
O tempo passa,
E o número nove se tornou um,
Hoje sem me preocupar em ser bossal
Sei que sou o melhor amigo,
E sei que sou o segundo onde ela busca abrigo.
Ela é otária,
É idiota e insuportável,
Às vezes até intragável,
Mas é a única que aceita cair em todas as pegadinhas,
E que sabe que nunca ficará sozinha,
Porque me tem ao seu lado,
Até quando o que fez foi errado.
Eu te odeio, sua otária da minha vida,
E para que essa data não passe despercebida,
Vou te esmurrar e talvez te morder,
Pra te marcar com minha arcada dentária.
Só assim tu vai sempre lembrar,
Que és minha otária,
E Quem é que vai sempre te irritar,
Fazer as coisas ruins passar,
Piadas infames contar,
Só pra te alegrar.
Desculpa a pressa com que penso
nos milímetros marginais do verso
e, como cão farejando antigos mijos,
dissimule o cio enquanto ponho as asas no poema.
Desculpa a obsessão pelo tutano das palavras,
mesmo as bem nascidas e cuidadas
como os seixos mais polidos.
Desculpa a caligrafia e a gramática,
sempre tão dorsais e tão patéticas.
RASTROS DE POEMAS
Revisitando meus escritos Antigos e inglórios Tais quais pergaminhos Encontrei tanta coisa Estranha Até teias de aranha E amarelidão no papel Letras de datilografia Palavras do primórdio Tudo revelando o tempo Passante, passado, passeante De fato tudo passou Eu não sou mais o mesmo Hoje gosto de pão com queijo E veja até de cerveja... Do amanhã não sei nada ainda O que sei apenas é que a poesia mora e sempre vai morar em mim Ela pulsa latente, de forma irreverente, não me deixa ficar ausente E assim eu sigo rente eu e a poesia, de mãos entrelaçadas, deixando um rastro de poemas.
Assim como os antigos achavam que a terra era plana e que o sol girava ao seu redor, não me surpreenderei se o universo for finito.
Não somos mais aquela força dos antigos tempos;
quando movíamos céus e terras pelos nossos ideais,
hoje somos cordeiros cercados em um curral;
Nossos corações heroicos que batiam em um ritmo de tarol;
Hoje enfraquecidos pelas manchas do tempo e os novos falsos valores humanos,
Mas fortes na vontade infinita de lutar;
Na busca de um mundo melhor;
No encontro da Paz tão desejadas;
No olhar de um novo sustentável futuro;
Para isso, o caminho é não se render ao Destino.
Antigos fantasmas....
De sombras da noite...
Em novas formas escuras
Feitas de gritos surdos
Durante a aurora
Mentira aos prantos
De muita vergonha
Solidão sentida nas.....
Falhas que espalham-se
E que encobrem-me o corpo...!!!
Não vale a pena ficar voltando a relacionamentos antigos. È como ler e reler o mesmo livro. Você sabe exatamente como termina.
As vezes, quando vejo filmes antigos, fico imaginando a década de ouro dos anos 30: Homens se vestindo e se portando como homens e não como garotos mal trapilhos; Mulheres em um esplendor de sensualidade natural, sem remendos nem embustes. O que aconteceu? Porque deixamos de ser assim?
Não uso branco
tampouco preto
fui vestido desde tempos antigos
com a tonalidade vermelha
talvez miscigenado,
vagando entre os termos
mas sem nunca me definir
se branco ou preto,
sou apenas a cor solitária
que anda sozinha na noite
deturpando virgindades
e a infância das moças,
sem uma alma gêmea,
residente de outra dimensão
onde amores são unos
e vagam como eu
nestes termos indefinidos,
acatando assim a solidão
vermelha dos dias.
Fiz uma varredura extensa em meu coração, organizei minhas dores, limpei meus antigos amores, tudo isso para você sentir-se bem acomodada.
“Minha vida neste momento é como antigos sedimentos que ficam numa xícara de café e prefiro morrer jovem deixando várias realizações ao invés de apagar todas essas coisas delicadas…”
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