Amigos Antigos
Escrevo hoje , tenho escrito diariamente, mas releio os meus textos antigos, me parecem melhores e um pouco mais incisivos. Talvez eu possua os temas, mas não todos os motivos. Enquanto não defino meus tons de escrita, fixo no exercício contínuo.
aforismo 15
Os antigos mestres da vida eram profundamente identificados
com as potências vivas do cosmos.
A grandeza e o poder da sua dinâmica atividade jaziam em sua profunda interioridade.
Quem compreende, hoje em dia, esses homens?
Eles eram sábios, como barqueiros que cruzam um rio em pleno inverno;
Eram cautelosos, como homens circundados de inimigos;
Eram reservados, como hóspedes que fossem;
Eram amoldáveis, como gelo que se derrete;
Eram autênticos, como o cerne de madeira de lei;
Eram amplos, como vales abertos;
Eram impenetráveis, como águas turvas.
(Tao Te Ching)
Tradução: Huberto Rohden
Para os antigos, a sabedoria é o discernimento que leva à realização da vida humana. Trata-se de uma aprendizagem que provém de várias fontes: experiência individual, experiência dos antepassados e anciãos, e textos religiosos antigos. Graças a uma severa disciplina, a pessoa torna-se capaz de distinguir o momento oportuno para agir.
(nota de rodapé)
....O tempo esqueceu de nós e hoje nos encontramos sozinhos, antigos jovens viris que como eu você foram grandes amantes profissionais nos áureos tempos de quermesse, e isto agora só consta no passado...
Os antigos relacionamento só me ensinou a dar mais valor a liberdade que o amor me proporciona pra viver intensamente um novo relacionamento.
Triste herança
Sinto-me preso a conceitos antigos,
Aos costumes de outras gerações,
A fatos consumados por egoísmo,
Princípios ou simples acomodação...
A sociedade muda, eu não mudo.
Ficam tolerantes as várias mudanças...
Eu torno-me um intransigente no mundo,
Tenho meus princípios como herança.
Será que são os meus medos a aflorar?
Minhas entranhas fazem coisas estranhas,
Levando-me a realidade não aceitar.
O novo vem somente para me assustar.
Faz parte de mim ser assim - O que fazer?
Triste herança. Agora só me resta mudar.
Vejo saudades
Vejo saudades nos antigos
Seus olhos lacrimejam sem parar
Ah, que saudade da terra batida.
Dos campos molhados, cheirando melhor...
Vejo saudades nos antigos
Não conseguem cada sentimento expressar
Pensam, mesmo que mortos, voltarem as suas terras.
Querem descansar desse mundo muito pior...
Vejo saudades nos antigos
Dos tempos que brincavam sem parar
Nas conversas com os vizinhos na taberna
Onde a maldade não pairava, lugar sem dor...
Vejo saudades nos antigos
Desejos de reviverem tudo de novo, mas lá.
As lembranças os levam a lugares impossíveis de voltar
Contudo, deixa marcas tristes no rosto a chorar...
Dois em um
O momento ideal para se casar,
seria como os antigos disseram?
Mas os jovens tem que acreditar
E não buscar o que não contaram.
O momento não é de falar sacanagem
E sim, buscar uma relação saudável.
Acreditar na fórmula dois em um,
Agindo com o seu par de forma amável.
Cada um é a metade de uma laranja,
Chinelo velho para um pé descalço,
Alma gêmeas que se encontram nas ruas.
Mas a vida tem suas controvérsias,
O mundo banaliza tudo o que é mal,
E desmoraliza a família em conversas.
As empresas insistem em utilizar receitas e métodos antigos para problemas novos. Não enxergam que precisam de um arsenal estratégico totalmente novo para sobreviver ao futuro.
QUANDO A SAUDADE VISITA
Bateu a saudade em minha porta
e a deixei entrar!
Ofereci antigos álbuns, lareira acesa
e xícara de chá.
Ofereci à ela, a melhor poltrona pra sentar.
Defumei o ambiente com aroma de lavanda.
De fundo podia-se ouvir
uma clássica música branda...
Acendi velas que estiveram sempre apagadas
e ajeitei as dúzias de almofadas.
Fiquei em silêncio para ouvir o silêncio
que silencioso não dizia nada!
Na estante o vidro do porta-retrato
refletiu em meu olhar.
A saudade levantou-se
para ver o que estava a brilhar...
E não viu brilho algum na foto
que começava a desbotar
e descobriu que o tal brilho
eram minhas lágrimas à rolar!
NÃO DEVIAS
Ao mexer em alguns livros antigos na biblioteca,
Revi mais do que as traças que ali moravam, já
Que achei meus textos, ainda totalmente presos
E sonâmbulos ao nosso contexto, pois traziam a
Insônia, sem parcimônia, na história da memória
Triste do fim que existe em mim, do que vi depois
Que de nós dois partiste e sequer a dor repartiste.
E te confesso que ao reler senti doer, corroer, já
Que em mim segue triste o nosso fim, pois virou
Saudade o que foi de verdade e lembrança sem
Chance de herança sequer na esperança de tudo
O que vivenciamos e covardemente renunciamos,
Quando nossa união virou separação e corremos
Perigo, quando frontalmente nós viramos inimigos.
Eu sei que vais dizer que valeu, que durou o que
Tinha que durar, mas desculpe-me, pois não quis
E nem por merecer fiz, até porque até hoje quero
Entender por que na minha vida chegaste, se não
Era pra afetivo, efetivo ficar, por que terna paixão
Promoveste com tão belo e eterno ritual, se sabias
Que um dia terminaria, por que começaste afinal?
Juro que ainda não compreendo e saibas que me
Alimento das feridas que vou lambendo e que só
Assim, só, vou sobrevivendo, mas não querendo
Jamais, de forma alguma entender e aceitar que
Topaste igualmente nos prejudicar, já que ao me
Separar de ti quem mais amava perdi e perdeste
Quem mais te amaria e que muito mais pretendia!
Guria da Poesia Gaúcha
Dizem os antigos que o sacrifício, no que é Bom Justo e Sereno, é a ação resultante do Amor dos Sábios, Humanos Virtuosos, pela Humanidade que é desperta e que não é desperta.
“Minha vida neste momento é como antigos sedimentos que ficam numa xícara de café e prefiro morrer jovem deixando várias realizações ao invés de apagar todas essas coisas delicadas…”
Em tempos bem antigos, um rei colocou uma pedra enorme no meio de uma estrada. Naquele momento ele se escondeu e ficou observando se alguém tiraria a imensa rocha do caminho. Alguns mercadores e homens muito ricos do reino passaram por ali e simplesmente deram a volta pela pedra. Alguns até esbravejaram contra o rei dizendo que ele não mantia as estradas limpas, mas nenhum deles tentou se quer rem
over a pedra dali.
De repente, passa um camponês com uma boa carga de vegetais. Ao se aproximar da imensa rocha, ele pôs de lado a sua carga e tentou remover a rocha dali. Após muita força e suor, ele finalmente, com muito jeito, conseguiu mover a pedra para o lado da estrada. Ele voltou a pegar a sua carga de vegetais mas notou que havia uma bolsa no local onde estava a pedra. Foi até ela e viu que a bolsa continha muitas moedas de ouro, e um bilhete escrito pelo rei que dizia:
"Todo obstáculo contém uma oportunidade para melhorarmos nossa condição..."
Pessoas sinceras são raras, feito palavras ditas ao vento pelos “antigos” e cumpridas. Pessoas falsas são abundantes, feito o lixo tóxico de um laboratório. Não servem pra nada, apenas são pessoas, pessoas “vagas”, pessoas envenenadas...
Mal sabe a ignorância dos ateus que tudo que eles conhecem na ciência humana provém de antigos estudos esotéricos que traduziram Deus em números, criando a matemática, a química, a física e todos os seus respectivos desdobramentos. Ciência Humana e Ciência Divina nunca se separaram, são faces da mesma moeda, o problema é que têm ignorantes que só conseguem ver o valor de um lado e outros que só conseguem ver o outro lado. As mentes mais brilhantes na humanidade são as que conseguem contemplar o valor desta moeda por inteiro, sem que uma face anule a outra. Fanatismo é um atraso, venha de ateu ou de religioso.
Livre-se dos velhos amores e das saudades de antigos relacionamentos, pois no leito conjugal não pode haver
lembranças ou comparações, ocupando o mesmo espaço.