Amigo Leal
Encare a vida de frente. Sem falsos testemunhos, sem máscaras, sem bajular. Não se camufle atrás de uma falsa fragilidade para enganar os outros. Tiro o chapéu, para as pessoas verdadeiras, para as que fazem o bem sem esperas, que doam-se sem trocas, que cuidam de suas vidas sem intrigas, calúnias e falsidades. Infelizes são as pessoas que vivem num mundo de mentiras, intrigas, que se sentem fortes falando do outro. Tiro o chapéu para quem valoriza as ofertas, aos humildes de coração, para quem fala o que sente sem agressividade, para quem não mente e nem omite os fatos, para quem trabalha com dignidade. Tiro chapéu, para a alegria verdadeira, para “gentes” verdadeiras e felizes por serem do bem. Tiro meu chapéu e me uno às pessoas do bem. Do bem querer, do bem viver, do bem amar!
Perdoe Minha Fúria...
Sou um homem calmo,
Tranquilo, ponderado.
Porém, eventualmente,
Tenho meus arroubos.
Não êxtase, mas fúria.
O animal sem controle
Me domina, aos gritos.
A razão, enfim, some...
E sob mercê da besta,
Ajo como tal, um tolo.
Faço tantas besteiras...
E quando a verve baixa,
Lamento... E tal criança
Arteira, murmuro: perdão?
Tá tudo bem?
Estou cansando de ser "bonzinho"...
Enquanto os "espertos" se fartam e abusam...
Tá na hora de chutar alguns baldes...
Nada impede mariana de achar a vida um grande circo!
As coisas acontecem, independente do que ela planejou!
Os sonhos e as metas, acabam virando poeira de estrelas!
Mais ainda continua tentando, o que todos tentam; mesmo que nada leve a lugar nenhum!
Mariana, nunca desanima, segue em busca de nada, mais na verdade quer tudo! Quer encontrar apenas uma razão para tudo que acontece, com todos a toda hora!
No sobrenatural ela encontra algumas curiosidades e revelações, tenta juntar tudo e criar alguma coisa, que faça entender, a grande besteira da vida!
Ontem ela teve insônia, pensou e repensou sua vida, um emaranhamento de situações conturbadas e cheia de repetições desnecessárias que a faz perder o humor e a vontade viver!
Será que a culpa é toda dela? Ela não colaborou com a situação e por isso tudo ficou como está!
Buscando suas respostas ela se acalma, tomando chá de hortelã, talvez as coisas devessem estar com ela, ou sem ela, nunca saberá ao certo, a verdade é que existe um vazio e uma vontade de saber, porque tudo ficou como como ficou, coisas sem respostas, são coisas sem desfechos, gera ansiedade e incertezas, com uma única e real grandeza de pensar e sentir, apenas isso! - Na verdade ela queria gritar, berrar aos quatro cantos do mundo o tamanho da sua decepção perante seus dias vividos!
Mariana morreu, deixou de sonhar, apenas se deixa vagar na imensidão de tudo, se encontrando apenas dentro dela mesma, ouvindo seus gemidos e sussurros, que vem das profundezas de lugar algum, mais que ecoa por todo universo, fazendo barulho e movendo tudo! Encontrando todos os que passaram por seu caminho, fazendo bem ou mal! Que fizeram ela feliz ou infeliz, mais que deixaram marcas e manchas em todo seu ser, agora ela busca tudo, trabalhando cada energia e devolvendo a cada um sua marca viva, de energia eterna!
Bom dia, dia.
Ao abrir a porta,
O vento entrou sem rodeios,
Varrendo o que ainda restava da vida morta.
Capoeira, a Luta-Dança...
Chuveiro aberto, quente.
Porta aberta, segurança.
E o pequenino cantando.
Minha cadeira balança...
"Capoeira-a, capoeira-e"...
Vejo o corpinho gordinho.
Move bracinhos e cabeça.
"Que eu quero aprendê!".
Lembro da apresentação.
Ouço até os berimbaus...
"...com a voz no coração!".
"Eu vim aqui foi pra jogar".
Até minha criança já sabe,
Que a vida é lutar e amar...
Momento Único...
Chegou em casa...
Cansado do futebol.
Deitou em meu colo,
Comentando os gols.
Enquanto tagarelava,
Passei a te observar,
Traço por traço, cada
Sutil detalhe, nuances.
Me enxerguei em você,
Querido filho... As dores
Da vida foram sumindo...
Deus, como eu te amo!
E, acima dos "horrores",
Vivo por este momento...
Parque de Diversão...
Quando a caravana
Do parque cruzava a
Rua de paralelepípedos,
A alegria me preenchia.
Corria até a montagem
Das máquinas e barracas.
E meus olhos luziam mais
Que as luzes dos painéis.
Quando abriam os portões,
O faziam em meu coração.
E eu voava parque adentro.
Maçã doce, algodão do amor.
Brincava, e cantava, e sorria.
Que saudade daqueles dias...!
Meu Deus, Vou Morrer...
Trabalho com a morte
Dia após dia, "sempre".
Todos os dias vejo uma
Vida deixar este mundo.
Apesar desta "vivência",
Talvez pela louca rotina,
Talvez pela luta pela vida,
Não percebo minha finitude.
Quero dizer, não percebo
Que também vou morrer...
Ou melhor, quase esqueço.
E quando então lembro que
"Meu Deus, vou morrer...",
Iluminado, sinto: "Sou vivo!"
Criança Linda
Alegre e travessa
De bem com a vida
Em cada gesto
Sempre uma surpresa
Que nem uma flor
Seu cheiro exala
Da primavera
As cores reflete
Só ternura é sua fala
Como um passarinho
Que voa feliz
Você leva a vida
Sem se preocupar
Só precisa de um cântico
Para te ninar
Criança tão pura
Maldade não há em ti
Herança divina
Não tem amargura
Seu coração sempre ri
Te amo, menina
Desde que te vi
Tão pequenina
Antes de nascer
Num sonho tão lindo
Em que descobri
Que você estava pra vir
Ah... eu amooOoo gente que abraça. Gente que me abraça de verdade, aquele abraço forte, gostoso, apertado. Abraço com vontade de esmagar. Todos os dias sou presenteada com um desses abraços: forte, gostoso, sincero, seguro e sensível.
A vida é uma sequência de acasos bons e maus. Às vezes a sequência não tem razão, mas é preciso encará-la de frente, enchendo-se de coragem, de enfrentar os medos, os desfalecimentos da alma, as apunhaladas da vida. Noutras sequências, quando você menos espera a vida te surpreende com pequenos gestos e atitudes que fazem a diferença. Sequências e consequências? Temos todos os dias, ninguém é diferente! Mas faço o possível para não deixar consequências negativas e ser a sequência do bem viver!