Amigo Palhaço
Nas coisas erradas, no Brasil, que combato...
Me sinto um palhaço!
Nas coisas certas, pelas quais eu luto...
Pressinto que renasço!
Pedro Marcos
TROFEU NARIZ DE PALHAÇO
Em alguns momentos, não em todos,
temos uma forte tendência de acreditar em tudo,
principalmente no grande vilão dos relacionamentos, o amor.
Essa tendência, normalmente nos leva a ficar vulneráveis,
e a acreditar em tudo que nos é falado, principalmente,
se o discurso parte de quem nos é caro.
Salta os olhos então, como se estivesse diante do grande público
dentro do picadeiro, encantado, com a graça
e inocência do palhaço, e por que não dizer
para os mais críticos, aqueles que vão no dever
de acompanhar, a idiotice estampada
naquela cara colorida, o riso constante de quem está feliz.
A roupa cheia de laçarotes estapafúrdios
com cheiro de suor de tantas apresentações consecutivas.
Cabe a esses que acreditam demasiadamente,
Utilizar como troféu na ponta do nariz
a grande bola vermelha, que lhe dá um quê de
bobo da corte, disposto a alegrar a plateia que o cerca.
Sim, é apenas mais uma etapa do grande espetáculo,
e novamente, pronto pra ser motivo de chacota
se veste mais uma vez para o show de horrores.
Acredito, sem sombra de duvida, que as pessoas mais
infelizes do mundo são os palhaços, que de forma
instintiva, desesperam-se na intenção de fazer feliz.
E depois do show, com as próprias lágrimas fazem
escorrer a maquiagem espessa, pra então cair em si,
e descobrir que a vida não tem nada de engraçada.
Valentina Fraga
Valentina!!!
Em alguns momentos, não em todos
Temos o dever e não o direito de acreditar
Em tudo o que as pessoas nos falam
E principalmente as pessoas de relevância.
Essas pessoas são as que nos fazem
Ao longo da vida entendermos
Os sentimentos como um grande
Picadeira e na verdade um verdadeiro show.
Não devemos atribuir ao amor tudo aquilo
Que o cerca e o que carrega consigo
Em sua intensidade, seja
A tristeza por detrás do
Vulgo palhaço feliz,
Seja a solidão em uma apresentação
Dramática de mímica de alguém que
Sozinho se expressa.
Seja na doma das feras do ciúme
Na doma da intolerância,
Da possessividade, do descontrole.
Seja no malabarismo dos passos
Em corda bamba para com responsabilidade
Não ferirmos a quem entregamos sentimento.
Seja como mágicos que entre os dedos
Fazem diabruras e nunca desconfiamos
Como conseguem tal efeito e hipnotismo
O que importa de verdade é que nesse
Picadeiro da vida, nós somos os
Donos do circo e ali se apresentam
Os shows que permitirmos.
Prefiro ser qualquer um dos acima,
Inclusive o palhaço, só não quero
Me divertir ou chorar como expectador
E não fazer nunca parte do show
Que o amor proporciona.
Armando Moro
O Palhaço
Não sei se coincidência ou determinação do sagrado, sei que dia 12 de outubro um feriado, foi o dia que nasci e no meu processo de desenvolvimento percebi, tenho a necessidade de ser desejado , querido e aplaudido, por essa razão, ao entrar no palco da vida, passei a viver no afã de proporcionar alegrias com aqueles nas quais me relaciono , e todas as vezes que subo no picadeiro (passo pela vida de alguém )e não consigo tirar sorrisos de seus rostos, estar ali já não faz mas sentido. O termo palhaço nos faz lembrar de risos , portanto o palhaço não nasceu pra ser antagonista , coadjuvante ou um mero figurante , mas nasceu pra assumir o protagonismo da historia. Estar na vida de alguém e não ser promotor de alegria não é uma atitude inerente ao palhaço, por isso é melhor fechar a cortina, levantar as tendas e armar seu picadeiro em outro lugar.
####Que tenhamos a coragem do palhaço###
Quão bela é a triste sina do palhaço, pois mesmo com uma lágrima a lhe escorrer pelo rosto, é capaz de levar um sorriso aos lábios de uma criança.
O Palhaço
EU SOU SÓ UM PALHAÇO
PRECISANDO DE UM ABRACO
PRA CURAR UMA DOR
QUE.A.VIDA ME COLOCOU
EU SOU SÓ UM PALHAÇO QUE
DURANTE OS ANOS, QUE SE PASSARAM
NÃO DESISTIU DE AMAR
AS LEMBRANÇAS QUE AINDA TENHO
VIVEM EM RECORDAÇÕES,
AH SAUDADES DE UM TEMPO
QUE.EU.ERA.FELIZ
EU ERA SÓ UM MENINO E POR MUITAS COISAS PASSEI
MUITAS HUMILHAÇÃO MAS NÃO DESANIMEI
TRANSFORMEI MINHA DOR EM ARTE
SEMPRE COM.UM SORRISO E UM ALTO E BOM ASTRAL
PARA CONTAGIAR A QUEM DELE PRECISA PARA SE ALEGRAR E ACREDITAR
QUE TUDO TEM UM BOM FINAL
SOU UM MERO PALHAÇO EM QUE ME TRANSFORMEI
E HOJE ESCONDO A DOR QUE UM DIA VOCÊ ME CAUSOU
ATRAVÉS DE TROPEÇOS E PALHAÇADAS AQUELA DOR E ESQUECIDA
QUANDO EU OUÇO ESSAS RISADAS,QUE ME FAZ BEM MUITO BEM
ME ENTREGUEI A ARTE PARA CURAR UM.CORAÇÃO FERIDO.
HOJE ME SINTO EM PAZ PORQUE A CADA SORRISO TIRADO.
MINHA ALMA SE SATISFAZ
EU.SOU UM.MENINO PALHAÇO
ESCONDIDO NOS TRACOS DESSAS CORES DE DOR
EU SOU UM MENINO ATREVIDO,QUE A VIDA ENSINOU
A SONHAR
A diferença entre, a vida do circo e o circo da vida é:
Na vida do circo, o palhaço ganha a vida com as risadas das pessoas, já no circo da vida, as pessoas ganham risadas na vida do palhaço!
As redes sociais transformaram-se em círculos onde cada ‘palhaço’ se empenha em manter viva a ilusão de uma vida perfeita para a plateia.
Quando um palhaço se muda para um palácio, ele não se torna rei, o palácio é que se torna um circo.
O palhaço
é um certo moço,
que vive em meio ao alvoroço.
*
Muitas vezes esconde suas tristezas
e tribulações no bolso
do seu sofrido coração 💓
*
Apenas,
com uma doce intenção,
a de alegrar a vida das pessoas
que, são vítimas deste mundo cão.
***
😅
Enquanto o brasileiro não deixar de se comportar como um palhaço aqueles que estimulam este comportamento jamais deixarão de oferecer-lhe um picadeiro e o Brasil permanecerá sendo um grande circo.
No circo da vida, tem dias que o palhaço chora.
Naquela noite fria, as luzes do Circo Solitário brilhavam intensamente, mas a atmosfera estava estranhamente sombria. Felipe, o palhaço, sempre fazia a plateia rir, mas seu sorriso era uma máscara para a tristeza que escondia.
Naquela noite, algo estava diferente. Enquanto se maquiava, Felipe encontrou uma carta misteriosa em seu camarim. "Encontre-me após o espetáculo, ou a verdade será revelada," dizia o bilhete, assinado apenas com um enigmático "A".
Durante a apresentação, a tensão aumentava. Felipe olhava discretamente para o público, procurando por algum sinal do autor da carta. Seus números, normalmente cheios de alegria, tinham um peso diferente. As risadas ecoavam vazias em seus ouvidos.
Após o show, Felipe saiu pelo portão dos fundos e caminhou até o velho carrossel abandonado, onde a carta instruíra. Lá, no meio das sombras, uma figura encapuzada aguardava. "Quem é você?" perguntou Felipe, o coração acelerado.
"Você esqueceu de mim, Felipe?" disse a voz sombria. Quando o capuz caiu, Felipe reconheceu Clara, a trapezista que desaparecera misteriosamente anos atrás. "Você me deixou para morrer naquele acidente. Todos pensam que foi uma tragédia, mas eu sei a verdade."
O pânico tomou conta de Felipe. "Clara, eu... eu pensei que você estava morta! Foi um acidente, eu juro!"
Clara riu amargamente. "Você achou que poderia seguir em frente e esconder seus segredos. Mas o circo da vida não esquece, Felipe. Agora, você vai pagar."
De repente, as luzes do carrossel acenderam, girando em um ritmo frenético. Felipe tentou fugir, mas Clara o puxou para dentro, onde as lembranças do passado o assombravam. As risadas agora eram gritos, os aplausos, ecos de dor.
Naquela noite, o circo descobriu um novo mistério: o palhaço desaparecera, deixando apenas sua maquiagem manchada de lágrimas no velho carrossel. A vingança de Clara se completara, e no circo da vida, o palhaço finalmente chorara.
Palhaço é alegia,
É a alma da plateia,
Palhaço é filosofia,
Ele também é ideia.
O circo sem o palhaço,
É lobo sem alcateia.
Gélson Pessoa
Santo Antônio do Salto da Onça RN
..."Por mais engraçado que ele seja, um palhaço não faz rir um circo onde as cadeiras estão vazias." ... Ricardo Fischer
É arte o palhaço pintar a cara e esquecer a dor, fazendo sorrir quem senta na arquibancada, quem é o seu seu espectador.
É arte ser malabarista, se equilibrar na corda bamba.
É arte interpretar no palco do teatro da vida.
É arte a composição da música, da poesia escrita em palavras, em gestos e em cor.
O artista é quem olha a vida com olhos pintados de amor.
Nildinha Freitas